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Responsável por fase de maior sucesso na história da Disney vira consultor na Warner
Será que Alan Horn conseguirá ajudar a Warner Bros. Discovery e a HBO Max em um momento complicado do cinema e do streaming?
Renan Martins Frade | 28/07/2022 às 17:05 - Atualizado em: 29/07/2022 às 12:13
A Warner Bros. Discovery tem um novo consultor: Alan Horn. A partir de 1º de agosto, o ex-presidente da Walt Disney Studios ajudará o grupo concorrente neste momento de transição - após a WarnerMedia sair do guarda-chuva da AT&T e realizar a fusão com a Discovery. E não há executivo melhor para auxiliar nesse tipo de período.
Horn foi presidente da divisão de cinema da Disney por quase dez anos, tendo liderado o estúdio entre 2012 e 2021. O período foi extremamente lucrativo para a empresa, tendo lançado produções como 'Os Vingadores', 'Vingadores: Ultimato' e 'Star Wars: O Despertar da Força'.
Para ter uma ideia do impacto de Horn, basta olhar os números. Em 2011, a Walt Disney teve um faturamento de US$ 1,2 bilhão nos cinemas americanos, com uma participação de 12% do mercado. Em 2019, o número saltou para US$ 3,7 bilhões, com 33,25% de share. Em todo o mundo, o estúdio movimentou US$ 11 bilhões no último ano antes da pandemia.
- Leia também: Alan Horn, responsável pela era mais lucrativa da Disney nos cinemas, anuncia aposentadoria
Aliás, das dez maiores bilheterias da história do cinema, sem contar a inflação, quatro são da Disney no período de liderança de Horn.

Além disso, o executivo foi o responsável por organizar as fusões com as operações de Lucasfilm e 20th Century Fox. Nos bastidores, ficou conhecido por criar uma boa comunicação com o chefe de cada divisão do estúdio - uma lista que inclui também Marvel Studios e Pixar.
Já no fim de sua trajetória com o Mickey, o executivo liderou a mudança de foco para o streaming - e para o Disney+.
Horn também tem uma longa história com os Irmãos Warner. O executivo foi apontado como presidente e COO (chefe de operações) da Warner Bros. em 1999, onde ficou até 2011. Sob sua liderança, o estúdio estabeleceu franquias bilionárias, como a série 'Harry Potter' e a trilogia 'Batman: O Cavaleiro das Trevas'.
Se você considerar a liderança de Horn nesses dois períodos, o executivo era o presidente do estúdio em 12 das 20 maiores bilheterias da história. Não é pouco.
“Estou muito feliz em compartilhar com vocês que Alan Horn, um dos executivos de estúdio mais respeitados do setor, concordou em me ajudar em uma função de consultor durante este período de transição, a partir de 1º de agosto. Ninguém conhece esse negócio melhor do que Alan. Ele teve uma carreira extraordinária de quase meio século”, disse David Zaslav, CEO da Warner Bros. Discovery, em um comunicado interno obtido pelo Deadline.
Vale dizer que a presença de Horn no lote da Warner em Burbank, Califórnia, já era notada há alguns meses - é que muda, agora, é que a relação se estreita, além de se tornar oficial.
“Nos últimos seis meses, tive a sorte de passar um tempo com Alan. Ele tem sido generoso e extremamente útil para mim, e aprendi muito sobre o negócio em nossas conversas”, continuo Zaslav. “Eu não poderia estar mais animado por poder continuar a explorar seu pensamento, experiência e instintos estelares enquanto fazemos a transição de nosso negócio de filmes e aprimoramos nossa estratégia cinematográfica para o futuro."

Desde a saída do próprio Horn, a Warner Bros. vem minguando nos cinemas. Enquanto o projeto do Universo Estendido DC com liderança criativa de Zack Snyder nunca alcançou o seu potencial e naufragou com 'Liga da Justiça', franquias como 'Animais Fantásticos' (derivada de 'Harry Potter') vem sofrendo com a perda de interesse de parte do público.
Na gestão anterior, pré-Zaslav, a WB mudou o foco para o streaming, por meio do HBO Max. Ainda em 2021, lançou todos os filmes de forma simultânea nos cinemas e no streaming - o que, por falta de comunicação, causou a ira de cineastas e produtores.
Para piorar, a HBO Max está em um contexto de dúvidas por parte do mercado, em muito motivado pela queda de assinantes da Netflix e pelo excesso de gasto com conteúdo.
Agora, David Zaslav traz para perto de si alguém que sabe tanto lidar com talentos criativos quanto com as cifras, em um momento desafiador para a sétima arte - no qual não é mais de cinema versus streaming, mas sim de como combinar esses dois meios para continuar relevante (e lucrativo) no atual mundo do entretenimento.

Jornalista especializado em cinema, TV, streaming e entretenimento. Foi anteriormente editor do Judão e escreveu para veículos como UOL, Superinteressante e Mundo dos Super-Heróis. Também trabalhou com a comunicação corporativa da Netflix.

Jornalista especializado em cinema, TV, streaming e entretenimento. Foi anteriormente editor do Judão e escreveu para veículos como UOL, Superinteressante e Mundo dos Super-Heróis. Também trabalhou com a comunicação corporativa da Netflix.
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