Depois de ‘A Bruxa’ e ‘O Farol’, Robert Eggers assume a direção de seu terceiro longa-metragem. Partindo de um gênero bem diferente dos anteriores, em ‘O Homem do Norte’ somos apresentados a uma mega produção de ação. Baseada na figura histórica de Amleth, que foi a inspiração de Shakespeare para escrever 'Hamlet', a narrativa nos transporta para a Idade Média. Assim como na peça do escritor inglês, o filme de Eggers é uma trama de vingança, onde Amleth (Alexander Skarsgård) quer vingar a morte de seu pai, o rei Aurvandil (Ethan Hawke). Vale citar que toda a atmosfera de vikings se perde ao longo das horas, o que é uma pena. Mas um bom resumo deste longa é: homens com sede de sangue e mulheres donas de si - Anya Taylor-Joy e Nicole Kidman estão realmente incríveis em suas personagens. ‘O Homem do Norte’ traz uma história previsível, que consegue ser salva pela ótima montagem, fotografia e atuações. No entanto, é o trabalho menos autoral de Robert Eggers.
Baseado em um romance do escritor galês Rhidian Brook, ‘Consequências’ também foi ligeiramente inspirado pelo clássico ‘Alemanha, Ano Zero’, do diretor Roberto Rossellini. Apesar de seus sólidos valores de produção e contar com um bom ritmo, o filme falha um pouco em suas sequências mais íntimas e apaixonadas. No entanto, o luxuoso elenco (liderado por Keira Knightley, de ‘Orgulho e Preconceito’, e Alexander Skarsgård, de ‘Melancolia’) é, por si só, um ótimo motivo para assistir.
A lenda do Tarzan, que ficou muito popular com a animação da Disney, ganha uma versão live-action estrelada por Alexander Skarsgård, Samuel L. Jackson, Margot Robbie. A trama acompanha Tarzan de volta ao Congo selvagem e enfrenta colonizadores abomináveis, isso depois de viver por um tempo na civilizada Londres do século 19.
Filme que tem causado polêmica entre o público americano. Afinal, de um lado, alguns espectadores acreditam que ‘The Kill Team’ surge quase como um filme-denúncia sobre os horrores de conflitos armados, assim como foi com o clássico ‘Johnny Vai à Guerra’ ou, ainda, ‘Nascido em 4 de Julho’. Do outro lado, parte do público vê como uma mentira exagerada, e perigosa, sobre o que acontece nos bastidores da guerra. Um filme político, num espectro diametralmente oposto à ‘Sniper Americano’, por exemplo. Independente da visão que se tem, porém, destaca-se a crueza dos atos retratados pelo diretor Dan Krauss. Ele, que já tinha dirigido um documentário de mesmo título sobre o acontecimento, vai fundo no abalo psicológico de um soldado que vê seu superior e colegas cometendo crimes dispensáveis. Nat Wolff (do romance ‘Cidades de Papel’) e Alexander Skarsgård (de ‘Melancolia’) entregam as interpretações mais difíceis de suas carreiras, colocando textura e dor sobre seus personagens. Não é um filme fácil de digerir, tampouco de entrar em um consenso. No entanto, é certeiro ao criar clima de guerra. E isso, talvez, já seja o bastante.
Mais um filme selecionado para o Festival Internacional de Toronto em 2018 e que, logo em seguida, estreou na Netflix. A história é baseada no livro ‘Hold the Dark’, de William Giraldi, e aborda a busca de um homem pelos lobos que mataram um garoto. A partir daí, surge um thriller que é mais sombrio do que de ação, surpreendo o espectador. A direção é de Jeremy Saulnier e, se você já viu outros filmes dele, como ‘Sala Verde’ e ‘Ruína Azul’, certamente irá reconhecer o seu estilo peculiar.