Após anúncios de ‘Mulan’ e de número de assinantes, ações da Disney saltam 9% Após anúncios de ‘Mulan’ e de número de assinantes, ações da Disney saltam 9%

Após anúncios de ‘Mulan’ e de número de assinantes, ações da Disney saltam 9%

Reunião de acionistas surpreendeu com decisão de lançar ‘Mulan’ diretamente no Disney+ e com os mais de 60 milhões de assinantes da plataforma

Matheus Mans   |  
5 de agosto de 2020 20:56

Na última terça-feira, 4, a Disney fez dois anúncios importantes. Primeiramente, confirmou que o live-action ‘Mulan’ seria lançado diretamente no serviço de streaming Disney+. Depois, divulgou que a plataforma já bateu os 60 milhões de assinantes. O resultado dessas novidades veio nesta quarta, 5, com um salto na valorização da empresa.

Segundo dados consolidados do mercado, as ações da Disney subiram 9%. Com isso, o valor de mercado da empresa de entretenimento aumentou em US$ 21 bilhões de um dia para o outro, chegando a US$ 234 bilhões. O preço de cada ação fechou US$ 10 mais caro em relação ao dia anterior: foi de US$ 117,42 para US$ 127,61. Maior valor desde o início da pandemia de covid-19.

Anúncio de ‘Mulan’ no Disney+ ajudou a apaziguar os ânimos do mercado (Crédito: Divulgação/Disney)

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Assim, este crescimento surpreendente ajudou a Disney a compensar a queda de 42% dos papeis da empresa no último trimestre. Afinal, por conta da pandemia do novo coronavírus, a empresa se viu obrigada a fechar a porta de seus parques — o que reduziu, drasticamente, os ganhos com licenciamentos — e impediu que a empresa lançasse filmes nos cinemas.

Causas da valorização da Disney

O Disney+ é o principal responsável pelo salto nas ações da empresa. Afinal, com resultados ruins por conta da pandemia do coronavírus, a plataforma de streaming surpreendeu. Antes de tudo, por conta da decisão de executivos da empresa em lançar ‘Mulan’ — que estava previsto para os cinemas — diretamente na plataforma de streaming por US$ 29,99.

Bons resultados do Disney+ ajudaram a empresa a se recuperar durante pandemia do novo coronavírus (Crédito: Divulgação/Disney)

Depois, pelo anúncio de que o Disney+ bateu 60 milhões de assinantes em todo o mundo. Ainda que continue abaixo da Netflix e do Amazon Prime Video, o serviço de streaming conseguiu bater uma meta de cinco anos em apenas oito meses. Além disso, até 2021, a empresa do Mickey Mouse deverá lançar a plataforma em outros países, ampliando os números.

No Brasil, a previsão é de que o serviço de streaming da Disney fique disponível junto com o restante da América Latina, já em novembro.