O "filme de cabeceira" para qualquer amante de cinema, uma obra-prima dirigida por Francis Ford Coppola e que é uma verdadeira análise da máfia e da imigração italiana nos Estados Unidos. 'O Poderoso Chefão' não só influenciou o que seria feito a partir dali, se transformando em um dos melhores filmes de todos os tempos, como também foi um dos primeiros responsáveis a trazer Hollywood de volta aos seus anos dourados. O longa valeu a primeira indicação ao Oscar de Ator Coadjuvante a Al Pacino, que interpreta o herdeiro do clã Corleone, Michael. Ele, no entanto, se negou a ir à cerimônia, por acreditar que ele era verdadeiramente o protagonista da história. Apesar de Marlon Brando roubar a cena como Don Corleone, Pacino tem certo grau de razão: ‘O Poderoso Chefão’ trata-se de uma “jornada do herói às avessas” de Michael, que nega enquanto pode a obrigação de continuar o legado mafioso do pai.
Continuação do longa anterior, que é um clássico por si só. Aqui, o diretor Francis Ford Coppola nos traz duas histórias sobre poder – de um lado, sobre como surgiram as famílias mafiosas de Nova York; do outro, sobre como estas mesmas famílias migraram para Las Vegas e se envolveram com a política em Cuba – parte essa encabeçada pelo agora Don Michael Corleone de Al Pacino. Tudo isso temperado com sentimentos como desejo, poder, necessidade e dever com a família. Não é por menos que o longa ganhou cinco Oscars, incluindo um de Melhor Ator Coadjuvante para um ainda jovem Robert De Niro.
Epílogo da saga de ‘O Poderoso Chefão’ nas palavras do próprio Francis Ford Coppola, a terceira parte da trilogia pode não ser tão incrível quanto as duas primeiras, mas funciona ao dar um desfecho para a trajetória de Michael Corleone – que foi de um jovem em busca de uma vida independente no primeiro filme a um dos maiores chefes da máfia nos EUA, mas que agora quer deixar um legado melhor para as futuras gerações. Além disso, o longa sabe usar acontecimentos da vida real (como a morte do Papa João Paulo I e o escândalo do banco do Vaticano, para construir um enredo que é, no mínimo, interessante.
Uma história real, com Al Pacino interpretando o mentor de um jovem jornalista, vivido por Evan Peters (‘X-Men: Dias de um Futuro Esquecido’) e que se infiltra um perigoso grupo de piratas na Somália com a intenção de mostrar quem são esses homens. O resultado é um filme fascinante, com uma ótima atuação de Peters e que traz um pouco de humor e prende a nossa atenção. Indicado para os fãs de histórias reais e do jornalismo em geral. No elenco também estão Melanie Griffith (‘Dublê de Corpo’) e Barkhad Abdi (indicado ao Oscar por 'Capitão Phillips').
O que poderia ter sido outro filme comovente de um jovem e seu mentor, mas tornou-se um grande clássico por conta do desempenho do lendário Al Pacino, que finalmente lhe valeu o cobiçado Oscar (após sete indicações). Por sua história sólida e bem executada, 'Perfume de Mulher' ganhou mais três indicações para o Oscar: Melhor Diretor, Melhor Roteiro e Melhor Filme. Um daqueles longas para assistir e se encantar, certamente.