Quatro meninos seguem pelos trilhos atrás de um corpo e acabam esbarrando em coisas que ultrapassam a idade deles. Baseado em texto do Stephen King sem elementos sobrenaturais, o filme encara amizade, crueldade e humilhação com honestidade que pode doer.
Drama de tribunal com texto do Aaron Sorkin. As falas se encadeiam muito bem. Reiner organiza as cenas com clareza: posiciona a câmera onde precisa, segura o tempo em cada rosto e conduz a famosa cena final como consequência natural de tudo o que veio antes. Tom Cruise, Jack Nicholson e Demi Moore aproveitam esse terreno sólido e mantêm a tensão até o último confronto.
Uma das raras comédias românticas que confia na inteligência de quem está do outro lado da tela. O texto de Nora Ephron observa encontros, desencontros e neuroses com ironia.
Kathy Bates faz de Annie Wilkes uma figura que assusta. Mais um texto de King. James Caan segura o lado físico da história, imobilizado, tentando negociar com alguém que nunca joga limpo. Reiner trabalha com poucos cenários, enquadramentos simples e cortes secos, o que deixa cada explosão de violência mais incômoda justamente por não ser anunciada.
Falso documentário sobre uma banda de rock que poderia tranquilamente ter existido. Reiner entra em cena como o diretor do registro e observa o grupo se embaraçar em decisões ruins, poses e entrevistas desastrosas.




