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Mostra de Cinema Moventes: Corpo brasileiro é tema de festival gratuito
A Mostra de Cinema Moventes faz parte do Centro Cultural Vale Maranhão e é exibirá produções de graça no YouTube
Nesta sexta-feira, 12, começa o a Mostra de Cinema Moventes, no Centro Cultural Vale Maranhão, com o tema ‘O corpo no cinema brasileiro contemporâneo’. Além da exibição gratuita de seis filmes, festival contará com debates de realizadores audiovisuais brasileiros.
A primeira parte trará produções indígenas que abordam ancestralidade e resistência, confira os título selecionados:
‘Ka’a zar Ukyze Wà: Os Donos da Floresta em Perigo’ Os Guajajara da terra indígena Araribóia (MA) – uma das mais ameaçadas da Amazônia – alertam para a necessidade de proteger as florestas e seus parentes Awá Guajá, um dos últimos povos caçadores do mundo, que dependem essencialmente da floresta.
‘O verbo se fez carne’ Um filme experimental de Ziel Karapotó, em que o diretor performa, de forma ritualística, o entendimento da língua como um recurso de exploração e violência. Com isto, esboça possibilidades de resposta para a pergunta: que traumas carregam culturas e corpos colonizados?
‘Mulheres Espírito: As Yãmĩyhex’ Mulheres-espírito visitam Aldeia Verde (MG), com periodicidade. Após meses de estadia, a hora de partir é acompanhada por um longo ritual, filmado por uma câmera que também brinca o festejo de despedida. Vencedor da Mostra Olhos Livres em Tiradentes, o filme é o resultado mais recente da trajetória dos cineastas Sueli e Isael Maxakali, em seu projeto de continuidade e compartilhamento da cultura indígena através do cinema.
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Já a segunda parte, que começa no dia 19, trará filmes que tratam do significado da ocupação da cidade através de dança: ‘Sobre aquilo que nos diz respeito’ A palha e a pedra, um jardim de rostos cobertos. Antigas histórias de espíritos e escravos. ‘Elekô’ Um fio de poesia vermelha conduzindo a experiência audiovisual de fazer‐se e afirmar‐se na loucura das condições de ser negra. Parir do próprio sofrimento um horizonte de liberdade, apoio e colaboração. Encontrar na presença de outras mulheres a força do feminino e o sagrado sentido de ser, até poder celebrar a vida, em fêmea comunhão e sociedade. ‘Esse amor que nos consome’ Gatto e Barbot são companheiros há mais de 40 anos, e passam a viver e a ensaiar com sua companhia de dança em um casarão abandonado no Centro do Rio de Janeiro. Sua luta diária se mistura à criação artística e à crença em seus orixás. Com seis produções no total, sempre às sextas-feiras. Os debates serão realizados nas quartas-feiras seguintes das sessões, começando dia 17. A exibição é feita no canal do CCVM no Youtube.