‘Velozes e Furiosos’: Ranking das cenas mais insanas da saga ‘Velozes e Furiosos’: Ranking das cenas mais insanas da saga

‘Velozes e Furiosos’: Ranking das cenas mais insanas da saga

A saga ‘Velozes e Furiosos’ é conhecida por suas cenas de carros tão malucas que beiram o insano

Lalo Ortega   |  
10 de maio de 2023 16:21
- Atualizado em 23 de maio de 2023 17:22

Seria difícil argumentar que os filmes de Velozes e Furiosos valem a pena por suas histórias ricas e complexas. Também não diríamos que o apelo está na longa lista de vilões. Todos sabemos que o encanto está nas cenas de ação, especialmente as que envolvem carros. E quanto mais insanas, melhor.

A saga, que começou no mundo das corridas clandestinas, levou seus personagens a situações cada vez mais perigosas e alucinantes em sua transição para o espionagem internacional, desafiando as leis da física e qualquer lógica com suas acrobacias.

Com cada lançamento, a vara foi elevada cada vez mais alto, chegando ao espaço (literalmente). Por isso, fizemos um ranking das cenas mais insanas em Velozes e Furiosos. Spoilers de toda a saga a seguir.

As cenas mais insanas de Velozes e Furiosos

14. A corrida final (Velozes e Furiosos)

Antes que Dom Toretto (Vin Diesel) e sua “família” embarcassem em missões contra mercenários profissionais e ciberterroristas, eles tiveram seus humildes inícios como corredores em corridas de rua. Nada de helicópteros, submarinos e tanques aqui: apenas a rua, os pilotos e seus carros tunados.

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No primeiro filme, após tudo o que aconteceu, Dom e Brian O’Conner (Paul Walker) têm uma última corrida enquanto um trem se aproxima para fechar o caminho deles. Ainda é uma cena emocionante e dramática, uma das melhores nas raízes mais realistas da saga.

O insano está no fato de que Dom, depois de escapar do trem, mesmo assim colide com um caminhão e sai praticamente ileso. Este último parece se tornar uma tradição mesmo em cenas de crescente insanidade.

13. A perseguição em Tóquio (Velozes e Furiosos 3: Desafio em Tóquio)

O terceiro episódio da saga (que, cronologicamente, na verdade é o sexto) é um dos mais distintos por várias razões, desde focar em personagens totalmente novos até o ênfase na técnica de drifting para as corridas.

Essa última ideia é levada até o limite em uma perseguição com o vilão Takashi (Brian Tee). Nossos heróis tentam escapar pelas movimentadas ruas de Tóquio, milagrosamente, sem machucar ninguém. Nem mesmo na famosa intersecção de Shibuya, uma das mais movimentadas do mundo.

Esta também é uma das cenas mais insanas de Velozes e Furiosos, retroativamente falando. A perseguição termina com a suposta morte de Han (Sung Kang), que pela mágica da retrocontinuidade, na verdade é assassinado por Deckard Shaw (Jason Statham). Mas, em uma reviravolta típica de telenovela, Han apenas fingiu sua morte.

12. Dom vs. Shaw (Velozes e Furiosos 7)

O primeiro encontro entre Dom Toretto e Deckard Shaw, além de desafiar as leis da física (ambos colidem seus carros de frente e saem ilesos), vem acompanhado de uma autodepreciação. Apontando uma arma para Toretto, Shaw, um assassino profissional, ri dele por pensar que seria uma “briga de rua”.

No clímax de Velozes e Furiosos 7, o par volta a se enfrentar, precisamente, em uma briga de rua. Depois de permanecerem de pé e quase intactos mesmo após golpes sérios, Mose Jakande (Djimon Hounsou) tenta matar Dom disparando um míssil de seu helicóptero. O impacto racha o chão sob os pés dos lutadores.

E então, em uma das piores metáforas já levadas à tela, Toretto declara a vitória. “A coisa sobre brigas de rua é que a rua sempre vence”, diz antes de dar uma pisada e fazer a rua desmoronar sob seus pés. Entenderam? Porque a rua é o que venceu Shaw?

11. A corrida em Cuba (Velozes e Furiosos 8)

Embora a família de Toretto se envolva com ameaças internacionais cada vez mais perigosas a partir do quinto filme, um dos episódios posteriores da saga, o oitavo, tem um breve retorno às raízes.

Em lua de mel em Havana, Cuba, Toretto desafia um agiota para uma corrida para proteger seu primo, Fernando. O par compete em carros antigos, mas o oponente de Dom trapaceia. Com seu Chevrolet Fleetline incendiado e caindo aos pedaços, nosso herói de qualquer forma consegue cruzar a linha de chegada de ré.

Uma demonstração do que Toretto sempre diz: não importa o carro, mas sim o homem que o dirige. O que não faz sentido algum quando seu carro praticamente não existe, a menos que você esteja no mundo de Velozes e Furiosos.

10. O roubo do trem (Velozes e Furiosos 5 – Operação Rio)

O icônico quinto filme foi o ponto de virada que iniciou a transformação de Dom e companhia, de bandidos e corredores a super-heróis. Há algo poético, até mesmo, na transição de uma das maiores franquias do cinema começar com sua singular reinterpretação de um assalto a um trem: usando carros para roubar carros.

A cena fica mais insana a cada segundo, terminando com Brian fazendo um salto impossível para o carro de Dom. Mas isso não é o fim, já que a dupla sobrevive a um salto de um penhasco que faria Tom Cruise corar de vergonha.

9. O resgate de Ramsey (Velozes e Furiosos 7)

A sétima parte é talvez a mais insana de toda a saga. Em um filme repleto de cenas absurdas após outra, essa sequência inteira é a que melhor encapsula a essência da saga: acrobacias próprias do Hot Wheels, muita gasolina e testosterona, e cenários tão inverossímeis quanto divertidos.

Ignoremos o fato de que esta sequência com Dom e companhia se jogando com seus carros de um avião (algo que foi real, aliás), para aterrissar com paraquedas e enfrentar um comboio paramilitar para salvar a hacker Ramsey (Nathalie Emmanuel). Ou que termina com Toretto e Ramsey se jogando de um penhasco e vivendo para contar a história.

O interessante é o que acontece na metade. Brian consegue alcançar o comboio para enfrentar, sozinho, todos os seus ocupantes. De alguma forma, ele sobrevive a uma luta com Tony Jaa, um dos melhores artistas marciais do cinema do século XXI, escapa do comboio antes de cair no vazio e aterrissa no carro de Letty (Michelle Rodriguez). Tão insano quanto é, também é uma das cenas mais emocionantes e bem dirigidas de toda a franquia.

8. Helicóptero vs. Bíceps

Um breve momento que acontece no clímax do primeiro (e até agora, único) spin-off da saga Hobbs e Shaw. Isso também exalta o conceito de masculinidade insano que predomina na saga.

No confronto final contra o super soldado Brixton Lore (Idris Elba), Luke Hobbs (Dwayne Johnson) e Deckard Shaw (Statham) decidem levar a luta para Samoa e enfrentar o exército tecnologicamente avançado do vilão com armas antigas e táticas de guerrilha. Isso inclui derrubar o helicóptero dele com correntes e uma fileira de carros.

Exceto que o helicóptero quase se liberta. O que o impede é Dwayne Johnson, com uma força de vontade apenas superada por seus músculos enormes, que fazem uma ponte entre a caminhonete e a corrente que segura a aeronave.

7. O balanço

Neste ponto, a franquia já havia abraçado completamente sua insanidade. A grande pergunta para o nono filme era o quão longe eles levariam.

A resposta vem cedo em Velozes e Furiosos 9. Depois de investigar o pouso forçado de Mr. Nobody (Kurt Russell) na América Central, a família precisa escapar de uma equipe armada liderada por Luke Toretto (John Cena), o irmão do protagonista. Exceto que a rota de fuga de Dom e Letty é destruída quando seus companheiros cruzam uma ponte suspensa frágil.

O que Dom faz? Ele pisa no acelerador e aposta tudo o que tem para conseguir agarrar o cabo da ponte na roda do seu carro. Ele consegue, e o casal balança com o carro por um desfiladeiro para escapar dos seus inimigos. Qualquer coisa.

6. Charger vs. Submarino

Em Velozes e Furiosos 8, a missão mais perigosa da equipe (até este ponto, pelo menos) culmina em uma corrida de carros sobre o gelo, perseguidos por um submarino militar.

Depois de ter sido chantageado para trabalhar contra sua família, Dom finalmente se vinga e se une novamente à sua equipe. Quando Cipher (Charlize Theron) ordena sua destruição com um míssil guiado por calor, Toretto decide separar-se do grupo e atraí-lo para si.

Um par de manobras insanas depois, e nosso herói não apenas consegue evitar o míssil, mas consegue guiá-lo até o submarino para destruí-lo em uma enorme explosão. Naturalmente, graças ao poder da família, ele sai ileso.

5. A Barragem (Velozes e Furiosos 10)

Para ser claro, toda a perseguição climática de Velozes e Furiosos 10 é um hino apoteótico ao excesso mais ridículo da saga, então vale a pena resgatar a sequência completa.

A última parte do clímax começa quando Dante Reyes (Jason Momoa) consegue capturar o filho de Dom, Brian (Leo Abelo Perry). Em uma perseguição que parece não ter esperança, o Charger de Toretto é alvo de arpões por dois helicópteros. Isso não é suficiente para dobrar o poder do nitro e da fé, e ambas as aeronaves caem diante da força de vontade de Toretto.

Após resgatar seu filho em um drift em alta velocidade, Toretto consegue escapar até o ponto de encontro em uma barragem, mas, em outra reviravolta inesperada, tudo foi uma armadilha de Dante. Preso entre dois caminhões carregados de explosivos, Dom não tem escolha senão dirigir barragem abaixo, desafiando a gravidade para se salvar sem um arranhão.

Este é só o começo da loucura (Crédito: Universal Pictures)

4. Carros no Espaço

Com cada nova entrega, a saga Velozes e Furiosos tem se caracterizado por cenas cada vez mais espetaculares e insanas. Se na quinta tinha um cofre, na sexta precisavam de um tanque e um avião. Na oitava, foi um submarino. Para onde iria o nono filme?

Entre piadas e brincadeiras, fãs e detratores diziam que só faltava a última fronteira: o espaço. E a franquia, abraçando sua própria insanidade, não decepcionou. A trama já não faz muito sentido nesse ponto: Tej (Ludacris) e Roman (Tyrese Gibson) precisam ir para o espaço para derrubar um satélite.

E por que invadir uma nave espacial ou um avião militar se você pode colocar foguetes em um carro?

3. “Carros não voam”

A cena mais emblemática de Velozes e Furiosos 7 vê a equipe se infiltrando em uma festa exclusiva em Abu Dhabi para encontrar um artefato que, por conveniência do roteiro, está alojado em um carro de 3,4 milhões de dólares.

Claro, a missão não sai como planejado, então Dom e Brian devem pegar o carro e escapar. Exceto que ele não tem freios. Com as janelas como única saída, Toretto acelera e faz um salto impossível de um arranha-céu para outro. E porque é Toretto e nada pode detê-lo, ele desafia a morte mais uma vez para um segundo salto.

2. Dom salva Letty

Uma das reviravoltas mais dramáticas em toda a saga Velozes e Furiosos é a morte de Letty no início do quarto filme, que se revela uma farsa no sexto. Letty está viva, mas amnésica, e agora trabalha para o mercenário Owen Shaw (Luke Evans). Ela não reconhece mais Toretto, mas sabe que teve alguma conexão com ele.

Coisas acontecem, chegamos ao clímax, Shaw libera um tanque militar contra civis inocentes em uma estrada, quebrando inúmeras leis internacionais. O grupo consegue detê-lo com um cabo, mas no processo de tentar libertar o tanque, Letty é arremessada pelo ar. Em um ato de heroísmo descomunal, Toretto bate seu carro para voar, pegá-la no ar, cair em outro carro e sair andando.

A cereja do bolo: essa improbabilidade é atribuída à fé.

1. O roubo do cofre no Rio

Essa é a cena mais espetacular ou insana de Velozes e Furiosos? Não. Mas se o quinto filme marcou o momento em que os personagens se tornaram super-heróis, essa transformação foi consolidada pelo clímax.

Toretto e sua equipe fazem o impossível: roubar a fortuna de Hernán Reyes (Joaquim de Almeida) não de um cofre, mas arrancando o próprio cofre de uma estação de polícia. Enganos, acrobacias impossíveis e uma enorme destruição separam a família de poder comprar a vida dos seus sonhos em liberdade.

Esta é a cena mais espetacular do que facilmente é o melhor filme de toda a saga. O mesmo que consagra Vin Diesel e companhia como verdadeiros super-heróis atrás do volante e que deu à franquia sua direção definitiva. O mais incrível é que foi realizado com efeitos práticos.

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