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Oscar: 2021, o ano das primeiras vezes
Sem dúvida, a edição de 2021 já ganhou seu lugar na história por ter finalmente acatado a diversidade
20 de abril de 2021 10:00
Este ano, Oscar conseguiu ser um dos mais diversos em quase 100 anos de história da premiação. Talvez seja possível afirmar que isso tenha relação com o movimento #OscarsSoWhite e, claro, com ‘Parasita‘, que levou quatro estatuetas em 2020 – melhor filme, diretor, roteiro original e filme estrangeiro.
Aquele acontecimento foi um marco: pela primeira vez desde de que os Prêmios da Academia existem, um filme de língua não inglesa ficou com o maior prêmio da noite. Foi não só uma vitória para a Coreia do Sul, mas para o cinema, finalmente estamos saindo da bolha da Hollywood tradicional.
Nessa linha, 2021 marca uma série de “primeiras vezes” para a maior premiação do cinemas mundial – e, agora, vamos listá-las para você.
Duas mulheres no Oscar de direção
Este ano temos, pela primeira vez, duas mulheres – Chloé Zhao e Emerald Fennell – concorrendo em melhor direção. E por falar nelas, Zhao é a primeira diretora a receber quatro indicações – além de direção, a cineasta aparece nas categorias de melhor filme (ela é uma das produtoras), roteiro adaptado e montagem, todas por ‘Nomadland’.
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Diversidade étnica
Voltando para a diversidade do Oscar 2021, pela primeira vez há um ator do leste-asiático indicado por sua atuação. O sul-coreano Steve Yeun como melhor ator, ao lado de Riz Ahmed – que é também o primeiro artista muçulmano e com ascendência paquistanesa a concorrer nesta categoria. Yeun é o protagonista do drama ‘Minari‘, que conta a história de uma família coreano-americana se muda para os Estados Unidos em busca de seu próprio sonho americano. Enquanto Ahmed está indicado por ‘O Som do Silêncio’, em que interpreta um baterista que está aos poucos perdendo a audição.
2021, o ano do streaming
Devido a pandemia da covid-19, a Academia teve que flexibilizar suas regras e aceitar produções que foram lançadas apenas em VOD – vídeo sob demanda. Academia de Artes e Ciências Cinematográficas revogou, temporariamente, a obrigatoriedade dos filmes que disputam Oscar sejam exibidos em salas de Los Angeles. Pela primeira vez, foram aceitas as inscrições de filmes que estrearam direto em plataformas digitais, já que os cinemas fecharam por conta do combate ao vírus.
