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Por que assistir a este filme?
‘Um Homem Chamado Ove’, filme sueco de 2015, se tornou um inesperado sucesso ao redor do mundo. Fez boa bilheteria, abocanhou indicações ao Oscar. Natural, então, que oito anos depois surja uma adaptação dos Estados Unidos com ‘O Pior Vizinho do Mundo’. Produzido e estrelado por Tom Hanks (‘Elvis’), o filme faz um remake básico, como esperamos dessas adaptações americanas, mas que sabe emocionar. Para isso, a história acompanha Otto (Hanks), um senhor rabugento que desistiu da vida após a perda de sua esposa e quer acabar com tudo. Mas, quando uma jovem família se muda para as redondezas, ele encontra um refresco com a perspicaz Marisol (Mariana Treviño), levando a uma amizade que mudará seu mundo. É uma trama óbvia e um tanto batida, mesmo antes do filme sueco ganhar o mundo, mas que funciona por um motivo bastante específico: fazer chorar. Ainda que dirigido pelo fraquíssimo Marc Forster (‘007: Quantum of Solace’), o longa-metragem tem coração. Obviamente, se vale de muitos acertos do original para construir essa narrativa e, nos erros, tenta encontrar soluções -- como a relação com a vizinha, que nesta versão norte-americana é muito mais viva e verdadeira. Hanks também se sai muito bem: ainda que reciclando o que Rolf Lassgård fez muito bem, ele encontra particularidades para seu Otto. No fim, quem embarcar na proposta e esquecer do original, não vai conseguir acompanhar os créditos com as lágrimas tomando conta dos olhos.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
Um irritável e extremamente estrito viúvo investiga e julga as atividades que se desenrolam em seu bairro. Sendo um homem isolado, profundo e solitário que ainda lida com o luto de perder a esposa, a vida tem sido injusta com Otto. Entretanto, ele acaba criando uma amizade inesperada com seus novos vizinhos, o que permite que ele cresça e se cura. Entretanto, velhos hábitos são difíceis de serem mudados – e sua jornada será bastante árdua.
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Por Trás dos Seus Olhos
Assustador. Esse pode ser o melhor adjetivo para o filme de Marc Foster ('Em Busca da Terra do Nunca ' e '007 : Quantum of Solace '). Um relacionamento abusivo, uma jornada de descoberta misturada com um relacionamento abusivo e uma fotografia em sincronia com uma trilha sonora impecável. Sim este filme é tudo isso e mais.

A Última Ceia
‘A Última Ceia’ está marcada na história como a única produção que rendeu um Oscar de melhor atriz a uma mulher negra – demorou 73 anos para isso acontecesse e, até o momento, Halle Berry continua sendo a única a ter vencido em tal categoria. Ela está surpreendente no papel e consegue se destacar ao lado de qualquer ator nesse filme. Além disso, o filme traz uma narrativa sensível e realista sobre a vida dos prisioneiros no corredor da morte.

Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível
O Ursinho Pooh (ou Puff, para os mais antigos) encantou diversas gerações com seus livros e animações. Agora o personagem retorna em uma história que se passa anos depois das histórias escritas por Alan Alexander Milne. O garoto daquelas aventuras, Christopher Robin, não é mais um garoto: agora é um adulto com família, trabalho e responsabilidades, tendo se esquecido da infância e dos amigos que teve. Desta vez, o personagem representa todos aqueles que cresceram com as histórias do Pooh, mas se desconectaram de suas origens. A partir daí, o filme traça um caminho (de forma leve) para exatamente nos reconectar a estas origens por meio da jornada do protagonista. Um belo longa, com uma fotografia muito bonita (usando a cartela de cores para diferenciar seus diferentes momentos e lugares), para ser assistido por toda a família.

Guerra Mundial Z
‘Guerra Mundial Z’ é um filme repleto de tensão e sequências recheadas de ação para deixar o espectador na ponta da cadeira, e que garantem o envolvimento até para pessoas que não gostam do subgênero. O começo sofre com alguns entroncamentos no roteiro, mas a partir do momento que o personagem de Brad Pitt se separa de sua família para seguir a jornada em busca de uma cura, o filme deslancha e ganha um ritmo muito mais fluído. Brad Pitt conduz o filme com força e sensibilidade, em um papel em que se torna visível seu interesse em interpretar. O filme conta com uma gama de sequências memoráveis, e sua narrativa original traz uma cara nova ao gênero, renovando seus conceitos estabelecidos e abrindo margem para explorar, ainda que o filme sofra com alguns problemas em sua concepção e valores. Assim, ‘Guerra Mundial Z’ se estabelece como um novo clássico entre os filmes de zumbi, e um essencial para fãs que estejam buscando algo um pouco diferente do terror de zumbis habitual.

O Caçador de Pipas
O livro ‘O Caçador de Pipas’, de Khaled Hosseini, se tornou um best-seller em meados dos anos 2000 - e não foi por acaso. A obra retrata as transformações políticas, sociais e religiosas do Afeganistão a partir dos anos 1970, começando com uma visão quase onírica da vida no país na época, mas, aos poucos, a realidade vai se impondo, tendo como pano de fundo a queda da monarquia em 1973, o golpe de estado em 1978, a invasão soviética de 1979 e, por fim, a ascensão do Talibã. Isso tudo para embalar a amizade entre Amir e Hassan, que, entre seus encontros e desencontros, funciona como uma metáfora para o que aconteceu no país. A adaptação cinematográfica, dirigida por Marc Foster (‘007: Quantum of Solace’), procura passar para a tela toda essa experiência. Infelizmente, trechos que dão camadas para a história tiveram que ser cortados, por questões de tempo, mas ainda assim temos um longa-metragem que ajuda a compreender a transformação na sociedade afegã e os males do fundamentalismo religioso, da corrupção, da intervenção das grandes potências, da guerra e do ódio étnico e social.

007: Quantum of Solace
Segundo filme da franquia James Bond com Daniel Craig, que funciona como uma continuação direta de ‘007: Cassino Royale’ - com o agente secreto buscando vingança pelo que aconteceu com a amada Vesper Lynd. Porém, infelizmente, a produção sofreu com a correria causada pela greve dos roteiristas, que ocorreu naquela época, e uma contusão de Craig durante as filmagens. Isso resultou em um filme que, claramente, não tinha um roteiro devidamente polido quando foi gravado - resultando em uma história sem muita coesão ou apelo. Ainda assim, ‘007: Quantum of Solace’ tem ótimas cenas de ação e evolui esse (ainda) novo Bond.
Comédia

Certas Pessoas
Dirigido por Kenya Barris (roteirista de 'Um Príncipe em Nova York 2') e co-escrito por Jonah Hill ('Anos 90'), esta comédia aborda, em princípio, a temida dinâmica pai-filhos, sogro-genro/nora. Mas aqui, Hill e Barris dão uma reviravolta, já que o casal no centro do conflito é inter-racial, com pais judeus brancos de um lado e muçulmanos negros do outro. Com um elenco que inclui Hill, Eddie Murphy, Julia Louis-Dreyfus, David Duchovny, Nia Long e Lauren London, 'Certas Pessoas' aborda choques nas sensibilidades raciais na América contemporânea, às vezes de forma incisiva e às vezes incômoda. Por esse motivo, pode não funcionar para o público mais jovem, pois este é um filme mais voltado para o público em idade de casamento, que pode se beneficiar ao entender um pouco mais as tensões da dinâmica racial.

Ajustando Um Amor
Mais uma para a lista de comédias românticas situadas em loops temporais, ao estilo do clássico ‘Feitiço do Tempo’. Lançado originalmente na Peacock e apresentado em nosso país pela Prime Video, ‘Ajustando um Amor’ é a história de uma mulher (Kaley Cuoco de ‘The Big Bang Theory’) que consegue viajar no tempo, habilidade que usa para conquistar um rapaz (Pete Davidson, ‘A Arte de ser Adulto’). Mas ela vai além e começa a resolver os problemas e traumas dele para fazer dele o casal perfeito. O carisma e a química de seus protagonistas são inegáveis e, embora existam outras comédias românticas melhores do gênero (‘Palm Springs’ e ‘Questão de Tempo’ são melhores), é uma opção agradável se você gosta desse tipo de comédia.

Babilônia
Depois de vencer o Oscar de Melhor Direção pelo delicioso e romântico ‘La La Land’, o cineasta Damien Chazelle retorna ao que sabe e gosta de fazer: histórias emocionantes que envolvem o mundo das artes. Depois de falar em duas ocasiões sobre a música (também em ‘Whiplash’, seu primeiro longa), agora ele mira sua câmera para a Hollywood dos anos de 1920 e 1930. Naquele momento, o berço do cinema ocidental passa por uma transformação intensa, em que o cinema mudo passa para o cinema falado. A partir disso, com a história dos personagens Jack Conrad (Brad Pitt), Nellie LaRoy (Margot Robbie) e Manny Torres (Diego Calva), entendemos mais sobre os desafios desse universo, com cenas que vão da escatologia ao drama, da comédia ao besteirol. É um passeio por gêneros que, no fundo, também faz homenagens claras e sensíveis ao cinema – com referências aos clássicos ‘Cantando na Chuva’ e ‘Crepúsculo dos Deuses’, por exemplo. Tudo isso com grandes atuações, principalmente de Robbie (‘Aves de Rapina’) e Calva (‘Narcos: México’). Há quem não goste do filme, chamando-o de exagerado, fora de tom e por aí vai. Mas acredite: esta produção dantesca de Chazelle pode te conquistar.

Pronto, Falei
Renato é um jovem tímido e inseguro, que só expressa o que realmente pensa através de e-mails. Ele escreve para seus colegas de trabalho, para sua namorada, para seus pais, ele não esconde nada, ele diz tudo o que pensa. Absolutamente tudo. E quando chega a hora de enviar os e-mails... ele não o faz. Tudo fica na pasta de rascunhos. Um dia, sem nenhuma explicação, todos os seus rascunhos são enviados, e de repente ele tem que enfrentar as terríveis conseqüências de ser quem ele realmente é. Uma comédia brasileira que procura refletir sobre as personalidades que uma pessoa pode ter devido à coexistência on-line. Dirigido por Michel Tikhomiroff, um dos favoritos da televisão brasileira.
