Disney deve faturar US$ 11 bilhões com streaming em 2020
Apesar da Disney ter sofrido um baque com seus cinemas e parques fechados, parte das perdas poderão ser recuperadas com seus serviços de streaming. Segundo analistas da Macquarie Research, a casa do Mickey vai faturar US$ 11 bilhões em 2020 com as plataformas Hulu, Disney+ e ESPN+.
Este valor seria correspondente, ainda segundo os analistas da empresa de consultoria, a cerca de 19% de tudo que a companhia vai faturar no ano.
Em 2021, quando o Disney+ estiver presente em quase todo o mundo, esse faturamento deve crescer ainda mais, para um total de US$ 15,5 bilhões. Esse total representaria uma fatia ainda maior do faturamento da empresa, saltando para 21%. Com isso, o streaming se torna uma peça central.
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“Obviamente, 2020 é um ano incomum. Portanto, é importante olharmos para um ano ‘esperançosamente’ normal em 2021, pelo menos em termos de publicidade”, afirma o estudo, em trecho destacado pelo The Wrap.
Crescimento do Disney+
A menina dos olhos dos executivos da companhia, o Disney+ apresentou um crescimento surpreendente. Em reunião trimestral de acionistas, foi informado que a plataforma bateu os 60 milhões de assinantes globais — mesmo não estando disponível em todos territórios ao redor do mundo. Com isso, o serviço atingiu uma meta de cinco anos em apenas oito meses. Afinal, na ocasião de lançamento da plataforma, os executivos deixaram claro que a perspectiva era de bater os 60 milhões de assinantes apenas em 2024. Isso mostra que a Disney está se sobressaindo na guerra de streaming. Por enquanto, o streaming do Mickey é o terceiro no ranking de maiores plataformas do mundo. Perde apenas para a Netflix, hoje com 193 milhões de clientes, e para o Prime Video, com 150 milhões. E é claro: esse número da empresa deve aumentar conforme a plataforma chega a outros lugares. Por fim, como adiantamos, o Disney+ irá desembarcar no Brasil em novembro com conteúdo original e vasto catálogo de produções do estúdio.
Matheus Mans
Jornalista especializado em cultura e tecnologia, com seis anos de experiência. Já passou pelo Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites, sempre falando de cinema, inovação e tecnologia. Hoje, é editor do Filmelier.