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Por que assistir a este filme?
Mente criativa por trás de ‘O Auto da Compadecida’, Ariano Suassuna foi (e é!) uma das mentes mais criativas da literatura e do teatro no Brasil. A facilidade que tinha para entrar em temas populares nordestinos fazia com que o Brasil ganhasse mais cores, mais força, mais verdade. E ‘O Auto da Boa Mentira’ comprova ainda mais essa habilidade de Suassuna, principalmente pelo poder multimídia de suas histórias. Aqui, acompanhamos cinco pequenas esquetes cujo tema central é a mentira, suas motivações e consequências -- ao melhor estilo ‘Relatos Selvagens’. Um filme gostoso de assistir, com boas sacadas de roteiro e direção, que vai deixar qualquer um viajando na história extremamente brasileira.

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As nossas sugestões
Cinco pequenas esquetes cujo tema central é a mentira, suas motivações e consequências. As histórias são baseadas nos causos contados por Ariano Suassuna em suas aulas mestras.
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Carcereiros: O Filme
Baseado na bem-sucedida série da Rede Globo – que, por sua vez, é inspirada no livro de mesmo nome, de Drauzio Varella – ‘Carcereiros: O Filme’ expande e aprofunda o universo ficcional visto na TV, mas sem exigir muito conhecimento prévio da trama. A principal diferença no longa-metragem é o maior apuro estético e a escala, com cenas mais grandiosas que envolvem uma rebelião no presídio e muita ação. Nas atuações, Rodrigo Lombardi se sente totalmente à vontade no papel de Adriano, enquanto o ex-BBB Kaysar Dadour é uma ótima surpresa como o preso Abdel Mussa. Ainda que não haja muito tempo para o importante debate sobre a crise carcerária no Brasil ou uma preocupação em ser fiel à realidade (diferentemente do que acontece na televisão), o longa-metragem funciona muito bem enquanto entretenimento.

Alemão 2
‘Alemão 2’ mostra que o tempo faz bem ao audiovisual - principalmente depois de um primeiro filme problemático, que simplificava questões complexas. Novamente dirigido por José Eduardo Belmonte, o longa-metragem traz diferentes olhares e diferentes protagonismos. Aqui, três policiais (Gabriel Leone, Vladimir Brichta e Leandra Leal) sobem o Morro do Alemão, após o projeto de pacificação falhar terrivelmente, para capturar um dos principais criminosos do tráfico (Digão Ribeiro). Só que as coisas logo saem do controle e os três policiais ficam presos sem saída. A premissa é muito similar ao que foi visto no primeiro longa-metragem. No entanto, o roteiro de Thiago Brito, Marton Olympio e Pedro Perazzo vai além: não só os três policiais são humanizados e desenvolvidos, como também as pessoas ao redor. Soldado, esse traficante brilhantemente interpretado por Digão, ganha um desenvolvimento raríssimo de se ver. Quando um homem negro, traficante, foi humanizado em um filme, uma notícia, um livro? São sempre vilões rasos, mais do mesmo, e esquecem que são pessoas. ‘Alemão 2’ faz isso. Se mostra atual, reflexivo, contemporâneo. Há, também, mais mulheres: Leandra Leal faz Freitas, uma policial jovem e inexperiente que traz um olhar diferente para a narrativa, sem cair em estereótipos femininos. Era justamente o que ‘Alemão’ precisava, mas não tinha. O coração do filme, porém, é Zezé Motta, que interpreta uma moradora do Alemão que se vê obrigada a dar abrigo para os policiais, é a alma do longa-metragem. Ela tem o melhor diálogo da produção (a questão sobre ser enfermeira, não médica), o melhor embate, a melhor história. Com isso, ‘Alemão 2’ continua sendo um filme de ação, com vários códigos do gênero, mas que não se esquece das pessoas, das histórias, da verdade.

As Verdades
Ryûnosuke Akutagawa escreveu, na década de 1920, dois textos que impactaram significativamente a literatura: ‘Dentro do Bosque’ e ‘Rashomon’. Foi o autor japonês que trouxe as histórias de versões, em que um mesmo fato é contado a partir de diferentes perspectivas -- o que inspirou o clássico Rashomon nos cinemas. ‘As Verdades’ embarca justamente nesse formato. Dirigido por José Eduardo Belmonte (‘Alemão 2’), o longa conta a história de um crime cometido em um pequeno município baiano. É o primeiro caso de Josué (Lázaro Ramos), um delegado recém-chegado na cidade. Depois disso, essa história é contada de pontos de vista diferentes, dos três personagens presentes no momento do crime: Cícero (Thomas Aquino), o matador de aluguel; Francisca (Bianca Bin), a noiva da vítima; e o próprio Vladmir (ZéCarlos Machado). A partir disso, José Eduardo Belmonte constrói um interessante quebra-cabeça em que, em última instância, fala sobre o crime. Só que em camadas mais profundas, há aqui uma história muito potente sobre violência contra mulher. Com boa atuação de Bin (‘Canastra Suja’), há a reflexão sobre como a sociedade encara esse tipo de violência e, é claro, como a vítima é desacreditada com "várias verdades".
Drama
Narvik
Abril de 1940. Os olhos do mundo estão voltados para Narvik, uma pequena cidade no norte da Noruega, fonte do minério de ferro necessário para o maquinário de guerra de Hitler. Durante dois meses de feroz guerra de inverno, Hitler sofreu sua primeira derrota.
Creed III
Depois de dominar o mundo do boxe, Adonis Creed tem prosperado tanto em sua carreira como em sua vida familiar. Quando um amigo de infância e ex-prodígio do boxe, Damian, ressurge após cumprir uma longa pena na prisão, ele está ansioso para provar que merece sua chance no ringue. A cara entre antigos amigos é mais do que uma simples briga. Para acertar as contas, Adonis deve colocar seu futuro em jogo para combater Damian - um lutador que não tem nada a perder.
A Baleia
Charlie é um professor de inglês recluso, que vive com obesidade severa e luta contra um transtorno de compulsão alimentar. Sozinho, ele convive diariamente apenas com a culpa, por ter abandonado Ellie, sua filha hoje adolescente que ele deixou junto com a mãe Mary, ao se apaixonar por outra mulher. Agora, ele irá buscar se reconectar com a filha adolescente e reparar seus erros do passado.
