Consumo de streaming é hábito diário para quase metade dos brasileiros durante a pandemia

As plataformas de streaming têm sido o grande entretenimento de boa parte dos brasileiros durante a pandemia de covid-19. Segundo uma pesquisa da Nielsen Brasil em parceria com a Toluna, publicada na TeleTime, quase metade das pessoas no Brasil faz uso desse serviço diariamente.

O estudo, com foco em hábitos e tendências do consumo digital, revela que 42,8% dos entrevistados assiste a conteúdos de streaming todos os dias, enquanto 43,9% tem essa prática ao menos uma vez por semana. Apenas 2,5% das pessoas declararam nunca usar esse serviço.

O streaming é a opção favorita dos brasileiros: 73,5% afirmaram usar plataformas como Netflix, Globoplay e Amazon Prime, enquanto 63,8% utilizam sites de vídeos como YouTube e Vimeo, 61,5% TV aberta e 54,9% TV a cabo.

Entre os mais jovens, as plataformas estão ainda mais presentes: 77,2% dos respondentes entre 24 a 35 anos usam estes serviços e, entre 16 a 23 anos, o percentual é de 76,8%. Já os mais velhos continuam preferindo a TV a cabo, os entrevistados com mais de 56 anos (65,7%), enquanto a TV aberta é uma fica na faixa de pessoas entrem 46 a 55 anos (62,9%). Entre os serviços utilizados, o duelo de gigantes fica entre: YouTube (89,4%) e Netflix (86,6%). Em seguida vem: Amazon Prime (40,2%), Globoplay (25,5%), Instagram (18,8%), Telecine Play (18,6%), HBO Go (14,3%) e Google Play (12,3%). Os demais serviços, como Apple TV, Globosat Play, Net Now e Youtube Premium não chegaram a 10% na escolha dos brasileiros. Os entrevistados preferem consumir filmes e séries pelo celular: 86,2% usa smarthphone, enquanto 62% opta pelo notebook, 40,4% fica com o desktop, apenas 39,5% assiste na SmartTV, já 17,1% vê em consoles de jogos e o restante, 17% fica com os tablets.

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Para realizar a pesquisa, a Nielsen Mídia e a Toluna entrevistaram 1.260 pessoas das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, acima de 16 anos e de todas as regiões brasileiras. O estudo foi feito no dia 30 de junho e identificou os hábitos e comportamentos dos entrevistados ao longo das quatro semanas.

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