Trailer
Sinopse
James Bond é encarregado de ajudar uma agente russa a fugir de seu país, sem saber que, na verdade, isso é um plano dos grandes nomes da terrível organização Spectre para executá-lo. Neste filme é a primeira vez que aparece o personagem M na série.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
Após o sucesso de bilheteria do filme inaugural da franquia James Bond, a Eon Productions investiu muito mais numa continuação e num modelo de produção anual para o personagem. ‘Moscou Contra 007’ chega nesse clima, ampliando as sequências de ação e levando o agente secreto para ainda mais perto do clima de Guerra Fria daqueles tempos. A história, também, tem o mérito de citar pela primeira vez no cinema a organização soviética SMERSH (principal antagonista dos livros do 007) e introduz a SPECTRE, que ganharia um protagonismo ainda maior nos longas seguintes. Outra novidade, que e tornaria a marca da série, é a chegada de John Barry como compositor principal - e a introdução de uma abertura musical, embalada com a canção ‘From Russia With Love’, na voz de Matt Monro. O roteiro pode parecer um pouco inocente para quem está acostumado com os filmes atuais, mas é uma boa diversão.

Renan Martins Frade
Editor-chefe do Filmelier
Onde assistir?
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Indisponível nos cinemas
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Do mesmo diretor

007 Contra o Satânico Dr. No
Após o sucesso nos livros de Ian Fleming, ex-militar da Marinha Real Britânica, Albert R. Broccoli e Harry Saltzman resolveram se unir para criar a EON Productions e viabilizar os filmes baseados no personagem James Bond. Foi costurado um acordo com a United Artists para a distribuição e o longa foi gravado em grande parte na Jamaica, onde Fleming gostava de passar suas férias para escrever os livros. Para o papel principal foi escolhido o escocês Sean Connery, que se tornaria icônico como o personagem. Porém, a produção foi bastante conturbada, estourando prazos e o orçamento, enquanto o resultado final não foi muito bem visto pelos críticos na época. O que importa é que o público amou ‘007 Contra o Satânico Dr. No’, seja pelas cenas de ação, pela estética, pelo ritmo ou pelo charme de Bond. Hoje, o filme é considerado um clássico do cinema (ainda que meio sem graça para os mais novos) e lançou as bases para a mais longeva franquia da sétima arte.

007 Contra a Chantagem Atômica
Um dos grandes (e mais polêmicos) filmes da franquia de James Bond 007. Afinal, o filme é baseado no livro ‘Thunderball’ - que, por sua vez, foi escrito a partir de elementos de um roteiro não aproveitado nos cinemas, de Kevin McClory. Após uma disputa legal, a Eon conseguiu os direitos da história com McClory e lançou o filme que introduz o mais famoso vilão do agente secreto: Ernst Stavro Blofeld, com seu rosto nunca revelado, o gato branco no colo e a estética que se tornou o clichê de vilão nos cinemas. É aqui também que a franquia começa a apelar para situações mais espetaculosas, gadgets fora da realidade e muito mais - algo que seria ainda mais aprofundado nos longas seguintes. Mistura de melodrama, ação e espionagem no ponto certo, em um retrato da cultura do final dos anos 1960.
Ação

Instinto Assassino
‘Instinto Assassino’ pode até ser um filme previsível, mas há uma autoconsciência sobre isso, o que acaba deixando a trama muito interessante. Na história, um homem em liberdade condicional vai para um lugar remoto investigar a morte do irmão e acaba tendo que enfrentar fantasmas do passado. Os diálogos dos protagonistas são bem construídos, em um elenco que inclui nomes como Scott Eastwood, Mel Gibson, Famke Janssen e Destiny Millns. Todos entregam o necessário para que a narrativa seja uma completa obra de entretenimento. Pode ser um longa-metragem que passe batido por muita gente, mas será injustamente: afinal consegue ser bastante intrigante, principalmente pelo final, que tem uma bela reviravolta.

A Lenda de Tarzan
Depois de viver por um tempo na civilizada Londres do século 19, Tarzan volta ao Congo selvagem e enfrenta colonizadores abomináveis.

O Rei das Fugas
Filme baseado na vida de Zdzisław “Najmro” Najmrodzki, um dos ladrões poloneses mais famosos das décadas de 1970 e 1980. Tendo escapado das autoridades 29 vezes, incluindo fugas de trem, da janela de um tribunal, da sede da polícia de Varsóvia e de uma prisão, não é à toa que a produção sobre Najmro se chama ‘O Rei das Fugas’. Este é um longa bem-humorado, com um ritmo acelerado e que vale muito a pena. A história é basicamente um ‘Prenda-Me se For Capaz’ polonês - quem diria que Frank Abagnale Jr. teria seu próprio multiverso?! Importante citar que Dawid Ogrodnik está excelente como o Rei Das Fugas, assim como a atriz Dorota Kolak, que dá vida à mãe do criminoso.
