Drácula: Uma História de Amor Eterno é mais uma adaptação do romance clássico de Bram Stoker -- adaptado desde forma não-autorizada, com Nosferatu, até clássicos autorizados como o de Francis Ford Coppola e o de 1931. Aqui, nesta versão, o cineasta francês Luc Besson (O Quinto Elemento) tenta dar um ar de novidade na história ao focar principalmente no lado mais romântico do vampiro, vivido de forma canastrona e funcional por Caleb Landry Jones. É um filme divertido e principalmente com atenção aos detalhes de figurino e design de produção, deixando o espectador realmente imerso na história. Perfeito para quem ama o livro de Stoker e não se cansa de assistir a diferentes versões -- relembrando que Nosferatu de Robert Eggers já tem um foco mais nessa questão. Na essência, Drácula: Uma História de Amor Eterno é mais uma reciclagem de ideias do que algo realmente novo e criativo. Afinal, quase 100 anos após o lançamento do primeiro longa-metragem, fica a dúvida se há algo de novo a tirar dessa história.
Um dos grandes filmes do diretor Francis Ford Coppola, mergulhando no terror para adaptar o livro ‘Drácula’, de Bram Stoker, com um elenco estelar e grandes interpretações. Destaque para o visual, fotografia e figurinos – o longa ainda recebeu três Oscars, incluindo o de Melhor Maquiagem e Efeitos Sonoros. Chama a atenção o fato de Coppola ter se inspirado em outra adaptação do livro de Stoker, a não autorizada ‘Nosferatu’, de onde tirou algumas sequências e visuais. Outras adaptações de Hollywood, que vieram depois, também serviram de ponto de partida, fazendo deste filme uma “versão completa” de todas elas.
De todos os monstros do cinema, o Drácula talvez seja o mais icônico e monolítico, com incontáveis representações na tela. É por isso que Renfield: O Assistente do Vampiro já é refrescante apenas pela história focada no servo de seu nome (Nicholas Hoult), que foi submetido pelo vampiro durante décadas e, no século 21, finalmente decide se libertar de sua relação abusiva. A premisa é bem engraçada, mas o roteiro desvia para thriller policial e ação de super-herói sem muita consistência, acabando por perder um pouco do seu charme. No entanto, Nicholas Cage está simplesmente fenomenal como Drácula e há muitas referências às clássicas representações do personagem. Se você é fã de monstros, do personagem ou do ator, certamente irá se divertir.




