Na semana passada, a Universal Pictures e a rede de cinemas AMC fecharam um acordo inédito para distribuição de filmes em video on demand nos Estados Unidos. A mudança será na janela de exibição nos cinemas, que passaria de 90 dias para apenas 17.
A notícia causou um impacto na indústria do entretenimento e foi pauta da reunião trimestral de investidores com o CEO da Cinemark, Mark Zoradi. Segundo o Hollywood Reporter, o executivo disse que não está em seus planos fazer o mesmo acordo.
“Nós acreditamos que a janela de lançamentos no cinemas é extremamente importante”, disse ele. “Embora tenhamos declarado publicamente que estamos dispostos a ter conversas com nossos parceiros de estúdio para evoluir com eles, estamos cientes de que uma janela de lançamento tão curta possa ter um impacto desfavorável no desempenho no meio para o final da vida útil do filme”, completou.
O executivo se refere aos momentos futuros na vida do filme – na visão dele, uma presença curta nos cinemas no começo dessa exploração do longa diminuiria o interesse/vendas do título um, dois ou até mais anos após o lançamento. Afinal, ser “sucesso” de bilheteria é um dos argumentos de venda de um filme na TV paga e aberta, por exemplo, entre outros pontos.Publicidade
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