O Exorcismo (The Exorcism) marca o segundo filme do astro Russell Crowe sobre exorcismo em menos de um ano -- o outro, foi o divertido e descompromissado O Exorcista do Papa. Aqui, porém, Crowe não é exatamente um exorcista, mas um ator interpretando esse tipo tão comum de personagem em um filme de terror. Marcado por atrasos nas gravações, interrompidas durante a pandemia e retomadas quatro anos depois, o longa-metragem tenta brincar com a metalinguagem da proposta e como os atores se relacionam com seus personagens, fazendo comentários breves sobre como as histórias que interpretam podem entrar na vida de seus próprios atores. Está longe (bem longe!) de ser um filme perfeito, com um ritmo quebrado e uma falta de profundidade gritante. No entanto, ainda assim pode ser divertido -- apesar de todo o drama parental -- assistir a Russell Crowe vivendo novamente esse personagem lutando contra demônios por aí.
A Teia (Sleeping Dog) quase te transporta para o início dos anos 2000. Protagonizado por Russell Crowe (Gladiador), o longa-metragem é daqueles suspenses bem tradicionais que passavam na madrugada da televisão aberta e que deixavam o público vidrado até o final. Por aqui, Crowe interpreta um investigador com Mal de Alzheimer que é confrontado com uma investigação do passado e que, apesar de todos seus problemas de memória, precisa entender o que aconteceu lá atrás. Cheio de reviravoltas, o filme brinca com as expectativas do espectador. Pode até ser banal (e ter uma atuação terrível de Karen Gillan, de Guardiões da Galáxia), mas é um filme que diverte, faz passar o tempo e retoma o clima desses suspenses de décadas atrás. Leia a crítica completa do filme A Teia.
Russell Crowe, Liam Hemsworth e Milo Ventimiglia estrelam Zona de Risco (Land of Bad) eletrizante thriller de ação situado nas perigosas selvas das Filipinas, O filme acompanha a dramática luta de um piloto de drone e um jovem oficial das Forças Aéreas para salvar uma força-tarefa encurralada em uma mortal emboscada.
Gabriele Amorth foi um padre italiano considerado um dos maiores nomes do exorcismo. Inspirou o padre de ‘O Exorcista’ e, na vida real, testemunhou, participou e fez uma série de exorcismos – dizia que era Satanás que deveria ter medo dele, e não ele medo do demônio. A história dele ganha as telas, de maneira mais fiel do que livremente adaptada, com o terror ‘O Exorcista do Papa’. Na trama, Amorth é chamado para ajudar uma família americana, na Espanha, que está sofrendo com o filho mais novo possuído por um forte demônio. Com um humor ácido e inesperado, com Amorth trazendo pequenas piadas ao longo da história, o filme consegue dar medo enquanto diverte. O final é espetaculoso demais, lembrando o que acontece na franquia ‘Invocação do Mal’, mas deve servir como uma boa forma de se assustar e se divertir no escurinho do cinema (ou de casa).
Geralmente, filmes sobre psicopatas acompanham investigações tensas e extensas a partir da visão de policiais. É o típico filme de "gato e rato", onde o mocinho do FBI tenta agarrar esses criminosos que não pensam duas vezes antes de machucar alguém. Pois 'Fúria Incontrolável', com o astro Russell Crowe ('Gladiador'), quebra todas essas regrinhas dos filmes sobre psicopatas. Aqui, o diretor Derrick Borte ('Caminhos de Sangue') mergulha na história de um psicopata (Crowe) envolvido em uma briga de trânsito. Isso mesmo. Em 'Fúria Incontrolável', o criminoso escolhe suas vítimas a partir de tensões do dia a dia, como nessas discussões que acontecem em um semáforo vermelho. O ritmo do longa-metragem é intenso, com alguns momentos dignos de segurar o fôlego. Destaque para Crowe, absolutamente irreconhecível, e para Caren Pistorius ('Oeste Sem Lei'), a vítima do dia do psicopata do trânsito. Divertido e assustador, em iguais medidas, 'Fúria Incontrolável' é um bom passatempo — e, quem sabe, te faz pensar duas vezes antes de brigar no trânsito.