Trailer
Por que assistir a este filme?
Um dos melhores filmes de super-heróis de 2021 e o mais convencional da ganhadora do Oscar Chloé Zhao - se você está em busca de um ‘Nomadland’ ou ‘Domando o Destino’ vai se surpreender com o resultado de ‘Eternos’. Quem achou que fosse uma produção lenta devido ao histórico da diretora, errou: ela conseguiu adaptar uma história como a Marvel Studios gosta e deixou sua marca nos grandes blockbusters de HQs. Apesar disso, ‘Eternos’ é um dos longas mais diferenciados do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), foge dos padrões, é extremamente inclusivo e também mostra mais ousadia, tirando aquela imagem de que super-heróis não são humanizado e não nutrem desejos. As discussões são maduras e a trama é um frescor por trazer algo novo. Sem perder as piadinhas e a grandeza do estúdio, Zhao faz um bom trabalho e mostra que consegue comandar um elenco de peso - nos longas anteriores, ela não trabalhava com atores profissionais, tirando Frances McDormand em ‘Nomadland’.
![Raíssa Basílio](https://media.filmelier.com/images/curadores/imagem/e62bfbbfcfb33554db1f17d69de65752.jpg)
Raíssa Basílio
Ex-redatora do Filmelier
Como fez com personagens como Shang-Chi e Guardiões da Galáxia, a Marvel Studios pega mais um grupo pouco conhecido dos gibis e os leva para o mundo do cinema: os Eternos, criados por ninguém menos que Jack Kirby - pai de boa parte da Marvel Comics. Para esse desafio, o estúdio chamou uma diretora que, até então, havia feito apenas filmes independentes: Chloé Zhao, que ainda venceria o Oscar por ‘Nomadland’. A partir daí, construiu-se um elenco diverso (temos, por exemplo, os primeiros heróis PCD e LGBTQIA+ do Universo Marvel Cinematográfico) com nomes de peso, como Angelina Jolie, Salma Hayek, Kit Harington, Richard Madden (os dois últimos de ‘Game of Thrones’) e Gemma Chan (‘Podres de Ricos’). O resultado é um filme que destoa do tom geral da Marvel. ainda que repita diversos elementos da fórmula do estúdio, e que se distancia dos trabalhos anteriores de Zhao. Por isso, fãs da cineasta ou da Casa das Ideias: deixem de lado as expectativas pré-concebidas em relação a trabalhos anteriores de ambos os lados. Se fizerem isso, vão encontrar um entretenimento que entrega uma nova mitologia dentro do MCU - e, se isso sozinho não lhe agradar, saiba que a trama tem a sua importância para o que vem a seguir dentro desse universo, principalmente nas duas cenas pós-créditos.
![Renan Martins Frade](https://media.filmelier.com/images/curadores/imagem/cec5f866ab4b59f2b7bd48c2682a9170.jpeg)
Renan Martins Frade
Ex-editor-chefe do Filmelier
Sinopse do filme
A história épica, que abrange milhares de anos, apresenta um grupo de heróis imortais forçados a sair das sombras para se reunir contra os inimigos mais antigos da humanidade, os Deviantes.
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Do mesmo diretor
![Songs My Brothers Taught Me](https://media.filmelier.com/tit/mcKZac/thumb/songs-my-brothers-taught-me_lczxWbM.jpeg)
Songs My Brothers Taught Me
É o longa-metragem de estreia da diretora Chloé Zhao, que acabaria ganhando reconhecimento por 'Domando o Destino' e um Oscar por 'Nomadland'. Indicado para a Camera d'Or no Festival de Cannes 2015, 'Songs My Brothers Taught Me' já exibe várias das características que veríamos nos filmes posteriores do diretor, como o uso de atores não profissionais para contar um tom melancólico história sobre a vida à margem da sociedade, com uma textura que parece um documentário. Neste caso, é sobre um jovem e sua irmã mais nova, que moram com a mãe em uma reserva indígena chamada Pine Ridge. Ele está prestes a partir para Los Angeles, mas os planos mudam quando o pai ausente morre e ele tem medo de deixá-la sozinha. É, basicamente, uma história do gênero de iniciação ou “maioridade”, em tom muito mais sutil e melancólico.
![Domando o Destino](https://media.filmelier.com/tit/wfUYZh/thumb/the-rider_YjgiYAA.jpeg)
Domando o Destino
Depois de sua estreia com 'Songs My Brothers Taught Me', 'Domando o Destino' é o segundo longa da cineasta chinesa Chloé Zhao (que viria a ganhar o Ocar por 'Nomadland'), e também aquele que realmente a colocou no mapa do cinema independente dos Estados Unidos, com prêmio em Cannes, quatro indicações ao Spirit Award e estatueta em Gotham (Melhor Filme). Esta é a história de um talentoso cavaleiro de rodeio, que vê a sua carreira interrompida por um acidente que o impede de voltar a pedalar, por isso deve redescobrir o sentido de ser homem e encontrar um novo sentido para a sua vida. O filme marca a perfeição do estilo naturalista de Zhao, mais uma vez empregando atores sem formação profissional para contar de perto uma história baseada em acontecimentos reais, um faroeste sensível com elementos documentais que, embora às vezes caia em um sentimentalismo desnecessário ao explorar o significado de masculinidade e o mito do cowboy.
![Nomadland](https://media.filmelier.com/tit/v70Ikb/thumb/nomadland_G_XOEqw.jpeg)
Nomadland
Chloé Zhao tem se destacado nos últimos anos. Afinal, a diretora vem se mostrando um nome a ser acompanhado, com um trabalho extremamente autoral e uma ótica singular sobre a realidade do sonho americano, além da grande parcela da população que é engolida pelos ideais de liberdade. Assim como em seu filme anterior, ‘Domando o Destino’, Zhao debruça seu olhar para o coração dos Estados Unidos, aos esquecidos e abandonados, pessoas que vivem como nômades, em busca de uma maneira para escapar da roda gigante capitalista, que priva os indivíduos de sua pessoalidade. Para isso, além da espetacular Frances McDormand, que entrega uma atuação extremamente íntima e tocante, Zhao trabalha majoritariamente com não atores, o que localiza o filme em um espaço único entre a ficção e a realidade. Pessoas reais com histórias reais, indivíduos marginalizados e ignorados pela sociedade que recebem a oportunidade de um retrato digno, sem glamour ou romantização, mas compreensivo e acolhedor. Assim ‘Nomadland’ se consagra como um drama realista potente, que dá voz aos ignorados e recorda a vastidão e pluralidade do país e de seu povo.
Aventura
![Twisters](https://media.filmelier.com/tit/Ipifz8/thumb/twisters_sMT2dlo.jpeg)
Twisters
Twisters, como o título sugere, é uma sequência do clássico filme Twister de 1996, e embora sua trama não tenha uma ligação direta com a de seu predecessor, conta praticamente a mesma história, com algumas mudanças e atualizações. Ambientado nos dias atuais, a trama segue Kate (Daisy Edgar-Jones, de Fresh), uma meteorologista desiludida por uma tragédia passada com um tornado, vivendo em Nova York com um trabalho de escritório. No entanto, quando ela retorna a Oklahoma para ajudar um colega em experimentos com tornados, ela conhece Tyler (Glen Powell, Assassino por Acaso), um YouTuber carismático que atravessa seu caminho. Embora não seja um filme que realmente ofereça algo inovador (se você viu o primeiro, já viu esta nova versão), as sequências de desastres são espetaculares, e tanto as atuações de Edgar-Jones quanto de Powell são excelentes, emotivas e divertidas. Leia mais na crítica completa de Twisters.
![Os Imaginários](https://media.filmelier.com/tit/RADK0J/thumb/the-imaginary_RgzwxMk.jpeg)
Os Imaginários
Os Imaginários é um filme japonês com animação feita à mão pelo Studio Ponoc, fundado pelo produtor e roteirista Yoshiaki Nishimura (conhecido por Mary e a Flor da Feiticeira) após deixar o Studio Ghibli após a produção de O Mundo dos Pequeninos. A trama segue Rudger, um menino imaginado por uma menina chamada Amanda. Um dia, Rudger se perde e acaba na Cidade dos Imaginários, lar de todos os amigos imaginários que estão sendo esquecidos por suas crianças. Enquanto isso, Amanda embarca em uma aventura para encontrá-lo. É uma bela história sobre a perda da inocência diante da realidade e o poder da imaginação, que também se destaca por sua animação feita à mão. Conceitualmente, lembra seu contemporâneo de Hollywood Amigos Imaginários (IF), embora, na verdade, este filme seja mais imaginativo e coerente. Imperdível, especialmente se você é fã de animação japonesa e está interessado em descobrir novos nomes e estúdios dedicados a ela.
![Planeta dos Macacos](https://media.filmelier.com/tit/u2Ruzf/thumb/planet-of-the-apes_ulbWOpc.jpeg)
Planeta dos Macacos
Para os fãs do clássico Planeta dos Macacos de 1968, desapontados com o declínio da qualidade de suas quatro sequências, este remake dirigido por Tim Burton foi uma fonte de muita emoção. Eventualmente, também foi frustração. O filme, apesar de sua excelente maquiagem, design de produção, efeitos visuais e um elenco com nomes como Tim Roth, Helena Bonham Carter e Michael Clarke Duncan, não correspondeu exatamente às ideias grandiosas de seu original e mudou vários elementos da narrativa embora tenha resgatado ou adaptado outras demasiado icónicas (o final, embora diferente, mantém a mesma ideia). É, na melhor das hipóteses, uma interpretação interessante de um clássico, através das lentes únicas de Burton e sua propensão para filmes B de ficção científica.
![Arco-Íris de Gasolina](https://media.filmelier.com/tit/Y1xwQH/thumb/gasoline-rainbow_9WBevwY.jpeg)
Arco-Íris de Gasolina
Arco-Íris de Gasolina (Gasoline Rainbow), filme selecionado em festivais como SXSW e Veneza, é dirigido pelos irmãos Bill e Turner Ross, que frequentemente desfocam as fronteiras entre documentário e ficção. Esta história é sobre cinco amigos adolescentes de uma pequena cidade de Oregon que, sem grandes planos e com a escola para trás, decidem embarcar em uma viagem em uma velha van para um lugar que nunca conheceram: a praia do Pacífico. Alegre e otimista, é um retrato dos ideais e atitudes da geração Z, onde o destino não é tão importante quanto a jornada e as pessoas que conhecemos pelo caminho.
![Minha Querida Oni](https://media.filmelier.com/tit/493ZAr/thumb/my-oni-girl_pF_W7H0.jpeg)