Trailer
Por que assistir a este filme?
Aqui, um dos filmes de terror mais icônicos dos anos 1970 volta a ser o foco dos fãs do gênero. Na sequência direta da produção de 2018 - que, inclusive, vale a pena rever antes de encarar ‘Halloween Kills: O Terror Continua’ -, acompanhamos a interminável noite de Dia das Bruxas da cidade de Haddonfield, em Illinois, Estados Unidos. A protagonista do longa original, Laurie Strode (interpretada por Jamie Lee Curtis), desta vez fica em segundo plano e os protagonistas são outros resistentes da comunidade, que decidem se livrar de uma vez por todas do sanguinário Michael Myers. Quem conhece a franquia sabe que unir forças contra o assassino é uma perda de tempo e uma sentença de morte, já que ele é praticamente imortal. Mas, ainda assim, embarcamos em outra jornada regada de sangue tentando entender o porquê de Myers continuar com essa sede de matança. David Gordon Green, que dirigiu também ‘Halloween’ (2018) e comandará o terceiro longa deste reboot, consegue trazer certa criatividade para um roteiro que, infelizmente, pouco cresce em quase duas horas de filme. De qualquer forma, o gore somado aos sustos é uma fórmula que ainda consegue garantir divertimento para quem gosta de slashers e, sem dúvida, Green entregou um ótimo trabalho nesse sentido.

Raíssa Basílio
Ex-redatora do Filmelier
Depois de quatro décadas se preparando para enfrentar Michael Myers, Laurie Strode acredita que enfim venceu, porém, ela é surpreendida pelo retorno de seu grande inimigo.
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O Que Te Faz Mais Forte
O filme é uma reflexão sobre a história inspiradora de Jeff Bauman, um homem que perdeu as pernas no bombardeio da Maratona de Boston em 2013. Nesse contexto, fica claro que é uma produção que causa certo incômodo, mas não deixa de ser inspiradora. O roteiro se concentra no caminho da recuperação emocional e física de Bauman. Com os indicados ao Oscar Jake Gyllenhaal e Miranda Richardson, e a ganhadora do Emmy Tatiana Maslany, ‘O Que Te Faz Mais Forte’ é indicado para quem procura grandes histórias.

Halloween
Esqueça todos os outros filmes da franquia: esta é uma continuação direta do primeiro ‘Halloween’, lançado em 1978 e com a assinatura do mestre do terror, John Carpenter. Ignorando todos os as histórias contadas nas décadas de 1980, 1990 e 2000, este novo longa-metragem traz novamente Jamie Lee Curtis no papel de Laurie Strode, que sobreviveu aos acontecimentos de 78 e, sofrendo de transtorno pós-traumático, busca vingança contra o assassino Michael Myers. Com respeito ao trabalho de Carpenter, o diretor David Gordon Green faz um trabalho competente, sendo bastante elogiado pela crítica.

Halloween Ends
Filme que conclui a história iniciada no ‘Halloween’ 2018 (ignorando todos os filmes anteriores, exceto o original, de 1978) e continuada por ‘Halloween Kills: O Terror Continua’. Dirigido novamente por David Gordon Green, ‘Halloween Ends’ começa quatro anos após a última aparição de Michael Myers, com Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) finalmente encontrando alguma paz. O filme nos apresenta uma nova personagem com quem se pretende encerrar uma narrativa sobre trauma, medo, preconceito e marginalização contada pelos seus dois antecessores. Nem sempre dá certo e, na verdade, acaba deixando Laurie e Michael de lado, em uma narrativa com viradas bruscas e nem sempre justificadas. No entanto, para os fãs da nova trilogia criada por Green, será um fechamento satisfatório. Leia nossa análise completa aqui.
Terror

Medusa
Filme brasileiro que levou o San Sebastián International Film Festival em 2021, ‘Medusa’ é um filme que reflete com poesia, crueza e exatidão sobre os tempos obscuros que o Brasil viveu no final dos anos 2010 e começo dos anos 2020. A história, afinal, reflete sobre a influência cristã na sociedade brasileira ao acompanhar a jornada de Mariana, uma jovem que faz de tudo para se manter nos padrões dessa sociedade cristã – inclusive forçando outras pessoas a seguirem esses padrões, forçando com uma espécie de gangue ao melhor estilo ‘Laranja Mecânica’. Com toques de horror, a cineasta Anita Rocha da Silveira olha com preocupação para essa influência religiosa no Brasil, mas sempre apontando como isso acaba sendo uma construção artificial e que atinge todas as pessoas.

Descida ao Inferno
'Descida ao Inferno' é baseado no curta-metragem 'The Ten Steps' dirigido pelo próprio diretor do filme, Brendan Muldowney, em 2004, que foi amplamente reconhecido pela crítica e premiado no Festival de Sitges no mesmo ano. A história é sobre uma mulher que deve descobrir a verdade por trás de sua casa depois que sua filha desaparece nas mãos de uma entidade maligna. É um filme que explora o sobrenatural, mas a partir de uma perspectiva da cultura pagã. Além disso, a atriz Elisha Cuthbert retorna ao gênero pela primeira vez desde sua participação no remake de 'A Casa de Cera' em 2005.

13 Exorcismos
Filmes de exorcismos, com exceção de alguns clássicos do gênero, como ‘O Exorcista’ e ‘O Exorcismo de Emily Rose’, são majoritariamente panfletos religiosos. Afinal, colocam representantes da Igreja (padres, geralmente) como salvadores de possuídos -- deixando de lado outras soluções e outras possibilidades para aquilo acontecer. ‘13 Exorcismos’ começa exatamente assim: a jovem Laura (María Romanillos) brinca com o que não deve e, depois, começa a apresentar os primeiros sintomas de estar possuída. Vê assombrações, escuta vozes. Até o fim do segundo ato, o diretor Jacobo Martínez (‘Grande Hotel’) insere elementos que nos fazem pensar que o longa espanhol vai seguir por outros caminhos. Ao invés de trazer elementos apenas de possessão, o roteiro conta com acontecimentos que provocam o público a pensar que Laura tem, na verdade, algum tipo de condição psicológica grave. Ela não toma remédios, tem familiares também com questões e tem sintomas claros de esquizofrenia. O filme, assim, parece que vai seguir por um caminho de problematizar o exorcismo, apontando para casos em que, ao invés de tratar como uma questão médica e psicológica, familiares e Igreja veem tudo como obra do demônio. Seria uma sacada genial. Mas não: ‘13 Exorcismos’, de uma hora pra outra, desiste dessa ideia e parte de novo para o terrorzão. Há algumas coisas que funcionam aqui e ali, como o design de som e a atuação da jovem María Romanillos (‘Consequências’), mas para por aí: o filme é um terror banal, sem nada de novo, para levar alguns sustos e se divertir com os amigos.

Re/Member
Mais um dia, mais um filme com loops temporais no estilo de 'Feitiço do Tempo'. Embora uma comparação mais adequada seja o slasher 'A Morte Te Dá Parabéns'. Dirigido pelo japonês Eiichirô Hasumi (de 'Assassination Classroom' e 'Resident Evil: No Escuro Absoluto'), este filme exclusivo da Netflix conta a história de seis estudantes presos em um loop temporal, onde estão condenados a morrer brutalmente repetidas vezes até encontrarem os restos de uma vítima desconhecida. A premissa dá frescor ao que, de outra forma, seria um filme de terror comum. Não é tão bom quanto 'A Morte Te Dá Parabéns' ou sua sequência, mas você se divertirá se gostar de gore.
