Filmes para assistir no carnaval

Baseado na bem-sucedida série da Rede Globo – que, por sua vez, é inspirada no livro de mesmo nome, de Drauzio Varella – ‘Carcereiros: O Filme’ expande e aprofunda o universo ficcional visto na TV, mas sem exigir muito conhecimento prévio da trama. A principal diferença no longa-metragem é o maior apuro estético e a escala, com cenas mais grandiosas que envolvem uma rebelião no presídio e muita ação. Nas atuações, Rodrigo Lombardi se sente totalmente à vontade no papel de Adriano, enquanto o ex-BBB Kaysar Dadour é uma ótima surpresa como o preso Abdel Mussa. Ainda que não haja muito tempo para o importante debate sobre a crise carcerária no Brasil ou uma preocupação em ser fiel à realidade (diferentemente do que acontece na televisão), o longa-metragem funciona muito bem enquanto entretenimento. [-]

‘Astro Kid’ é uma animação para entreter crianças e adultos, evocando mensagens positivas sobre a família, amizade e, principalmente, mostrando que há um belo mundo além dos aparatos tecnológicos, com muitas cores e diversão nas atividades ao ar livre. O estilo de animação não deve em nada aos da Sony Pictures Animation (de ‘Tá Chovendo Hambúrguer’), Blue Sky (‘A Era do Gelo’) e até a Pixar (com ‘O Bom Dinossauro’ como principal referência). O ar é inocente e agradável, fechando o belo conjunto do longa-metragem. [-]

Esta é aventura que certamente irá cativar por sua mensagem de amizade e natureza, além de ser uma história familiar. Sem cair no melodrama, o longa-metragem conta a história de Mia, uma menina que se conecta rapidamente com um fofo leão branco filhote e traz uma bela reflexão sobre o nosso compromisso com a ecologia. Esta produção francesa ainda conta com Mélanie Laurent (de ‘Bastardos Inglórios’) e Langley Kirkwood (‘Banshee’) no elenco. [-]

‘Code 8: Renegados’ é resultado do esforço de Stephen Amell (famoso como o Oliver Queen/Arqueiro Verde da série ‘Arrow’) e do primo Robbie Amell (o herói Nuclear de ‘The Flash’), que transformaram a ideia de um pequeno curta que lançaram anos atrás em um projeto de financiamento coletivo no Indiegogo. A ideia era levantar US$ 200 mil para a produção, mas conseguiram arrecadar US$ 2,4 milhões! O longa-metragem se passa em um futuro próximo, no qual pessoas superpoderosas sofrem com o preconceito da sociedade e com a repressão da polícia, e muitas vezes recorrem ao crime para poder sobreviver. É como se fosse ‘X-Men’ com elementos de ‘Robocop’ e a estética de ‘Chappie’, com o espectador podendo traçar paralelos com temas atuais como a crise de imigração, preconceito étnico, abuso de autoridade e políticas públicas ineficientes. Neste contexto, temos Stephen vivendo um lorde do crime com poderes telecinéticos, o que irá surpreender positivamente os fãs que conhecem o ator pelas séries do Arrowverse. O elenco ainda conta com um rosto conhecido dos fãs de ‘Velozes e Furiosos’: Sung Kang, que vive o Han na franquia. [-]

‘A Tabacaria’ é um dos mais interessantes e afetivos filmes independentes de 2019 – e também é um dos últimos filmes do grande Bruno Ganz (‘A Queda! As Últimas Horas de Hitler’), que vive ninguém menos que Sigmund Freud. Na história, o pai da psicanálise vira uma espécie de ‘Hitch: Conselheiro Amoroso’, ajudando um jovem a conquistar o amor de sua vida. Tudo isso com a ascensão do Nazismo e a aproximação da Segunda Guerra Mundial como pano de fundo. A reconstituição de Viena é impecável, em um filme que vai muito além do romance: ele analisa quem somos, quem fomos e para onde podemos ir. [-]

‘Bacurau’ é, sem dúvida alguma, um dos mais únicos, peculiares e interessantes filmes do cinema brasileiro nos últimos anos. Os diretores Kléber Mendonça Filho (‘Aquarius’) e Juliano Dornelles misturam o zeitgeist atual com a mais pura cultura do nordeste do Brasil e ainda adicionam pitadas (de sangue) do cinema de Quentin Tarantino e de Glauber Rocha. O resultado é justamente uma espécie de catarse do espírito de nossa época, com muita crítica social e política. Sem caminhos ou respostas fáceis, o longa-metragem expõe feridas abertas. Não é por menos que ‘Bacurau’ foi aplaudido de pé no Festival de Cannes, onde recebeu o Prêmio do Júri. [-]

O que acontece quando as nerds da escola resolvem quebrar todas as regras? Esse é o gancho de ‘Fora de Série’, comédia sobre amadurecimento dirigida pela estreante Olivia Wilde (que você deve conhecer como a atriz de filmes como ‘Tron: O Legado’). Aqui, ela se junta às roteiristas de ‘Megarrromântico’ e ‘Meu Ex é um Espião’, em um time de produção quase todo formado por mulheres. Por tudo isso, a história transborda autenticidade e frescor, divertindo em um subgênero que já parecia saturado – e ganhando muitos elogios da crítica. No geral, o humor pode parecer muito americano para os brasileiros, mas certamente irá reverberar com aqueles mais identificados com a cultura dos EUA. [-]

A Segunda Guerra Mundial foi marcante para a Polônia. O jovem país (que foi recriado após o fim da Primeira Guerra Mundial) foi invadido e se tornou lugar das maiores atrocidades cometidas pelos nazistas. Muitos dos poloneses que resistiram à ocupação foram lutar ao lado da Força Aérea Real do Reino Unido, equipados com obsoletos aviões Hawker Hurricane. ‘Missão de Honra’ conta a história desses combatentes, principalmente na marcante Batalha da Grã-Bretanha – quando a Luftwaffe alemã cercou e atacou Londres por mais de três meses. Uma história marcante, que também tem lugar importante no sentimento nacional da Polônia. O resultado disso tudo é um filme competente, que certamente vai envolver aqueles que gostaram de ‘1917’ e, principalmente, ‘Dunkirk’. Vale mencionar, também, que o elenco conta com Iwan Rheon, o Ramsay Bolton de ‘Game of Thrones’. [-]

‘O Gênio e o Louco’ conta uma incrível história real, que vai de um assassinato à elaboração origem do mais importante dicionário da língua inglesa, o Oxford English Dictionary (EOD). Aquele foi um projeto ambicioso, que reuniu um homem em buscava de compilar todas as palavras junto à suas origens e significados junto a um assassino com uma enorme devoção aos livros. Baseado no livro ‘O Professor e o Louco’, de Simon Winchester, o longa-metragem tem seus desacertos em questão de roteiro, mas que sabe se valer muito bem da forte dupla de protagonistas e de um design de produção impecável, que reproduz quase que de forma fiel a Oxford de meados do século 19. Como curiosidade, o longa traz também um jovem Winston Churchill, ainda no começo de sua carreira política. [-]

Pouquíssimos filmes retratam a ótica dos assassinos (sem considerar, claro, os slashers de terror). Um dos raros exemplos é ‘Monster: Desejo Assassino’, com Charlize Theron e dirigido por Patty Jenkins – e, agora, ‘Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal’. O longa-metragem traz o ângulo emocional do protagonista, um serial killer belo, carismático e sangrento que aterrorizou os EUA durante os anos 1970. Aqui ele é vivido por Zac Efron, ex-estrela teen que demonstra um amplo espectro de atuação, conseguindo capturar a essência de Bundy. O resto do elenco também é estrelado, incluindo Lily Collins (‘Os Instrumentos Mortais’), Kaya Scodelario (‘Predadores Assassinos’ e ‘Maze Runner’), John Malkovich (que dispensa apresentações), Jim Parsons ('The Big Bang Theory') e até uma ponta de James Hetfield (ele mesmo, o vocalista do Metallica). O filme tem os seus problemas, sendo um irregular em alguns momentos, mas irá satisfazer aqueles em busca de boas atuações ou que querem entender a mente de um assassino – ou de suas vítimas. [-]

Esta é a biografia do compositor Mario Castelnuovo-Tedesco, italiano de nascimento e que se mudou para os Estados Unidos, onde acabaria trabalhando em uma indústria que havia descoberto o som apenas dez anos antes: o cinema. Em Hollywood, Castelnuovo-Tedesco compôs a trilha de mais de 200 filmes e, ainda mais importante, foi o mestre de nomes que, depois, redefiniriam a Sétima Arte – como John Williams, Andre Previn e Jerry Goldsmith, além de influenciar Stanley Kubrick e Gene Kelly. ‘O Maestro’ reconta toda essa trajetória e o processo criativo do músico, além de trazer suas preocupações e dúvidas, em uma verdadeira joia para os fãs de cinema. [-]

Lançado no Sundance Film Festival e selecionado no Sitges Festival, 'Verão de 84' é um retorno nostálgico aos anos 80, com tudo, moda retrô e música com sintetizadores (algo como 'Stranger Things', mas levado para um thriller de terror). Os diretores do bem-sucedido 'Turbo Kid' criam uma história com personagens complexos e um novo elenco, reviravoltas repentinas na história que são mais do que meros tributos à época e uma surpresa final que o fará querer mais. [-]

‘Crime Sem Volta’ é um daqueles mistérios envolventes, com uma construção até que simples: de um lado, um homem que tenta viver uma vida solitária, em prisão domiciliar – e, do outro, o irmão, que chega trazendo grandes segredos. Dessa forma, o roteiro vai nos atiçando a descobrir o que vem a seguir, e como essa história se desenrolará. Indicado para aqueles que querem um entretenimento perfeito para o fim de noite, com crime, mistério, violência e uma certa carga sexual. [-]

A presença da diva francesa Catherine Deneuve já é motivo o suficiente para assistir a ‘A Última Loucura de Claire Darling’, mas ainda há outros. Estamos diante de uma narrativa feita apartir de vozes femininas, que nos contam sobre seus fantasmas, feridas e angústias. A diretora Julie Bertuccelli ('A Árvore') habilmente tece uma jornada pelas memórias de uma matriarca que se esvaem a partir de uma senilidade incipiente. No centro do filme há também um relacionamento mãe-filha, impecavelmente executado por Deneuve e Chiara Mastroianni, que são justamente mãe e filha na vida real. [-]

Aos 84 anos, Judi Dench - a dama do cinema - ainda “chuta bundas”, como dizem os mais jovens. Em ‘A Espiã Vermelha’, ela interpreta Joan, uma idosa que é exposta como a mais antiga espiã da KGB, o serviço secreto da União Soviética. A partir daí, o filme vai contando, por meio de flashbacks, esta incrível história baseada na vida real de Melita Norwood. A direção é de Trevor Nunn, que tem uma longa carreira como diretor de produções teatrais britânicas, incluindo ‘Os Miseráveis’ e ‘Cats’. Ainda que o longa-metragem tenha suas falhas, vale pela história fascinante e pelas (rápidas) cenas de Dench, que está impecável. [-]

Depois da franquia ‘John Wick’, Keanu Reeves se transformou no grande herói de ação do cinema atual – e no queridinho do público. Em ‘Cópias’, o ator retorna à ficção científica (que o consagrou em ‘Matrix’) em um drama dirigido por Jeffrey Nachmanoff (roteirista de ‘O Dia Depois de Amanhã’). A história bebe da mesma fonte de obras como ‘Eu, Robô’, ‘Transcendence: A Revolução’ e até o clássico ‘Frankenstein’, trazendo um dinamismo narrativo para uma premissa que já é interessante por si só – ainda que, em sua execução, o roteiro tenha alguns furos e a direção deixe a desejar. [-]

Jim Parsons (o Sheldon de ‘The Big Bang Theory’), Claire Danes (‘Homeland’) e Octavia Spencer (‘Estrelas Além do Tempo’) em um filme sobre infância, família e a dificuldade na hora de escolher a escola ideal. A história é centrada nos pais de Jake, uma criança que não se encaixa nos padrões normais da sociedade e dos outros colegas de escola. A partir daí, o longa-metragem promove o debate inclusivo com um roteiro sutil e elegante, com ótima atuação dos protagonistas – fazendo com que o público se identifique com os pais que, afinal, buscam apenas a felicidade de seu filho. Mérito também do diretor Silas Howard (que trabalhou em séries de sucesso como ‘Transparent’ e ‘This is Us’), que torna atrativo e acessível um tema atual e pertinente. [-]

Baseado no romance escrito por Emily M. Danforth, ‘O Mau Exemplo de Cameron Post’ conta a história de uma jovem que é enviada pela tia conservadora, com que vive, para um campo de “terapia de reorientação sexual”: a chamada “cura gay”. A partir daí, o filme constrói uma história sobre amadurecimento e descoberta - tudo de forma poderosa e emocionante, enquanto a história também aponta os males do preconceito e os danos psicológicos e físicos que esse tipo de terapia pode causar. Destaque para a poderosa interpretação de Chloë Grace Moretz (‘Kick-Ass’) no papel principal. É, certamente, um ponto de virada na carreira da atriz. [-]

Quem disse que uma comédia romântica bem-humorada não poderia sair de um livro de neuropsicologia? Louann Brizendine escreveu ‘The Female Brain’ e ‘The Male Brain’, um estudo sobre os comportamentos de homens e mulheres a partir de suas respectivas diferenças hormonais. A partir daí, ‘A Química do Amor’ retrata casais em diversos momentos de seus relacionamentos, com situações que nos fazem pensar: o amor é obra do destino ou é apenas uma combinação de acaso e bioquímica? Já o elenco inclui nomes de peso, como Sofia Vergara (‘Modern Family’), James Marsden (‘X-Men’ e ‘Westworld’) e Whitney Cummings (criadora de '2 Broke Girls'), que também dirige. [-]

Um romance leve e descontraído sobre um casal que é completamente um o oposto do outro, mas que se apaixonam perdidamente. Na história, uma paramédica e um playboy se conhecem ao acaso. Apesar dela achá-lo um metido mimado, faíscas voam e ambos se verão forçados a domar seus instintos. Ela tem que aprender a confiar nele, e ele tem que mostrar que é mais do que um socialite. De execução simples e orçamento enxuto, é uma comédia romântica tradicional, feita para aqueles que acreditam que o amor verdadeiro sempre prevalece. [-]

Um foi o maior construtor de carros esportivos na história, intimamente ligado ao sucesso e aos tempos românticos automobilismo. O outro recebeu duas grandes heranças: o nome do maior industrial da história e a fábrica que ele criou - ainda que passando por uma grande crise. ‘Ford vs Ferrari’ é um filme que coloca esses dois nomes frente a frente, em uma história real (ainda que com suas liberdades poéticas). Mordido pelos desaforos de Enzo Ferrari, Henry Ford II determinou que fosse construído o carro que pudesse vencer a famosa Scuderia Ferrari em seus domínios: as 24 Horas de Le Mans. A versão cinematográfica deste desafio é dirigida por James Mangold (‘Logan’, ‘Johnny & June’), que faz um trabalho competente, criando tensão e drama até para quem sabe o desfecho da história. A reconstrução dos anos 1960, incluindo cenários, figurinos e, claro, carros, está impecável, assim como as sequências de corrida - que não trazem aquela sensação de computação gráfica, estando um nível acima de ‘Rush’ neste sentido. Nas atuações, temos um bom Matt Damon na pele do também mítico Carroll Shelby, e um incrível (mais uma vez!) Christian Bale como o intempestivo e veloz piloto britânico Ken Mile [-]

O diretor Quentin Tarantino reescreve a história e faz homenagem a grandes nomes de Hollywood ao apresentar a história de um ator em decadência e seu dublê (protagonizados com excelência por Leonardo DiCaprio e Brad Pitt) e uma atriz em ascensão, além de diversos enredos paralelos pautadas pelo cenário do final dos anos 1960. Com elenco de peso, que inclui nomes como Al Pacino e Margot Robbie, Tarantino traz suas marcas como um roteiro presente com ótimos diálogos e uma fotografia excelente e, claro, uma pitada de violência e sangue - que não podiam faltar no seu nono longa-metragem. [-]

E se você acordasse, um dia, num mundo onde não existe Coca-Cola, nem os Beatles? Além de ter que recorrer à Pepsi, você seria visto como gênio da música ao cantarolar as belas e, agora, desconhecidas canções do Fab Four. Pois é esse o pressuposto maluco de ‘Yesterday’, um belo filme do diretor Danny Boyle (‘Quem Quer Ser Um Milionário?') e estrelado por Himesh Patel e por Lily James (‘Cinderella’, ‘Em Ritmo de Fuga’). Embalado pelas músicas como “Let It Be”, “She Loves You”, “Hey Jude”, “Something” e, claro, “Yesterday”, o longa-metragem foi feito na medida para nos fazer sentir bem, o famoso “feel good movie”. Ainda que não inove ou entregue nada de surpreendente, ele cumpre a sua principal função: melhorar o nosso dia. [-]

Este drama sul-coreano embarca na nostalgia dos anos 1990 para contar uma história de amor com apelo universal, com as idas e vindas do coração e da vida. Muitos vão se identificar com a história do casal protagonistas, além de sentir aquele lugar quentinho e aconchegante como poucos filmes conseguem fazer. O longa, como o nome entrega, também aborda o tempo de ouro das rádios FM, o que agrega mais uma camada de afetividade. [-]

“Amigo, estou aqui”, diz a clássica canção de ‘Toy Story’. Neste quarto filme, os personagens retornam – agora sob a tutela de Bonnie – para mais uma aventura, que começa depois que a menina cria, a partir de um garfo, um novo amigo no primeiro dia no jardim de infância. Dessa forma, o longa-metragem constrói uma história não só sobre amizade, mas também sobre aceitarmos quem somos, não importa o quanto somos diferentes. No áudio original, ‘Toy Story 4’ traz um elenco de vozes estelar, com Tom Hanks, Tim Allen, Christina Hendricks, Jordan Peele e Keanu Reeves. Já a dublagem em português conta com as marcantes vozes de Marco Ribeiro e Guilherme Briggs. Para assistir em família e se emocionar. [-]

Nos anos 1970, o cinema descobriu o fenômeno do blaxploitation – um subgênero com filmes populares feitos por e para os negros dos EUA, mas que eventualmente cresceu para além da comunidade afro-americana. Um dos grandes exemplos desse movimento foi ‘Dolemite’, um filme policial protagonizado pelo comediante Rudy Ray Moore e que se transformou em um sucesso cult. Agora, ninguém menos que Eddie Murphy retoma o personagem em uma produção exclusiva da Netflix, em um longa que funciona como uma homenagem a uma das maiores influências do ator. Com uma carta de amor os blaxploitation e ao Harlem (de certa forma, parecido com o Spike Lee em ‘Infiltrado na Klan’), ‘Meu Nome é Dolemite’ é perfeito para os saudosistas do cinema de antigamente, para quem quer conhecer um pouco mais da cultura afro-americana ou para fãs de Eddie Murphy que querem apenas se divertir. [-]