Trailer
Por que assistir a este filme?
Um drama com forte carga sexual, talvez uma versão francesa de 'Bruna Surfistinha' - no entanto, traz uma protagonista com mais camadas, que vive ao mesmo tempo a vida de uma adolescente normal e o mundo da prostituição.

Filmelier
As nossas sugestões
Uma jovem e bela garota de classe média decide se prostituir por interesses próprios. Sua história é contada em quatro estações do ano com quatro canções especiais. Um filme de François Ozon.
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Graças a Deus
O diretor François Ozon (‘Jovem e Bela’ e ‘O Amante Duplo’) traz uma história dura, relevante e, infelizmente, atual. Três homens se juntam para buscarem justiça – tentando comprovar os abusos que sofreram de um padre quando eram crianças. Para isso, eles precisam enfrentar o poder da Igreja e a dor que é revirar as agonias do passado. O resultado final é tocante e envolvente, que transforma em acontecimentos tangíveis aquilo que acompanhamos de forma distante, pelo noticiário. Por tudo isso, ‘Graças a Deus’ levou o Prêmio do Júri no Festival de Berlim, além de arrancar muitos elogios da crítica.

Verão de 85
O prolífico cineasta francês François Ozon, geralmente, aborda temas similares em suas obras. Família, relacionamentos, literatura, o processo de escrita. Aqui, em 'Verão de 85', ele mistura todas essas preferências numa típica história de amor de verão. No caso, os jovens Alexis e David, que se conhecem quase sem querer e acabam descobrindo suas próprias sexualidades. Ainda que limitada e um tanto quanto genérica, ficando no mesmo nível de 'Amantes Duplos', este longa-metragem de Ozon tem o típico frescor de uma trama passada no verão europeu. Há boas cenas, bons personagens e o espectador fica interessado em saber como a história, dividida em duas diferentes narrativas, vai evoluir -- ainda que sua conclusão seja um tanto quanto decepcionante. Destaque também para a trilha sonora, com um delicioso som de Rod Stewart de fundo, ajudando quem assiste ao filme a mergulhar numa cápsula do tempo para uma época em que, quem sabe, a vida fosse mais leve, colorida e amorosa.

O Amante Duplo
Este é um thriller tenso e sensual, que resgata os elementos dos filmes eróticos clássicos de antigamente, mas com um interessante twist. A direção é de François Ozon, que você deve conhecer por longas como 'Jovem e Bela’ e ‘Dentro de Casa’, trazendo toda a estética e elegância do cinema europeu. Com tantos destaques, a produção fez parte da Seleção Oficial do Festival de Cannes em 2017.

Está Tudo Bem
Assunto delicado e tratado como tabu em muitos lugares, a eutanásia é um assunto que, vira e mexe, aparece nos cinemas – desde o plot twist chocante de ‘Menina de Ouro’ e até chegar ao surpreendente potente ‘Paddleton’. Em ‘Está Tudo Bem’, o tema é tratado com certa leveza, ainda que a aspereza esteja lá, por François Ozon. Prolífico diretor francês, ele aborda o tema a partir da história de um homem idoso (André Dussollier) que, após sofrer um derrame, pede para que sua filha (Sophie Marceau) o ajude a passar por um processo de eutanásia. A partir disso, Ozon revisita os fantasmas do luto, o medo da morte e, sobretudo, cutuca a forma como nações tratam a temática – o que inclui a França que, apesar de ser um dos países mais liberais nos costumes, vê a eutanásia de forma negativa. Não é um filme profundo como ‘Menina de Ouro’ ou tocante como ‘Paddleton’, mas ajuda a dar um novo olhar para esse tema que exige cada vez mais discussões ao seu redor.

Peter von Kant
‘As Lágrimas Amargas de Petra von Kant’ é um filme de Rainer Werner Fassbinder, dos anos 1970, baseado em uma peça que ele escreveu. ‘Peter von Kant’ é uma nova adaptação do texto de Fassbinder com a direção de François Ozon (‘Verão de 85’). Estrelado por Isabelle Adjani, Denis Ménochet e Khalil Ben Gharbia, o filme resgata toda a autenticidade teatral da história, com cenários marcantes, cores, trilha sonora e a falta de diálogo de um dos personagens. É uma produção muito bem construída que explora os vícios da sociedade e da natureza humana. ‘Peter von Kant’ vai muito além de uma simples comédia.
Drama

O Livro dos Sonhos
Uma bela produção francesa que lida com um tema profundo de maneira acessível e sincera. O Livro dos Sonhos conta a história de uma mulher (Alexandra Lamy) cujo filho de 12 anos entra em coma. Assim, a mãe embarca em uma jornada para realizar as aventuras da lista de desejos, como uma forma de lidar com a perda, mas também para mostrar a beleza do mundo. Como todo filme desse tipo, tem seus clichês, mas se você procura algo que aqueça seu coração, esta é uma excelente opção.

Maestro
Quando você começa a assistir a Maestro, é natural que espere uma biografia sobre Leonard Bernstein, maestro talentoso e complicado vivido por Bradley Cooper – que assina a direção. No entanto, o que surge na trama não é algo como Tár, mas sim um filme complexo sobre um amor entre Bernstein e Felicia Montealegre (Carey Mulligan). Lento e contemplativo, o longa-metragem foge das armadilhas de transformar essa história em um dramalhão ao estilo História de um Casamento, jogando as emoções em nossa cara. Pelo contrário: Cooper deixa muita coisa subentendida para que nós, o público, possamos sentir o que está acontecendo e não apenas assistir. Por isso, é um filme que exige muito da audiência, que precisa embarcar na ideia e não achá-la apenas monótona. Crítica aqui.

O Mundo Depois de Nós
A paradoxo dos thrillers apocalípticos, especialmente quando adicionam ironia à mistura, é que a crítica e o aviso podem se transformar em catarse e, eventualmente, em frivolidade. Escrito e dirigido por Sam Esmail (criador da série Mr. Robot) com base no romance homônimo de Rumaan Alam, O Mundo Depois de Nós (Leave the World Behind) pertence ao seleto clube de filmes com esse efeito, como Não Olhe para Cima ou O Menu nos últimos anos. A trama segue um casal (Ethan Hawke e Julia Roberts) de Nova Jersey que, em uma viagem de férias com seus filhos para Long Island, vivencia uma série de eventos perturbadores e a chegada de George Scott (Mahershala Ali) e sua filha (Myha’la), os proprietários da casa onde estão hospedados. Desconfiando um do outro e incomunicáveis com o resto do mundo, ambas as famílias precisam enfrentar o que, a cada momento, parece mais uma ameaça existencial. Funciona como um thriller divertido e bem interpretado que proporcionará um ótimo momento, embora não seja tão profundo quanto pretende ser. Leia mais em nossa crítica completa de O Mundo Depois de Nós.

Pedágio
Suellen, uma cobradora de pedágio, percebe que pode usar o seu trabalho para fazer uma renda extra ilegalmente. Mas é tudo por uma causa nobre: financiar a ida de seu filho à caríssima cura gay ministrada por um famoso pastor estrangeiro.
