Mercado de streaming

Telecine vai virar canal dentro do Globoplay, com venda à parte

Em nota à imprensa, o Telecine deu mais detalhes sobre o fim da plataforma de streaming da empresa e a migração do catálogo para o Globoplay – inclusive, explicando como funcionará a integração dos dois serviços.

Na consolidação das plataformas, o Telecine passará a ser um canal – ou channel, como também é chamado – dentro do Globoplay, como já ocorre com Premiere e o Combate, com conteúdo esportivo. O modelo também é adotado por Apple e Amazon Prime Video, que possuem channels como Paramount+, Adrenalina Pura e MGM em suas ofertas.

A interface do Telecine será aposentada (Crédito: reprodução / Telecine)
Basicamente, será um conteúdo adicional, vendido à parte da assinatura básica da plataforma, que trará os filmes do Telecine. Outra novidade é a integração dos seis canais lineares, os mesmos da TV paga.

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“O Telecine terá uma área personalizada dentro do app e da versão web do Globoplay”, especifica a nota. “Não será necessário ser assinante do Globoplay para consumir o conteúdo do Telecine, que continua condicionado a uma assinatura específica.” Além disso, a empresa garante que os atuais assinantes do Telecine (inclusive os da TV paga) vão continuar tendo acesso aos filmes de seu catálogo, agora dentro do Globoplay. “O projeto de migração deverá ser concluído até o fim de 2021”, diz o texto. “Unificação das operações de streaming da Globo resultará em uma oferta de conteúdo ainda mais completa e diversificada para o público brasileiro.” Com a sinergia, o Grupo Globo deixará de ter que manter e desenvolver duas plataformas diferentes, concentrando esforços em apenas uma. Hoje, já é possível assinar Telecine e Globoplay em conjunto – por um valor de R$ 49,90 ao mês. O Globoplay, sozinho, custa R$ 22,90, enquanto o Telecine é comercializado por R$ 37,90 no streaming.

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Renan Martins Frade

Jornalista especializado em cinema, TV, streaming e entretenimento. Foi por 11 anos editor do Judão e escreveu para veículos como UOL, Superinteressante e Mundo dos Super-Heróis. Também trabalhou com a comunicação corporativa da Netflix. Foi editor-chefe do Filmelier.

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Renan Martins Frade

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