CEO propõe nome para fusão entre WarnerMedia e Discovery
Maio foi agitado para aqueles que enxergam o entretenimento como negócio. Uma das notícias que abalou o mês foi o anúncio da fusão entre WarnerMedia e Discovery Inc., criando uma nova gigante de mídia. Agora, a união entre os dois conglomerados parece ter encontrado o seu nome.
David Zaslav, presidente da Discovery e que comandará a união dos negócios, anunciou ontem (2), no lote da WB em Burbank, Califórnia, que está propondo o nome Warner Bros. Discovery para a nova empresa.
Trata-se de um trocadilho. Warner Bros. vem, claro, do estúdio de cinema que é a base da WarnerMedia – e, vale lembrar, Bros. é uma abreviação de Brothers, irmãos em inglês, e deve ser sempre pronunciada de forma integral. Com a adição de Discovery, vira uma frase: Warner Brothers Discovery, que pode ser traduzida como Descoberta dos Irmãos Warner.
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“Warner Bros. Discovery vai inspirar o mais inovador, excitante e animado lugar para se contar histórias em todo o mundo – o que é o objetivo dessa companhia”, disse o executivo em comunicado, publicado pela Variety. “Nós amamos o novo nome da companhia porque representa a combinação do legado centenário de fábulas da Warner Bros., de narrativas criativas e autenticas, assumindo riscos ousados para dar vida para as mais incríveis histórias, com a marca global da Discovery sempre representando integridade, inovação e inspiração.” Junto com a proposta de marca, foi divulgado uma representação gráfica – que não é, ainda, o novo logo. Junto, um slogan inspirado em uma fala do filme ‘Relíquia Macabra’, de John Huston: “Aquilo de que são feitos os sonhos”. O resultado final, visualmente falando, é bastante amador: De acordo com a Variety, a presença do nome completo da Warner Bros. no novo título não é apenas pelo trocadilho. Zaslav teria ouvido dos veteranos da empresa que a atual dona, a AT&T, era difícil de lidar. Agora, o executivo procura uma forma de levantar a moral dos criativos. Agora, a fusão entre as empresas seguirá no caminho de competir em um mundo com novas opções de consumo de entretenimento, com empresas como Netflix, Disney e Amazon como grandes concorrentes no mercado de streaming de vídeo.
Jornalista especializado em cinema, TV, streaming e entretenimento. Foi por 11 anos editor do Judão e escreveu para veículos como UOL, Superinteressante e Mundo dos Super-Heróis. Também trabalhou com a comunicação corporativa da Netflix. Foi editor-chefe do Filmelier.