Filmes de Jacques Audiard, diretor de 'Emilia Pérez', para assistir online

    Com três Globos de Ouro, dois BAFTA, 10 prêmios César e quatro reconhecimentos no Festival de Cannes (incluindo uma Palma de Ouro por Dheepan), o francês Jacques Audiard construiu uma carreira internacionalmente aclamada como cineasta. Atualmente, porém, ele está no centro de uma controvérsia. Seu filme mais recente, Emilia Pérez, é um dos favoritos ao Oscar 2025 (e principal rival de Ainda Estou Aqui), mas também tem sido alvo de críticas por parte do público e da crítica mexicana e latino-americana. Ainda assim, vale a pena explorar a obra do diretor e formar sua própria opinião. Confira a seguir uma seleção de filmes de Jacques Audiard disponíveis para assistir online.

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    Ferrugem e Osso

    Ferrugem e Osso

    7.4/10
    2h2min
    +14
    2013
    Drama
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    Esta intensa história de amor sobre duas pessoas em momentos difíceis, que encontram refúgio uma na outra, recebeu uma ovação de dez minutos quando foi exibida em Cannes. Marion Cotillard entrega mais uma performance visceral na pele de uma mulher que perde suas pernas em um acidente, potencializada pela química com o talentoso Matthias Schoenaerts. Vencedor de quatro prêmios César.
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    Dheepan: O Refúgio

    Dheepan: O Refúgio

    7.2/10
    1h54min
    +14
    2015
    Suspense
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    Um retrato fiel e poderoso da vida dos imigrantes na Europa, fugindo de um cruel destino em seus países de origem e obrigados, muitas vezes, a viver uma mentira em seu novo lar. Uma vida complicada, numa visão apaixonada de Jacques Audiard, que assina o roteiro, a produção e a direção. Drama bem executado e bem atuado, que venceu a Palma de Ouro de Cannes.
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    Play surpresa
    Paris, 13º Distrito

    Paris, 13º Distrito

    7/10
    1h45min
    +16
    2022
    Romance
    Assista em casa
    Alugue ou Compre:
    YouTubeGoogle PlayApple TV (iTunes)Vivo PlayClaro tv+ (antigo NOW)
    ‘Paris, 13º Distrito’ é, essencialmente, um filme sobre encontros e desencontros, busca por identidade e pertencimento em uma Paris preta e branca que, apesar da magia das luzes, perde as cores para mostrar que há vida (e conflitos) para além da Torre Eiffel. Dirigido por Jacques Audiard (de ‘Ferrugem e Osso’ e do premiadíssimo ‘Dheepan: O Refúgio’), o longa-metragem conta a história de quatro personagens que se cruzam nos espaços desta cidade reluzente. Com amores e desejos como ponto de partida e de chegada, ‘Paris, 13º Distrito’ tem lá seus problemas, como o cansaço que nasce com a repetição de histórias e de signos, assim como a fotografia óbvia – ainda que faça sentido na proposta. Mas tudo bem, já que a história dá a volta por cima e impressiona com tanta humanidade.
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    Emilia Pérez

    Emilia Pérez

    7.4/10
    2h12min
    +16
    2024
    Suspense
    Em cartaz nos cinemas
    Ingresso.com

    Emilia Pérez é um filme que gerou polêmica por diversas razões. Entre elas: ser uma produção situada no México, mas escrita e dirigida pelo francês Jacques Audiard, com atrizes que falam espanhol, mas não são mexicanas (a espanhola Karla Sofia Gascón e as americanas Zoë Saldaña e Selena Gomez, com críticas particulares para esta última), e mais importante, por abordar de maneira superficial questões como a experiência trans e a crise dos desaparecimentos no México, ambas cruciais para a trama. O filme narra a história de uma narcotraficante trans, inicialmente conhecida como "El Manitas" (Gascón), que sequestra uma advogada (Saldaña) para que a ajude com um propósito singular: fingir sua morte e fazer a transição de gênero para começar de novo. Anos depois, já como Emilia Pérez, ela retorna ao México para tentar estar perto de seus filhos e de sua ex (Gomez), enquanto se torna ativista pelos desaparecidos do narcotráfico. O filme tem seus pontos positivos, como a fotografia e a atuação de Saldaña, mas é importante destacar a abordagem superficial de seu contexto social, que é instrumentalizado e trivializado para narrar uma história de redenção que, no aspecto dramático, não está bem desenvolvida. Vale a pena assistir e refletir sobre ele, sobre os modelos de representação europeus da realidade de outros países e sobre como perpetua um exotismo binário tanto em relação à América Latina quanto à comunidade trans.

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