Um filme sobre a determinação e coragem de buscar seus sonhos, mesmo quando eles parecem o mais distantes possíveis. Uma dramédia francesa que, inspirada na história real da britânica Florence Foster Jenkins, constrói uma nova e fascinante narrativa. Premiado no Festival de Veneza e vencedor de quatro prêmios César.
Maria Callas (ou apenas Maria, no original) é mais um filme biográfico a fazer parte da trilogia de musas inspiradoras do cineasta chileno Pablo Larraín, ao lado de Spencer, sobre a Princesa Diana, e Jackie, sobre a ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Jacqueline Kennedy. Neste capítulo, que é o filme menos inspirado dos três, Larraín se debruça principalmente em um momento em que Callas está afastada dos palcos, incerta se sua voz está pronta para encarar uma apresentação de ópera. Jolie não consegue encontrar a fragilidade -- emocional e física -- do momento da cantora, se equilibrando entre uma atuação exageradamente forçada e outra que se apaga frente à sua história cheia de complicações. Ainda assim, é um drama bem dirigido por Larraín e, principalmente, que faz com que o público viaje em sua fotografia, seus cenários e seu competente design de produção.
Monsieur Aznavour é uma emocionante cinebiografia do icônico cantor, compositor e ator franco-armênio Charles Aznavour. O filme segue sua trajetória desde os humildes começos como filho de imigrantes armênios até sua ascensão mundial como um dos maiores nomes da música francesa. A obra destaca sua luta contra o preconceito, seu trabalho com Edith Piaf e sua dedicação à música. Tahar Rahim entrega uma interpretação magistral no papel de Aznavour, oferecendo uma visão íntima e autêntica da vida de uma lenda cultural. Indicado ao César 2025.




