Como seria a versão de Martin Scorsese para um filme sobre criminosos e a polícia de Hong Kong? Um mergulho na máfia americana, é claro – e com um elenco estelar, com nomes como Leonardo DiCaprio, Jack Nicholson, Matt Damon e Mark Wahlberg. Tudo isso reunido em um caldeirão que nos faz refletir sobre o que é a moral. O resultado é um thriller denso, mas que funciona como entretenimento puro.
Uma verdadeira obra de arte cinematográfica, com grande direção de Brian De Palma e um elenco estelar. O ritmo e as cenas de ação são incríveis, mas o destaque mesmo vai para a atuação de Sean Connery (vencedora do Oscar) e a trilha sonora do gênio Ennio Morricone (vencedora do Grammy).
O "filme de cabeceira" para qualquer amante de cinema, uma obra-prima dirigida por Francis Ford Coppola e que é uma verdadeira análise da mafia e da imigração italiana nos Estados Unidos. 'O Poderoso Chefão' não só influenciou o que seria feito a partir dali, se transformando em um dos melhores filmes de todos os tempos, como também foi um dos primeiros responsáveis a trazer Hollywood de volta aos seus anos dourados.
Aqui, o diretor Francis Ford Coppola nos traz duas histórias sobre poder – de um lado, sobre como surgiram as famílias mafiosas de Nova York; do outro, sobre como estas mesmas famílias migraram para Las Vegas e se envolveram com a política em Cuba. Tudo isso temperado com sentimentos como desejo, poder, necessidade e dever com a família. Não é por menos que o longa ganhou cinco Oscars, incluindo um de Melhor Ator Coadjuvante para um ainda jovem Robert De Niro.
Epílogo da saga de ‘O Poderoso Chefão’ nas palavras do próprio Francis Ford Coppola. A terceira parte da trilogia pode não ser tão incrível quanto as duas primeiras, mas funciona ao dar um desfecho para a trajetória de Michael Corleone – que foi de um jovem em busca de uma vida independente no primeiro filme a um dos maiores chefes da máfia nos EUA, mas que agora quer deixar um legado melhor para as futuras gerações. Além disso, o longa sabe usar acontecimentos da vida real (como a morte do Papa João Paulo I e o escândalo do banco do Vaticano, para construir um enredo que é, no mínimo, interessante.