Filmes para celebrar Paulo Gustavo

Inspirada na vida pessoal de Paulo Gustavo, ‘Minha Mãe é uma Peça' é a versão cinematográfica do monólogo criado pelo humorista e que ganhou os palcos em 2006. Com o sucesso no teatro, a história virou um filme. O resultado é uma comédia divertidíssima sobre Dona Hermínia, baseada na mãe do comediante, uma mulher divorciada que vive com seus dois filhos - já adultos - e um dia, some de casa sem avisá-los para que eles passem a valorizá-la. A protagonista, que é mega carismática, é interpretada pelo próprio Paulo Gustavo e esse é um de seus personagens mais conhecidos.

Continuação do filme de 2013, ‘Minha Mãe é uma Peça 2' mostra a vida de Dona Hermínia (Paulo Gustavo) depois de se tornar uma celebridade com o sucesso de seu programa de TV. A fama não subiu sua cabeça, muito pelo contrário, ela continua a mesma mãe coruja e sentindo falta dos filhos, que saíram de casa. Essa sequência, foca na relação familiar da protagonista com sua irmã, que não mora no Brasil. Novamente nos divertimos com as trapalhadas de Dona Hermínia. Inclusive, importante ressaltar que a história continua boa, não é uma daquelas sequências que acabam ofuscando o filme anterior.

Em ‘Minha Mãe é uma Peça 3: O Filme’, fãs de Paulo Gustavo não vão encontrar nada de diferente ao comparar o filme com as outras produções do ator. O humor continua histriônico, as situações são exageradas e a emoção surge nos momentos menos esperados. E é isso que, no final, faz o filme ser tão divertido. Sem se levar a sério, ‘Minha Mãe é uma Peça 3’ amplia a jornada de Dona Hermínia e dá uma leveza gostosa, perfeita para assistir na companhia de pipoca e refrigerante. Quem riu com os outros dois longas da franquia, ou com o ‘Minha Vida em Marte’, vai encontrar espaço pra se divertir e esquecer dos problemas.

‘Os Homens São de Marte... E É Pra Lá que Eu Vou’ é mais uma série brasileira que virou filme. Estrelado por Mônica Martelli - que também é a criadora da versão para TV e roteirista do longa - e Paulo Gustavo, a produção conta a história de uma mulher que trabalha com casamentos mas ainda não encontrou seu par perfeito. Apesar dos clichês, filme é engraçado e consegue ser bem relacionável para o público feminino. A protagonista se envolve com diferentes tipos de homens rendendo situações bastante divertidas e reais.

Continuação da comédia ‘Os Homens São de Marte e é Para Lá que eu Vou’, que, assim, como a antecessora, tem uma longa longevidade no teatro brasileiro. Mônica Martelli e Paulo Gustavo retornam com seu humor habitual, sempre divertidíssimo, levando mais de 5 milhões de espectadores aos cinemas. Na história, a personagem de Mônica precisa lidar com a crise no casamento, sempre ao lado do inseparável amigo.

‘Vai que Cola: O Filme’ é a versão para o cinema da famosa série, de mesmo título, do Multishow. Infelizmente, a produção não tem o mesmo frescor do programa de TV, mas se você for fã dos personagens, vai se divertir. O longa mostra como Valdomiro Lacerda (Paulo Gustavo) foi parar na pensão de Dona Jô (Catarina Abdalla), no subúrbio do Rio de Janeiro, que é onde todos os episódios do seriado acontecem. A mudança de cenário é um ponto positivo da narrativa, que acaba rendendo sequências bem engraçadas.

Depois de uma série bem-sucedida em 2011, ‘Divã’ ganhou uma adaptação para os cinemas com a própria Lilia Cabral como protagonista. O diretor José Alvarenga Jr. (‘Intimidade Entre Estranhos’) volta a se debruçar no romance de Martha Medeiros para contar a história de Mercedes, uma mulher já na casa dos 40 anos que decide ir ao psicanalista e isso acaba desencadeando grandes mudanças em sua vida. Comédia sob medida para os 40+, a história é leve, sem nenhuma atuação histriônica e exagerada. Tudo é bem controlado e bem dosado, deixando qualquer um com um sorrisinho ao final da projeção. Destaque absoluto para Lília Cabral, num dos melhores papéis de sua carreira.