Juntos em Combate é um filme que lembra O Resgate do Soldado Ryan em tudo, mas que aposta mais na ação do que no drama, privilegiando emoções do que explosões. Na trama, passada durante a Segunda Guerra Mundial, um pequeno e especializado esquadrão de soldados americanos é enviado em uma missão de resgate não oficial atrás das linhas inimigas para localizar seu comandante desaparecido. O esquadrão, ao abrir caminho através das defesas alemãs, encontra mais do que esperava quando localiza um piloto de caça do Exército dos EUA abatido. Com a ajuda de amigos do batalhão de tanques, o esquadrão deve encontrar uma maneira de sobreviver e voltar com a paz americana.
Protagonizado por Noah Schnapp (de Stranger Things), O Menino e a Guerra é um dos filmes da Segunda Guerra Mundial mais recentes, embora aborde um lado do conflito não tão conhecido: o envolvimento da Espanha. A história se passa na França e segue um jovem pastor que, com o apoio de sua comunidade, consegue ajudar crianças judias refugiadas a cruzar a fronteira com a Espanha.
Falando da avareza, da ambição e do ódio que corrompe almas e desencadeia conflitos como este, talvez o mais essencial de todos os filmes da Segunda Guerra Mundial seja o oscarizado Zona de Interesse, de Jonathan Glazer. Inspirado na história de Rudolf Höss, o alto comando nazista responsável pelo campo de concentração de Auschwitz, é um filme que mostra de forma frontal e sem adornos as maneiras como o conforto e o conformismo podem levar ao cinismo, à passividade e à crueldade em suas formas mais radicais.
Também existiram os contrapontos que escolheram a moral e o amor, mesmo até suas últimas consequências. Dirigido por Terrence Malick (A Árvore da Vida), Uma Vida Oculta é a história de Franz Jägerstätter (August Diehl), um fazendeiro austríaco e objetor de consciência que decidiu não lutar na guerra em nome do nazismo, uma decisão que lhe custou a vida, mas pela qual entrou para a história como um mártir, beatificado pela Igreja Católica.
Se a ideia é criticar a ideologia nazista, também existe o caminho da comédia e da sátira, que, embora possa ser criticado por trivializar um assunto importante, foi usado pelo cineasta Taika Waititi com bom efeito em Jojo Rabbit, um de seus filmes mais queridos pelo público (e vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado). A trama segue um menino das juventudes nazistas (Roman Griffin Davis), que tem como melhor amigo um Adolf Hitler imaginário (Waititi). Sua vida muda quando descobre que sua mãe (Scarlett Johansson), uma integrante da resistência, esconde uma menina judia (Thomasin McKenzie) em sua casa.