Trailer
Por que assistir a este filme?
Uma homenagem aos clássicos romances góticos, como 'O Morro dos Ventos Uivantes', mas com o toque único do cineasta Guillermo Del Toro. Traz uma trama simples, porém muito sombria e envolvente, com destaque para as ambientações e figurinos caprichados - assim como para a atuação de Jessica Chastain. Seleção do Festival SXSW.

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As nossas sugestões
Quando o coração dela é roubado por um estranho sedutor, uma jovem mulher é arrastada para uma casa no topo de uma montanha de barro vermelho-sangue: um lugar repleto de segredos que vão assombrá-la para sempre. Entre o desejo e as trevas, entre mistério e loucura, encontra-se a verdade por trás de Crimson Peak, a Colina Escarlate.
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Do mesmo diretor

Hellboy
O diretor Guillermo del Toro adaptou os HQs, de Mike Mignola, nessa grande produção, estrelada por Ron Perlman, Selma Blair e John Hurt. Hellboy é um demônio, um anti-herói, fugindo dos padrões de histórias de super-heróis, e ainda assim luta contra ameaças sobrenaturais. A história é intrigante, bem desenvolvida e o visual do filme é muito bonito – como em outras produções do diretor mexicano.

O Labirinto do Fauno
Obra-prima de Guillermo del Toro, que mistura fatos reais – como a ditadura Franquista na Espanha – com a cultura e a fantasia do país. A fotografia e a estética são incríveis, trazendo todo esse peso sombrio para a história. O longa-metragem foi extremamente premiado, vencendo o Oscar nas categorias de Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia e Melhor Maquiagem. O resultado final é tocante.

Hellboy II: O Exército Dourado
Continuação de ‘Hellboy’, também de Guillermo del Toro e seguindo o mesmo clima sombrio do primeiro longa. ‘Hellboy II: O Exército Dourado’, é mais uma adaptação dos HQs de Mike Mignola, e segue as aventuras do anti-herói Hellboy. O filme consegue ser tão bom quanto o anterior, inclusive, recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Maquiagem – nada mais justo dado ao belo trabalho.

A Forma da Água
O filme mais elogiado e premiado de 2018, vencendo o Oscar em quatro categorias - incluindo Melhor Filme e Melhor Direção. ‘A Forma da Água’ é uma história lúdica, quase um conto de fadas sombrio, que fala sobre inclusão, diversidade e amor, usando como pano de fundo a Guerra Fria. É um belíssimo longa-metragem, cheio de detalhes e com toda a plasticidade de Guillermo del Toro - além de ser saudosista ao mostrar referências à Era de Ouro de Hollywood, usando os bordões dos musicais .

Círculo de Fogo
Da criativa mente de Guillermo del Toro, uma ficção científica criativa, com referências a cultura oriental e robôs gigantescos. Falando assim, lembra a franquia ‘Transformers’, que até que faz sentido uma comparação, no entanto, o filme de Del Toro tem muito mais personalidade, e consegue ser superior a adaptação de Michael Bay. Um bom filme de ação, que certamente vai agradar os fãs do diretor mexicano.

O Beco do Pesadelo
O cineasta Guillermo del Toro tem duas grandes paixões, ambas muito claras em sua filmografia: a arte cinematográfica (principalmente da Era de Ouro de Hollywood) e o pior do ser humano. Porém, se até hoje ele escondeu essa percepção por meio de metáforas sobre monstros imaginários, em ‘O Beco do Pesadelo’ o mexicano deixa de lado esses subterfúgios e abraça a própria monstruosidade humana. Na história, que é um remake do clássico noir ‘O Beco das Almas Perdidas’, conhecemos Stanton Carlisle (Bradley Cooper), um homem que tem um passado sombrio e, ao se juntar a um circo, conhece a arte da manipulação humana. A partir daí, o longa toca em temas pesados, como vício, degradação, violência, corrupção, arrogância, culpa, aborto… Tudo enquanto passamos por becos reais ou figurados, criados a partir da ótima direção de arte. Nas atuações, Cooper traz uma interpretação mais naturalista, explorando todas as nuances das várias mudanças no protagonista. O resto do elenco é estelar, com nomes como Willem Dafoe, Toni Collette, Richard Jenkins, Rooney Mara e Ron Perlman, mas é Cate Blanchett quem rouba a cena. Um filme triste, pessimista, melancólico e sombrio, sim. Porém, um retrato da crueldade e da bestialidade humana que, mais cedo ou mais tarde, precisamos encarar.

Pinóquio por Guillermo del Toro
Uma versão de Pinóquio, de Carlo Collodi, adaptada pelo mexicano Guillermo del Toro (O Labirinto do Fauno, A Forma da Água) e pelo mestre da animação stop motion, Mark Gustafson (As Aventuras de Mark Twain); Só poderia resultar em uma coisa: uma obra-prima de animação cheia de contraste que abraça a escuridão do material de origem, mas também a inocência da fantasia para contar um conto mágico de dor e perda, medo e fascismo, família e alegria. Com a brilhante música de Alexandre Desplat como cereja do bolo, Pinóquio de Guillermo del Toro é simplesmente uma maravilha cinematográfica (indiscutivelmente superior, diga-se de passagem, ao preguiçoso remake que a Disney decidiu lançar no mesmo ano).
Suspense

Infiesto
Suspense policial espanhol, que segue toda a cartilha dos filmes típicos do gênero produzidos no país europeu, ‘Infiesto’ conta a história de dois detetives que são chamados a uma pequena cidade mineira nas montanhas das Astúrias, onde uma jovem que foi dada como morta por meses apareceu de repente, deixando os detetives questionando quais forças das trevas estão em ação. Intenso e cheio de reviravoltas, ainda que tenha um clima mais ameno, ‘Infiesto’ deixa qualquer um preso com atenção no desenrolar da trama e interessado em saber como as coisas vão terminar – apesar de algumas decisões questionáveis e que deixam tudo um pouco menos impactante. Bom suspense de 2023.

Como Virei Gângster
Os thrillers policiais poloneses se saíram muito bem na Netflix, com sucessos como 'Entre Frestas' e 'O 'W' da Questão', além de 'Como Me Apaixonei por um Gângster'. O diretor deste último, Maciej Kawulski, retorna com 'Como Virei Gângster', cujo título muito simples já antecipa do que se trata a história e para onde ela está indo. Essa simplicidade traduz-se ao nível estético e narrativo, num filme claramente inspirado nos grandes filmes de gangsters como 'Os Bons Companheiros' ou 'Snatch', mas que subestima o público, explica tudo e, ainda por cima, oferece um protagonista idealizado e pouco humano. Não é a melhor opção se você procura um bom filme policial, embora tenha seus momentos.

90 Minutos
Thriller cujo grande apelo é se passar em tempo real em um único plano, ‘90 Minutos’ conta a história de um traficante que quer executar um plano para ganhar dinheiro e sair do mercado. No entanto, quando seu plano dá errado, ele tem apenas 90 minutos para consertá-lo antes de ser encontrado por um credor perigoso. Não há muito desenvolvimento de personagem aqui, e a história realmente não importa: é uma produção bem filmada e de baixo orçamento que consegue manter a emoção com sua técnica de filmagem e reviravoltas constantes na trama.

Gone in the Night
‘Gone in the Night’ é um daqueles thrillers que é sustentado por reviravoltas que mudam todas as expectativas de sua intrigante trama a cada passo. A história segue Kath (Winona Ryder), uma mulher que viaja para uma cabana remota com o namorado, mas encontra um jovem casal já ocupando-a. Quando seu namorado desaparece com a jovem na manhã seguinte, ela fica obcecada em encontrar respostas. Mesmo que não seja tão original quanto afirma ser – e faz algumas escolhas questionáveis de narrativa – ‘Gone in the Night’ é um thriller que é mantido emocionante por uma performance fantástica de Ryder, que se junta ao elenco de Dermot Mulroney (‘O Casamento do Meu Melhor Amigo’).
