O retorno de Johnny Depp ao cinema após sua batalha judicial com Amber Heard já era motivo suficiente para chamar a atenção com A Favorita do Rei, mas os bastidores do filme de Maïwenn foram ainda mais turbulentos. A diretora e protagonista teria tido desentendimentos frequentes com Depp no set, chegando a ignorá-lo entre as tomadas. Além disso, Maïwenn foi processada por cuspir em um jornalista, gerando ainda mais controvérsia para a produção.
O filme de Jacques Audiard, que mistura musical e thriller sobre o mundo do narcotráfico, despertou controvérsias desde sua concepção. Afinal, é um longa-metragem sobre personagens mexicanos, mas com quase nenhum ator do México -- Selena Gomez e Zoe Saldaña são americanas, enquanto Karla Sofía Gascón é espanhola. Pior: o diretor é francês e, mais de uma vez, disse em entrevistas que sequer visitou o México para entender a realidade do país latino que iria retratar. Com isso, a abordagem da trama e as discussões sobre representatividade e estereótipos dividiram opiniões na indústria e no público -- ainda mais com as 13 indicações ao Oscar 2025.
Antes de Jogos Vorazes, Batalha Real já mostrava adolescentes forçados a lutar até a morte, e isso causou indignação no Japão. Baseado no romance de Koushun Takami, o filme foi alvo de críticas por sua violência extrema e acusações de incentivar a brutalidade juvenil. Chegou a ser proibido em alguns países e teve sua distribuição limitada nos EUA devido a temores de que incentivasse ataques em escolas. Mesmo assim, tornou-se um cult e influenciou uma geração de narrativas distópicas.
O épico religioso de Martin Scorsese gerou protestos massivos ao redor do mundo, principalmente entre grupos cristãos. O filme foi acusado de blasfêmia por retratar Jesus Cristo como um homem com dúvidas e desejos humanos, incluindo uma cena em que ele imagina uma vida ao lado de Maria Madalena. Houve boicotes, ameaças contra cinemas e até ataques incendiários a salas de exibição na França.