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Exclusividade e curadoria: as armas do Telecine contra Netflix, Disney, Amazon e HBO Max
Sóvero Pereira, diretor de negócios da empresa, fala ao Filmelier sobre parcerias, a guerra do streaming e o selo Première Telecine
Matheus Mans | 08/06/2021 às 12:20 - Atualizado em: 09/06/2021 às 14:57
O mundo do entretenimento está vivendo o ápice da guerra do streaming. Afinal, com a chegada de marcas internacionais como Disney+, Paramount+ e HBO Max, o mercado de video on demand ficou ainda mais acirrado -- principalmente para empresas nacionais, que precisam competir de igual para igual no controle remoto. Com isso, o Telecine se transformou.
Marca que ganhou espaço principalmente com os canais exclusivos de filmes na TV paga, o Telecine se posicionou mais recentemente como um “hub de cinema”. Para isso, une não só seus canais, mas também coloca no mesmo pacote o serviço de streaming anteriormente chamado de Telecine Play. Hoje, reforçando a posição de hub, aposentou o sobrenome.

Com isso, tenta unir todas as tribos. De um lado, aproveita o fato de ser de propriedade, em uma joint-venture, de várias empresas do ramo (Grupo Globo, Disney, Paramount, Universal e MGM) para fazer fortes lançamentos -- dentre as plataformas de assinatura mensal (SVOD), foi a primeira a lançar filmes como ‘Parasita’, ‘O Homem Invisível’ e ‘Os Novos Mutantes’. Enquanto Disney, Warner Bros. e Netflix brigam entre si, Telecine sai pela tangente com conteúdo variado.
Parcerias do Telecine
Além disso, o Telecine diz que a guerra do streaming não deve afetar esse conteúdo. “Seguiremos investindo em títulos da Warner, Sony e Universal, assim como Lionsgate e outros. Somos curadores de conteúdo, então buscar o filme ideal para cada um dos nossos usuários está no nosso DNA”, explica Sóvero Pereira, diretor de negócios B2B2C do Telecine ao Filmelier.
Com isso, o executivo dá algumas garantias para o Filmelier neste momento que tantas peças estão se movimentando no tabuleiro desse mercado. Apesar da chegada do HBO Max em junho, o Telecine continua com conteúdos da Warner Bros., enquanto o acordo entre Sony e Netflix apenas nos EUA não deve impactar a compra de direitos de distribuição, informa.

Além disso, apesar da compra da MGM pela Amazon recentemente, o tradicional estúdio continua dono de 12,5% da propriedade do Telecine.
No entanto, vale lembrar que todos os conteúdos da Disney foram retirados do streaming, apesar da Casa do Mickey Mouse manter seus 12,5% de participação na propriedade do Telecine, herdados da compra da 20th Century Fox. Além disso, alguns títulos clássicos de propriedade da Warner Bros., como ‘Casablanca’ e ‘O Mágico de Oz’, estão programados para sair na virada de junho para julho.
“Mas sabemos que a entrada de novos players no Brasil esquenta ainda mais a disputa pelos conteúdos que irão encantar e engajar o público. Por isso, procuramos estar sempre um passo à frente e, através da nossa inteligência de aquisição, buscamos conteúdos relevantes para oferecer para nossos assinantes”, disse Sóvero, sem entrar em maiores detalhes.
O executivo também diz que tenta destacar o Telecine com funcionalidades internas, como listas especiais e curadoria de conteúdo. “É preciso ouvir e conversar com a audiência. É preciso ir além do conteúdo. Precisamos entregar aquilo que o consumidor deseja. E surpreendê-lo. Com a oferta crescente de conteúdo, o desafio do usuário deixou de ser encontrar aquilo que quer assistir e passou a ser decidir o que assistir”, diz.
Première Telecine
Além da curadoria e essas parcerias estratégicas, outra forma que o Telecine está buscando para se destacar é justamente o que chama a atenção para serviços como Netflix e Amazon Prime Vídeo: o conteúdo exclusivo. Com o nome de Première Telecine, essa busca por filmes próprios se intensificou durante a pandemia da covid-19, com estreias frequentes.

“Começamos com 3 títulos em 2020 e já lançamos mais de 30 filmes até maio de 2021, o que mostra o crescimento e sucesso da Première”, diz Sóvero, comemorando a estratégia. Até o momento, longas como ‘Relíquia Macabra’, ‘Assalto ao Banco da Espanha’, ‘A Protetora’ e ‘Uma Sombra na Nuvem’ foram lançados com exclusividade na plataforma de streaming.
Outros títulos, como ‘Postais Mortíferos’ e ‘Ameaça no Espaço’, foram lançados no Telecine com um curto espaço de tempo nas plataformas de compra e aluguel de filmes. Ou seja: não são exclusivos, mas, por conta da rapidez com que chegaram no serviço de streaming sob assinatura, também contam com esse selo de exclusividade do Première Telecine.
“Oferecer conteúdo exclusivo e inédito em cinema nos anos de 2020 e 2021 fez do selo Première Telecine uma das iniciativas mais bem sucedidas do Telecine. O contexto da paralisação da indústria e o fechamento das salas devido à pandemia influenciaram no interesse e no engajamento desses títulos e o resultado está sendo melhor que o esperado”, diz o executivo.
Por fim, vale lembrar da aposta do Telecine em compra e aluguel de filmes diretamente pela plataforma própria. “É uma estratégia de negócio 360 que amplia a oferta de conteúdo, endossa a complementaridade dos nossos serviços e permite ao usuário ainda mais benefícios”, afirma. “Afinal, com a possibilidade de comprar ou alugar filmes, pode antecipar janelas e ter acesso aos títulos que não necessariamente entrarão em catálogo SVOD”.

Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.

Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.
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