Nesta semana, viralizou um fala de Spike Lee sobre o governo brasileiro, em que ele chama Bolsonaro de “gângster”, na abertura do Festival de Cannes. No entanto, ficou de fora o que levou a crítica do realizador, que foi um discurso do Kleber Mendonça Filho sobre a situação do Brasil, em relação ao audiovisual e a pandemia de coronavírus.
“No Brasil, nós atingimos 500 mil mortos pela pandemia da COVID-19. Sabemos, por dados técnicos, que se o governo tivesse agido corretamente, 350 mil pessoas teriam sido salvas. Então penso que um modo de resistir é compartilhar informação, falar, discutir. É interessante, porque acho que posso mencionar o que está acontecendo agora com a Cinemateca Brasileira”, começou o brasileiro.
Entre 600 a 1.000 filmes do acervo da Cinemateca Brasileira, em São Paulo, podem já ter sido perdidos. O local está fechado – e sem conservação correta dos rolos de filme armazenados ali – há 15 meses.
“A Cinemateca Brasileira está fechada há pouco mais de um ano. 90 mil títulos e 230 mil rolos de filmes e fitas televisivas. Todos os técnicos e especialistas foram demitidos, e essa é uma demonstração muito clara do desprezo pela cultura e pelo cinema. E eu acho que devo mencionar isso porque estamos em um festival de cinema, e todos amamos cinema aqui e eu penso que esse é também um templo de memória e preservação”, continuou Kleber Mendonça Filho.
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