Anjos do Deserto - Um thriller de ação bélica estrelado por Eva Green, que acompanha uma unidade feminina de elite disfarçada de equipe médica para resgatar meninas mantidas reféns por terroristas no Afeganistão. Presas entre as forças do ISIS e do Talibã, elas enfrentam perigos extremos em uma missão de alto risco. Dirigido por Martin Campbell, o filme entrega muita adrenalina e suspense, com cenas intensas que garantem um impacto visceral no público.
A história francesa dos Três Mosqueteiros, escrita por Alexandre Dumas, é uma das mais antigas e mais contadas das últimas décadas – nos cinemas, na televisão e até mesmo em releituras literárias. ‘Os Três Mosqueteiros: D'Artagnan’ é uma grande produção francesa que busca contar essa história com uma precisão raramente vista antes: o diretor Martin Bourboulon (‘Relacionamento à Francesa’), a partir do roteiro de Matthieu Delaporte e Alexandre de La Patellière (ambos de ‘Qual é o Nome do Bebê?’), traz o máximo possível de detalhes do romance. Não à toa, a promessa é de mais um filme, agora focado na personagem de Milady (Eva Green). Isso acaba sendo uma faca de dois gumes: de um lado, o filme deve ser um deleite para aqueles que já conhecem a história e lembram até de detalhes da escrita de Dumas, vendo na tela personagens que, por décadas, passaram por transformações, indo desde Gene Kelly até Logan Lerman. Agora, parece ser a essência. Só que, por outro lado, ‘Os Três Mosqueteiros: D'Artagnan’ também é difícil demais de acompanhar. Ao colocar nas telonas a essência de um livro, puxando até pequenos detalhes, sobram histórias e personagens – é difícil acompanhar todas as subtramas e o que desejam todos os envolvidos. Pelo menos, continua sendo Dumas: uma aventura história com bons momentos e que, no mínimo, é uma diversão garantida nos cinemas.
Segunda da adaptação em duas partes de Os Três Mosqueteiros por Martin Bourboulon (Eiffel), iniciada com D'Artagnan. Em Milady, continuamos a história onde sua antecessora terminou: D'Artagnan (François Civil) é capturado após testemunhar o sequestro de sua amada Constance (Lyna Khoudri) e deve unir forças com a espiã Milady de Winter (Eva Green) para localizá-la, enquanto a guerra explode na França e seus amigos, os mosqueteiros Athos (Vincent Cassel), Porthos (Pio Marmaï) e Aramis (Romain Duris), estão na linha de frente. Assim como sua predecessora, Milady é afligida por uma fidelidade excessiva à história de Alexandre Dumas, incluindo tantos detalhes que pode ser difícil de seguir, mesmo ao longo de dois longas-metragens. No entanto, as sequências de ação, mais no estilo de John Wick do que em um filme de época tradicional, são sempre emocionantes, tornando-o uma épica satisfatória de aventuras e um dos projetos de grande orçamento mais bem-sucedidos do cinema francês nos últimos anos.