Estrelado (e produzido) por Penélope Cruz ('Volver'), 'Ma ma' é o tipo de drama cujas situações intensas podem provocar lágrimas, mas também emocionar e inspirar. A história é sobre uma mulher que, desempregada, é diagnosticada com câncer de mama. As coisas não poderiam ser piores, mas ela encara o desafio com bravura e com toda a sua força vital, fortalecendo os laços com a família e vivenciando vários momentos de autêntica felicidade. É o tipo de filme que pode ser doloroso e até um pouco choroso, mas pode mudar as perspectivas.
Barraco de Família é daqueles filmes que provam que mães são todas iguais, e ainda assim diferentes. Difícil não se identificar. Enquanto Minha Mãe é uma Peça trazia Dona Hermínia (Paulo Gustavo) como uma mãezona carioca, este filme de comédia tem Cacau Protásio como a matriarca de uma típica família do subúrbio paulistano. As semelhanças entre as duas obras não param por aí: o enredo do novo filme com Cacau Protásio apresenta o cotidiano e as peripécias dessa família -- desde as brigas, gafes e culturas do cancelamento, até os momentos de amor materno, amizade, festa e dança. Apostando em representatividade e raízes, com um elenco majoritariamente negro, Barraco de Família ainda traz a cantora Lellê como a funkeira Kéllen, a típica filha rebelde de Cleide (Cacau), além de participações de Sandra de Sá e de Péricles. Prepare-se para dar boas gargalhadas!
O longa mostra Dona Lurdes, superando a "síndrome do ninho vazio" após a saída dos filhos e netos de casa, dando a volta por cima e passando a desfrutar ainda mais da vida.
"Minha Mãe é uma Peça: O Filme", dirigido por André Pellenz, é uma comédia aconchegante que mostra as lutas de uma mãe que tenta equilibrar sua vida pessoal e seu papel como um parente. O filme acompanha Dona Hermínia, uma mãe solteira que decide tirar um tempo para si depois de uma discussão acalorada. Ela busca refúgio na casa de sua tia, onde reflete sobre o tempo em que seus filhos ainda eram dependentes dela. O enredo do filme é relacionável para qualquer um que tenha experimentado os desafios da paternidade. Os personagens são bem desenvolvidos e o humor é bem colocado, o que torna a visualização agradável para toda a família. A atuação destacada é do Paulo Gustavo, que retrata Dona Hermínia com a mistura perfeita de humor e emoção. A fotografia é visualmente atraente e a trilha sonora complementa o clima do filme. O ritmo do filme é bem equilibrado e a mensagem da história é entregue sem ser pregadora. No geral, "Minha Mãe é uma Peça: O Filme" é uma comédia encantadora que captura a essência da maternidade. É obrigatório assistir para quem quiser experimentar boas risadas e uma história aconchegante.
Evelyn Wang (Michelle Yeoh) está em um período difícil de sua vida. Ainda que não saiba, o marido (Waymond Wang) está prestes a pedir o divórcio, enquanto ela luta para manter um bom relacionamento com a filha (Stephanie Hsu) e cuidar do debilitado e dependente pai (James Hong). É nesse cenário que a personagem descobre um conceito já muito explorado pelo cinema de super-heróis: o multiverso. Em um momento de desespero, em que as contas de sua lavanderia são questionadas por uma fiscal do governo (Jamie Lee Curtis), Evelyn começa a passear pelos universos paralelos e a espiar, com mais ou menos intensidade, o que acontece nesses outros mundos – desde sua versão com salsichas no lugar dos dedos e até chegar na Evelyn que se tornou estrela do cinema. Com essa história em mãos, os diretores Dan Kwan e Daniel Scheinert (‘Um Cadáver para Sobreviver’) começam a desenvolver uma história que passeia por meio das emoções e que brinca com os gêneros do cinema. Começamos o filme rindo e terminamos chorando, sem nunca esquecer dos sentimentos que existiram ao decorrer do filme. Destaque absoluto para Yeoh (‘Podres de Ricos’), que brilha até quando faz apenas a voz de uma pedra com olhos.