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Globo de Ouro 2023: onde assistir aos filmes vencedores
Depois de passar por uma enxurrada de polêmicas, principalmente pela falta de diversidade e renovação entre os membros votantes da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, da sigla em inglês), o Globo de Ouro voltou a acontecer em 2023. Ainda há claras limitações nessa sua tentativa de retomada, incluindo a ausência de transmissão do prêmio na América Latina, mas os vencedores já foram escolhidos na noite de terça-feira, 10. Na lista abaixo, saiba como assistir aos filmes premiados. E clique aqui para conferir todos os vencedores e detalhes da cerimônia.
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Depois de passar por uma enxurrada de polêmicas, principalmente pela falta de diversidade e renovação entre os membros votantes da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, da sigla em inglês), o Globo de Ouro voltou a acontecer em 2023. Ainda há claras limitações nessa sua tentativa de retomada, incluindo a ausência de transmissão do prêmio na América Latina, mas os vencedores já foram escolhidos na noite de terça-feira, 10. Na lista abaixo, saiba como assistir aos filmes premiados. E clique aqui para conferir todos os vencedores e detalhes da cerimônia.
De todas as obras autobiográficas de cineastas dos últimos anos (‘Roma’, de Alfonso Cuarón, ‘Belfast’, de Kenneth Branagh ou ‘Armageddon Time’, de James Gray, para citar alguns), o de Steven Spielberg talvez seja o mais autêntico e transparente. Em ‘Os Fabelmans’, o lendário diretor de ‘E.T.: O Extraterrestre’ e ‘Jurassic Park’ nos apresenta, em poucas palavras, a história de sua juventude: desde sua paixão infantil pelo cinema, passando por turbulências familiares, bullying na escola e sua incursão em Hollywood como um jovem inocente. É uma história comovente por si só – e Michelle Williams só precisa aparecer na tela para partir nossos corações – mas o que importa é o que ela nos conta ao longo do caminho: precisamos contar histórias para dar sentido ao que passamos, compreender a nós mesmos e compreender a nós mesmos, forjar nossas próprias verdades. Leia mais sobre ‘Os Fabelmans’ em nossa análise.
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Elvis Presley é um dos nomes mais conhecidos da música mundial, ainda com uma legião de fãs - e gerando muita receita - décadas após a sua morte. Porém, como o jovem criado em Memphis, Tennessee, foi alçado ao posto de Rei do Rock? A cinebiografia “Elvis” traça justamente esse caminho, mostrando como a música negra influenciou o músico, a descoberta do seu estilo, o furor (para o bem e para o mal) que causou na sociedade e as suas inúmeras fases. O fio condutor da narrativa é o empresário do cantor, o “coronel” Tom Parker (Tom Hanks), que conduziu Elvis ao estrelato - e que, para muitos, é o culpado por sua morte. A partir disso começa um verdadeiro filme-evento, incluindo uma edição acelerada e um visual por vezes estilizado. Tudo para dar palco à Austin Butler, que encarna o astro de forma primorosa, nos fazendo realmente acreditar que Elvis não morreu - inclusive quando canta. Ainda que longa (são 2h39 de duração), a produção aborda praticamente todos os fatos relevantes da carreira e da vida pessoal de Presley, o que certamente deixará os fãs extremamente satisfeitos.
Evelyn Wang (Michelle Yeoh) está em um período difícil de sua vida. Ainda que não saiba, o marido (Waymond Wang) está prestes a pedir o divórcio, enquanto ela luta para manter um bom relacionamento com a filha (Stephanie Hsu) e cuidar do debilitado e dependente pai (James Hong). É nesse cenário que a personagem descobre um conceito já muito explorado pelo cinema de super-heróis: o multiverso. Em um momento de desespero, em que as contas de sua lavanderia são questionadas por uma fiscal do governo (Jamie Lee Curtis), Evelyn começa a passear pelos universos paralelos e a espiar, com mais ou menos intensidade, o que acontece nesses outros mundos – desde sua versão com salsichas no lugar dos dedos e até chegar na Evelyn que se tornou estrela do cinema. Com essa história em mãos, os diretores Dan Kwan e Daniel Scheinert (‘Um Cadáver para Sobreviver’) começam a desenvolver uma história que passeia por meio das emoções e que brinca com os gêneros do cinema. Começamos o filme rindo e terminamos chorando, sem nunca esquecer dos sentimentos que existiram ao decorrer do filme. Destaque absoluto para Yeoh (‘Podres de Ricos’), que brilha até quando faz apenas a voz de uma pedra com olhos.
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‘Pantera Negra: Wakanda para Sempre’ é, inegavelmente, um filme de transição. Afinal, ele surge após a morte de Chadwick Boseman, ator por trás da máscara do super-herói de Wakanda, e precisa dar conta de direcionar a franquia para um novo caminho. Shuri (Letitia Wright), Ramonda (Angela Bassett), Okoye (Danai Gurira)? Quem vai assumir o manto? A partir dessas perguntas, o diretor Ryan Coogler (‘Creed’) conduz uma trama de luto, tristeza e novas perspectivas, tentando reorientar a história do Pantera Negra após esse doloroso baque. Apesar dos conflitos com Namor, o príncipe submarino, as cenas de ação são apenas parte do espetáculo, que está mais focado em contar histórias de personagens que nunca foram tão reais dentro do Universo Cinematográfico da Marvel – pro bem e pro mal.
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‘Pantera Negra: Wakanda para Sempre’ é, inegavelmente, um filme de transição. Afinal, ele surge após... [+]
Uma versão de Pinóquio, de Carlo Collodi, adaptada pelo mexicano Guillermo del Toro (O Labirinto do Fauno, A Forma da Água) e pelo mestre da animação stop motion, Mark Gustafson (As Aventuras de Mark Twain); Só poderia resultar em uma coisa: uma obra-prima de animação cheia de contraste que abraça a escuridão do material de origem, mas também a inocência da fantasia para contar um conto mágico de dor e perda, medo e fascismo, família e alegria. Com a brilhante música de Alexandre Desplat como cereja do bolo, Pinóquio de Guillermo del Toro é simplesmente uma maravilha cinematográfica (indiscutivelmente superior, diga-se de passagem, ao preguiçoso remake que a Disney decidiu lançar no mesmo ano).
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Uma versão de Pinóquio, de Carlo Collodi, adaptada pelo mexicano Guillermo del Toro (O Labirinto do... [+]
Dirigido pelo argentino Santiago Mitre (‘A Cordilheira’) e selecionado para o Festival de Cinema de Veneza em 2022, ‘Argentina, 1985’ é um filme que retrata um dos anos mais cruciais da história recente do país sul-americano, quando os chefes da ditadura militar foram levados a julgamento civil em um caso movido pelo promotor Júlio Strassera (o grande Ricardo Darín, de ‘Relatos Selvagens’) e seu adjunto, Luis Moreno Ocampo (Peter Lanzanil), com a ajuda de uma equipe de jovens juristas. Com um bom roteiro e direção bastante segura, ‘Argentina, 1985’, adere às convenções dos dramas de tribunal comerciais. Mas isso não é necessariamente ruim: resulta em um filme emotivo e, acima de tudo, acessível a um público que talvez não tenha conhecido em primeira mão as atrocidades da ditadura. Assim, cumpre uma das funções mais vitais do cinema, que é fazer e preservar a memória para que tais crimes não voltem a acontecer. Como enunciado pelo povo argentino: “nunca mais”. Clique aqui para ler a crítica completa.
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Dirigido pelo argentino Santiago Mitre (‘A Cordilheira’) e selecionado para o Festival de Cinema de... [+]
Bollywood não brinca em serviço e ‘RRR: Revolta, Rebelião’ é uma prova disso. O filme acompanha um guerreiro com a perigosa missão de encontrar um policial durão que serve ao exército britânico, em uma época na qual a Índia ainda não tinha conquistado a independência do Reino Unido. O diretor S.S. Rajamouli é responsável pela popularização da indústria cinematográfica Telugu (grupo nativo de uma das populações mais antigas do sul da Índia) e esta produção faz jus ao seu sucesso. Diretores visionários como Spielberg e James Cameron provaram isso em Hollywood, mas no cinema asiático foi Rajamouli que se estabeleceu como o mestre. ‘RRR’ é um drama histórico semi-ficcional bem feito, com qualidade para satisfazer o público. O cineasta fez claramente sua lição de casa e nos mostrou novamente por que ele é o diretor mais consistente do cinema telugu. [-]
Bollywood não brinca em serviço e ‘RRR: Revolta, Rebelião’ é uma prova disso. O filme acompanha um g... [+]