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Streamings menores precisam fazer parcerias para continuarem no mercado, diz Moody’s
Neil Begley, vice-presidente sênior, da Moody’s, fez a análise durante uma conferência da Goldman Sachs
A Moody’s Corporation, empresa de serviços financeiros e principal analista de mídia, fez uma pesquisa sobre o futuro dos serviços de SVOD – subscription video on demand, ou seja, plataforma de streaming por assinatura, como a Netflix e Amazon Prime Video. Na visão dos analistas, o cenário não é muito favorável para quem ainda é pequeno nesse mercado – incluindo grupos de mídia poderosos, mas ainda pequeno no setor – como Discovery, AMC Networks e Lionsgate.
Neil Begley, vice-presidente sênior, da Moody’s, pontuou que o sucesso a longo prazo será difícil para serviços menores e que eles “provavelmente precisarão fazer algum tipo de parceria ou serem adquiridos para alcançar a amplitude necessária”. O VP fez a declaração durante a conferência de mídia da Goldman Sach.
Begley descreveu que os SVODs estão se dividindo em duas camadas. As plataformas de streaming de nível 1, disse ele, são participantes globais com grandes bases de assinantes e “um ritmo regular de conteúdo original exclusivo lançado em todos os gêneros e territórios, apoiado por uma biblioteca ampla e profunda para os consumidores”.
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Nesse caso, ele se refere à Netflix e ao Prime Video, enquanto o Disney+ e HBO Max, que também estão nesse contexto, “cometeram erros em seus preços que podem atrasar o crescimento”. Ainda assim, Neil Begley analisa que o Disney+ “parece ter todos os ingredientes e marcas” necessários para crescer no mercado.
Os SVODs de nível 2, por outro lado, são serviços muito menores que podem ser desenvolvidos para complementar, em vez de substituir, os maiores. Esta categoria inclui plataformas de streaming de menor alcance, como STAZPLAY e Apple TV+. Enquanto a Apple terá a influência financeira para apoiar um serviço que é tem prioridade menor, as empresas com menos dinheiro terão alta rotatividade e que “será difícil chamar a atenção das pessoas como uma plataforma SVOD autônoma, sem ter um conteúdo consistentemente superior que atraia as pessoas por vontade própria”, completa.
“Todo o resto ou é muito pequeno em termos de quanto gastam em conteúdo ou ainda dependem muito de programação linear”, afirmou Begley. Por programação linear, entenda os canais de TV tradicionais. Entre os outros grandes grupos de mídia que estariam nessa “bolha” são MGM, ViacomCBS (com CBS All Access, que passará a ser Paramount+) e a Comcast (com o recém-lançado Peacock). Embora a ideia de que SVODs menores devam ser parceiros possa ser apenas um opinião, os comentários de Begley têm influência significativa na indústria, já que a Moody’s é uma das poucas agências que avaliam dívidas corporativas e orientam investidores de renda fixa sobre os riscos envolvidos na compra de empresas. via Deadline. Siga o Filmelier no Facebook, Twitter, Instagram e TikTok.