Às Vezes Quero Sumir (Sometimes I Think About Dying) acompanha Fran (Daisy Ridley), uma funcionária de escritório que se sente desconectada e isolada no trabalho, em meio a um ambiente burocrático e sem sentido, em um filme que explora a monotonia e o desespero cotidianos. Com a chegada de Robert, um novo colega, o filme introduz uma dinâmica que começa a alterar a perspectiva de Fran. A direção de arte, o design de figurino e especialmente a atuação de Daisy Ridley são pontos destacados, contribuindo para a construção de uma atmosfera fria e pálida que começa a ganhar cores com o desenvolvimento da trama. O filme emerge como um ensaio existencialista sobre a apatia e as relações humanas no mundo contemporâneo, questionando como escapar das bolhas que nos cercam. Leia mais em nossa crítica completa de Às Vezes Quero Sumir.
Após 31 anos da conclusão da trilogia clássica de Star Wars, retornamos àquele universo e reencontramos personagens que marcaram algumas gerações, tudo numa história que reaproveita diversos elementos para guiar um novo caminho para a saga. Ainda assim, a força do filme está no novo, como na introdução de personagens como Rey, Finn e Kylo Ren, ou no desenvolvimento da trama política. Este é, certamente, um daqueles filmes que sabe dosar a nostalgia, a esperança e o medo em doses certas, se transformando em um grande entretenimento.
O oitavo episódio da saga que George Lucas começou em 1977, revolucionando o cinema. Em ‘Os Últimos Jedi’, acompanhamos a nova tentativa da Disney conquistar fãs ao redor do mundo e reconquistar quem já ama ‘Star Wars’. Os efeitos visuais do filme são de encher os olhos e a trilha sonora, de John Williams, continuam trazendo toda a magia desse universo - garantindo, inclusive, indicações ao Oscar nessas categorias, além de edição e mixagem de som. Ainda assim, o filme dividiu opiniões em seu roteiro e desenvolvimento de alguns personagens (como Luke e Rey).
Simplificando, 'Ofélia' é uma releitura do clássico de Shakespeare 'Hamlet', contado da perspectiva da personagem-título, com um roteiro do aclamado Semi Chellas (indicado ao Emmy por 'Mad Men') e direção de Claire McCarthy ('The Luminaries'). Com um grande elenco liderado por Daisy Ridley ('Star Wars: O Despertar da Força'), Naomi Watts ('O Impossível'), Clive Owen ('Filhos da Esperança'), George MacKay ('A Verdadeira História de Ned Kelly') e Tom Felton ('Harry Potter'), é um filme com algumas falhas de enredo, mas cuja abordagem através das lentes feministas é fascinante e dá mais profundidade a um personagem clássico que, de outra forma, normalmente não passa de um acessório.
‘A Ascensão Skywalker’ traz uma sensação de encerramento para a saga principal da franquia ‘Star Wars’, com seus nove filmes, fechando as pontas soltas deixadas pelos dois longas anteriores e também fazendo reverência a todo o legado deixado por George Lucas. Mérito do diretor e co-roteirista J.J. Abrams (o também responsável por ‘O Despertar da Força’, a abertura desta trilogia), que usa a eterna batalha entre a luz e o lado sombrio para construir uma história que busca claramente inspirar aqueles que assistem para, juntos, lutarem pelo bem maior. Ainda que para alguns essa mensagem possa soar um pouco piegas, certamente ela o fará se sentir melhor. No elenco, destaca-se a presença de Carrie Fischer, que morreu antes do começo das gravações - o que não impediu que fossem usadas cenas gravadas anteriormente para não só homenagear a eterna Leia, mas colocar a general como parte importante da trama. Por tudo isso, é, certamente, a conclusão que os fãs mais tradicionais desejavam - ainda que, por outro lado, não agrade tanto aquele grupo que preferiu mais a visão do diretor Rian Johnson em ‘Os Últimos Jedi’. Ao final das 2h21 de duração do filme, fica aquele pensamento: o que fazer agora, depois de mais de 40 anos, que a saga da Família Skywalker chegou ao fim? Está aí uma pergunta difícil de responder....