The Royal Hotel (2024)
The Royal Hotel
”Hanna e Liv, duas mochileiras americanas, aceitam emprego no The Royal Hotel e se envolvem em uma situação amedrontadora”
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Trailer
Por que assistir a este filme?
Após dirigir o ótimo A Assistente, a cineasta Kitty Green voltou ao mundo da masculinidade tóxica com The Royal Hotel. Novamente protagonizado por Julia Garner, o longa-metragem traz uma proposta que, por si só, já é desesperadora: duas amigas (Garner e Jessica Henwick), viajando pela Austrália, aceitam ir trabalhar em um bar-hotel no interior do país para conseguir arranjar algum dinheiro. A partir daí, Green cria um cenário trágico, com um crescimento tonal desesperador, em que homens se colocam no caminho dessas personagens sempre de maneira violenta e/ou com segundas intenções. Não há a força de A Assistente, filme que surpreende por retratar o machismo do mercado de trabalho e da indústria do cinema com perspicácia interessante, mas The Royal Hotel volta a reafirmar como Kitty Green é uma cineasta interessante e que sabe falar sobre o machismo de hoje.
Matheus Mans
Editor do Filmelier
Sinopse do filme
As mochileiras americanas Hanna e Liv viajam para a Austrália. Após ficarem sem dinheiro, Liv, em busca de aventura, convence Hanna a aceitar um emprego temporário no bar chamado The Royal Hotel, numa distante cidade mineira. O dono do bar, Billy, e moradores da cidade apresentam as duas à cultura da bebida no país, mas logo Hanna e Liv se veem presas numa situação amedrontadora que logo escapa ao seu controle.
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Do mesmo diretor
A Assistente
'The Assistant' é um dos filmes mais poderosos, fortes e necessários de 2020. Escrito e dirigido por Kitty Green (do bom 'Quem é JonBenet'), o longa-metragem se aprofunda na problemática das relações de trabalho e, principalmente, mostra como os abusos de uma rotina exasperante e exaustiva surtem na vida de uma pessoa dedicada e que queria apenas alcançar seus sonhos. A atuação de Julia Garner ('Ozark') é a cereja do bolo de um filme completo e complexo, que consegue transmitir sentimentos fortes a cada cena, a cada gesto, a cada olhar angustiado da protagonista. Sem dúvidas, um filme que precisa ser sentido para ser compreendido.
Suspense
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O impressionante filme de estreia do diretor Andrew Cumming é o que acontece quando você leva o thriller de terror e sobrevivência aos seus elementos mais básicos, em mais de um sentido. A Origem do Medo se passa na Idade da Pedra, 45 mil anos atrás, e segue um pequeno grupo de pessoas tentando construir um novo lar em um local desolado. No entanto, ao cair da escuridão, percebem que não estão sozinhos, e que nas sombras espreita um mal que busca consumi-los. O grande mérito do filme é criar uma atmosfera que nos conecta com nosso medo mais primitivo e natural: o medo de morrer a qualquer momento, pela fragilidade humana diante dos perigos do mundo. A escuridão e a incerteza são os grandes monstros aqui, algo que poucos filmes de terror conseguem transmitir com eficácia.
Contra o Mundo
Em Contra o Mundo (Boy Kills World), Bill Skarsgård (IT: A Coisa) é mais um protagonista um tanto perturbado. Aqui, ele jura vingança depois que sua família é assassinada por Hilda Van Der Koy (Famke Janssen), a matriarca perturbada que deixou o menino órfão, surdo e sem voz. Com toques de John Wick, o rapaz busca se tornar um instrumento de morte e promete causar um caos sangrento -- ideal para aquelas pessoas que adoram um filme sem muitos escrúpulos e um visual bonito de se ver. Não traz nada de muito novo ao gênero, mas pelo menos diverte.
Motel Destino
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Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2
Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2 (Winnie the Pooh: Blood and Honey 2) é a improvável sequência do longa-metragem que colocou os personagens desse universo lúdico e infantil dentro de um mundo de violência e horror. Não espere aqui, porém, uma produção tão fraca quanto o filme anterior: com a boa bilheteria do primeiro capítulo, a produção teve mais dinheiro para investir e, com isso, Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2 consegue ser mais realista, violento e impressionante em comparação com o primeiro filme. As máscaras dos personagens dão bem mais medo -- e deixa de ser aquela galhofa completa. Ainda é difícil levar o filme totalmente a sério, principalmente com essa premissa bizarra de Pooh e seus amigos buscando vingança sanguinária, mas já dá para sentir mais medo e, principalmente, embarcar na onda de violência que o filme promove. Para se divertir com a galera.
