Trailer
Sinopse
Numa rua de Paris, um estranho parece reconhecer em Joachim um soldado que morreu na Bósnia em 21 de agosto de 1983. Porém, 21 de agosto de 1983 é o mesmo dia do nascimento de Joachim! Intrigado com a possibilidade de ser a reencarnação desse homem, ele decide partir para Sarajevo com as suas amigas Alice e Virginie. Nesse país assombrado pelos fantasmas da guerra, eles se lançam de corpo e alma nos passos da vida anterior de Joachim.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
A diretora Aude Léa Rapin escolheu o estilo de filmagem "found-footage" (ou Filmagem Encontrada) para seu primeiro longa-metragem. Essa escolha foi ousada, já que era muito utilizada nos anos 1980 especificamente para filmes de terror. ‘A Bruxa de Blair’ e ‘Cloverfield’ são exemplos disso -- produções que parecem documentários feitos em primeira pessoa, com técnica de câmera de tremulação ou feitas pelos próprios atores. ‘Heroes Don't Die’ mostra que não são só longas de terror que funcionam bem com esse estilo, ao tratar de uma história de amizade e com atuações bastante realistas. Amor, morte e luto também são temas subjacentes da narrativa e que foram bem colocados no desenvolvimento do roteiro. Por conta disso, é muito fácil se envolver com a trama.

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As nossas sugestões
Onde assistir?
Indisponível nos cinemas
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Drama

Geez & Ann
Gostou da trilogia ‘Para Todos Garotos que já Amei’? Então você também pode gostar dessa comédia romântica da Indonésia. ‘Geez & Ann’ tem a mesma pegada das produções românticas de Bollywood - como é popularmente conhecido o cinema indiano - e é a adaptação de um livro homônimo. O filme é bonito, com lindíssimas locações, tem boas atuações e a música é uma parte essencial, assim como nos longas da Índia.

O Muro
É muito fácil assistir a um filme que fale sobre problemas sociais e taxar como necessário. Certos assuntos quando discutidos na sétima arte ganham um peso maior e estamos inclinados a ver importância nisso - e com razão. ‘O Muro’ é uma dessas produções que não apenas tentam mostrar o mundo que como ele, mas que realmente se tornam essenciais para o cinema por expor isso de um jeito delicado. De fato, estamos falando de um longa-metragem indispensável. A diretora Genevieve Anderson conseguiu construir uma narrativa forte, bonita e que trata de questões como imigração, fronteiras, pobreza, militarização, doenças mentais de uma forma muito humana. Longe de querer dar palco para crueldade, Anderson trouxe muita gentileza, nos fazendo crer que a humanidade ainda tenha salvação.

O Auto da Boa Mentira
Mente criativa por trás de ‘O Auto da Compadecida’, Ariano Suassuna foi (e é!) uma das mentes mais criativas da literatura e do teatro no Brasil. A facilidade que tinha para entrar em temas populares nordestinos fazia com que o Brasil ganhasse mais cores, mais força, mais verdade. E ‘O Auto da Boa Mentira’ comprova ainda mais essa habilidade de Suassuna, principalmente pelo poder multimídia de suas histórias. Aqui, acompanhamos cinco pequenas esquetes cujo tema central é a mentira, suas motivações e consequências -- ao melhor estilo ‘Relatos Selvagens’. Um filme gostoso de assistir, com boas sacadas de roteiro e direção, que vai deixar qualquer um viajando na história extremamente brasileira.

Nomadland
Após o colapso econômico de uma colônia industrial na zona rural de Nevada (EUA), Fern reúne suas coisas em uma van e parte rumo a uma viagem exploratória, fora da sociedade dominante, como uma nômade dos tempos modernos.
