Estrelado (e produzido) por Penélope Cruz ('Volver'), 'Ma ma' é o tipo de drama cujas situações intensas podem provocar lágrimas, mas também emocionar e inspirar. A história é sobre uma mulher que, desempregada, é diagnosticada com câncer de mama. As coisas não poderiam ser piores, mas ela encara o desafio com bravura e com toda a sua força vital, fortalecendo os laços com a família e vivenciando vários momentos de autêntica felicidade. É o tipo de filme que pode ser doloroso e até um pouco choroso, mas pode mudar as perspectivas.
Barraco de Família é daqueles filmes que provam que mães são todas iguais, e ainda assim diferentes. Difícil não se identificar. Enquanto Minha Mãe é uma Peça trazia Dona Hermínia (Paulo Gustavo) como uma mãezona carioca, este filme de comédia tem Cacau Protásio como a matriarca de uma típica família do subúrbio paulistano. As semelhanças entre as duas obras não param por aí: o enredo do novo filme com Cacau Protásio apresenta o cotidiano e as peripécias dessa família -- desde as brigas, gafes e culturas do cancelamento, até os momentos de amor materno, amizade, festa e dança. Apostando em representatividade e raízes, com um elenco majoritariamente negro, Barraco de Família ainda traz a cantora Lellê como a funkeira Kéllen, a típica filha rebelde de Cleide (Cacau), além de participações de Sandra de Sá e de Péricles. Prepare-se para dar boas gargalhadas!
Eleito um dos 100 melhores filmes do século pela New York Times. Evelyn Wang (Michelle Yeoh) está em um período difícil de sua vida. Ainda que não saiba, o marido (Waymond Wang) está prestes a pedir o divórcio, enquanto ela luta para manter um bom relacionamento com a filha (Stephanie Hsu) e cuidar do debilitado e dependente pai (James Hong). É nesse cenário que a personagem descobre um conceito já muito explorado pelo cinema de super-heróis: o multiverso. Em um momento de desespero, em que as contas de sua lavanderia são questionadas por uma fiscal do governo (Jamie Lee Curtis), Evelyn começa a passear pelos universos paralelos e a espiar, com mais ou menos intensidade, o que acontece nesses outros mundos – desde sua versão com salsichas no lugar dos dedos e até chegar na Evelyn que se tornou estrela do cinema. Com essa história em mãos, os diretores Dan Kwan e Daniel Scheinert (‘Um Cadáver para Sobreviver’) começam a desenvolver uma história que passeia por meio das emoções e que brinca com os gêneros do cinema. Começamos o filme rindo e terminamos chorando, sem nunca esquecer dos sentimentos que existiram ao decorrer do filme. Destaque absoluto para Yeoh (‘Podres de Ricos’), que brilha até quando faz apenas a voz de uma pedra com olhos.


