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Quem gosta de cinema francês terá, em breve, motivos para comemorar. A partir desta sexta-feira, 15, começa a 11ª edição do My French Film Festival, evento de cinema francês de graça e online. Serão 33 filmes, entre longas e curtas-metragens, produzidos a partir de 2019 e ainda inéditos no Brasil.
Assim, quem quiser assistir a qualquer uma das 33 produções, poderá acessar o catálogo diretamente pelo site oficial do festival. Ou, então, algumas das produções também ficarão disponíveis nas plataformas Belas Artes à La Carte e, ainda, no recém-lançado streaming Supo Mungam Plus.
O festival acontecerá até 15 de fevereiro. E fique de olho: alguns títulos selecionados para o evento terão dia e hora específicos para exibição.
Filmes do My French Film Festival
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As produções do festival foram divididas pela curadoria em diferentes mostras temáticas para confirmar a diversidade do cinema francês. São elas: filmes sobre juventude; famílias em situações engraçadas; mulheres poderosas; histórias assustadoras; conflitos internacionais; amor; para crianças; e, ainda, a interessante opção de experiência em realidade virtual. Um dos destaques da programação é ‘Enorme’, quinto longa da diretora Sophie Letourneur e que ficou no top 10 do ano de 2020 da conceituada revista Cahiers du Cinéma. Há, também, o aguardado documentário ‘Adolescentes’, espécie de ‘Boyhood’ que acompanha duas amigas em um período de cinco anos, mostrando todas as transformações da amizade. ‘Enorme’ fala sobre os desafios e os perrengues enfrentados durante a gravidez (Crédito: Divulgação/My French Film Festival) Há, ainda, a elogiada comédia ‘Felicidade’, de Bruno Merle. O longa conta a história de um jovem casal que busca a alegria nas coisas singelas do dia a dia e vive sem grandes compromissos. Mas, certo dia, a filha adolescente seguir por um caminho diferente, enquanto a família enfrenta novos e bizarros desafios — inclusive com a entrada de um cosmonauta na história.
Clássicos do festival
Apesar do foco do My French Film Festival ser em filmes recentes, também há produções de outras épocas. ‘Orfeu’, clássico de Jean Cocteau de 1950, mergulha na história de um poeta que se apaixona perdidamente por uma princesa das trevas, a personificação da própria Morte. Perturbador, o longa é o marco da carreira de Cocteau, cineasta muito celebrado até hoje. Há, também, um longa de Longa de 1991, que marcou a estreia de Arnaud Desplechin na direção — cineasta que já teve sete filmes selecionados para concorrer à Palma de Ouro no Festival de Cannes. Em ‘A Vida dos Mortos’, acompanhamos a história de uma família traumatizada por mortes trágicas e que se reúne para esperar notícias sobre um de seus primos.
