Novos filmes na Netflix em setembro de 2020

O diretor Marc Webb (de ‘500 Dias Com Ela’) foi convocado para contar uma nova origem do Cabeça de Teia nos cinemas, dessa vez com muita influência das HQs publicadas sob o selo Ultimate da Marvel Comics e da fase clássica do herói nos gibis, por Stan Lee e John Romita Sr. Agora com Andrew Garfield (‘A Rede Social’) no papel-título, o foco da história é na relação entre as responsabilidade de herói e as dificuldades da vida civil – principalmente na história de amor entre Peter Parker e Gwen Stacy (Emma Stone, que depois venceria o Oscar por ‘La La Land’). Menos formulaico que a trilogia de Sam Raimi, o drama e o romance ocupam o lugar da diversão – com um interessante resultado. [-]

‘Lady Bird: A Hora de Voar’ trata de um assunto delicado, que é o relacionamento entre mãe e filha. Não só isso, mas também temas como amizade, sexualidade, amadurecimento, abordando todas as questões da adolescência. É uma história bonita, tocante e com uma pitada de humor. As atrizes Laurie Metcalf e Saoirse Ronan conseguem transmitir todo o sentimento de uma relação conturbada ao filme. Vale dizer que Greta Gerwig conseguiu muito reconhecimento, sendo indicada ao Oscar de Melhor Diretora com este que é apenas o segundo longa de sua carreira dela. [-]

Um relato direto e visceral sobre as forças atuantes em uma favela, do tráfico de drogas à polícia. Um dos maiores sucessos do cinema nacional, um dos poucos a alcançar um status realmente popular, no sentido mais original do termo, com as falas dos personagens sendo repetidos à exaustão pelos brasileiros - e também com repercussão internacional, recebendo o Urso de Ouro do Festival de Berlim. [-]

Se você está em busca de um filme leve e simples, conselho: fuja de 'Estou Pensando em Acabar com Tudo'. Repetindo o estilo que marcou Charlie Kaufman no cinema mundial, como no roteiro de 'Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças' ou no roteiro de 'Anomalisa', este novo thriller psicológico da Netflix é uma daquelas pancadas que você nem percebe que está chegando. Afinal, a partir de uma viagem de carro de um casal de namorados (Jesse Plemons e Jessie Buckley), o espectador é levado dentro de uma trama sobre sonhos, desejos, relacionamentos e realizações. Ou melhor: sobre sonhos não realizados, desejos passados, relacionamentos não concretizados e realizações que se tornaram apenas sonhos. Não é um filme fácil de decifrar, tampouco possui um ritmo contagiante. No entanto, a partir de sensações e emoções, é quase impossível ficar apático com a história. Filmaço, um dos melhores e mais autorais de 2020. [-]

Logo de cara, é difícil não ficar impressionado com o elenco de ‘O Diabo de Cada Dia’. Dentre outros grandes nomes, estão na tela Robert Pattinson, Tom Holland, Bill Skarsgård, Sebastian Stan, Mia Wasikowska, Eliza Scanlen, Jason Clarke. Ufa. É muita gente. E, ainda assim, o diretor e roteirista Antonio Campos -- que escreveu o roteiro ao lado de seu irmão, Paulo Campos -- consegue misturar todos esses grandes nomes em uma trama interessante, ainda que não totalmente coesa e um tanto quanto arrastada. Mas, no final das contas, a mistura de elementos como violência e religiosidade acaba elevando a trama para um degrau acima, tocando no espinhoso assunto da fé e lembrando o excelente ‘Fé Corrompida’, com Ethan Hawke. Enfim, é um longa-metragem complicado, intrincado. Mas, no final das contas, a reflexão e os assuntos que vem à tona acabam compensando. [-]

Depois de ‘Invasão Zumbi’ ficou claro que os sul-coreanos sabem como fazer um bom filme de zumbi e de uma forma mais humanizada - ‘#Alive’ é mais um exemplo disso. Com o selo de produção original da Netflix, o longa chegou a passar nos cinemas asiáticos e A distribuição mundial ficou a cargo do streaming. O filme mostra como seria viver no mundo atual com um vírus mortal que transforma as pessoas em zumbis e explora o uso das redes sociais, e outros aparelhos tecnológicos, na luta pela sobrevivência. Essa abordagem é bem diferente de outros longas desse gênero, onde raramente existem celulares funcionando e internet. Em ‘Invasão Zumbi’ vemos algo semelhante, pois também acompanhamos gradativamente a evolução do vírus e pouco, a pouco, as comunicações vão sendo interrompidas. Já em ‘#Alive’, em nenhum momento a internet deixa de existir e acaba sendo uma grande aliada de quem não foi infectado no decorrer da história. É difícil não assistir a produção sem fazer um paralelo com a situação enfrentada no mundo, em 2020 vivemos uma pandemia e é interessante analisar o cotidiano do protagonista do filme - que fica isolado de todos em seu apartamento para não morrer. Claro que não enfrent [-]

O documentário acompanha a história real do caso de Chris Watts, que confessou ter matado a esposa grávida Shanann Watts e suas duas filhas, em agosto de 2018, nos Estados Unidos. Os acontecimentos são narrados por meio de imagens de câmera de segurança, fotos em redes sociais e mensagens de texto. É um filme difícil de ser visto - principalmente por se tratar de um crime que realmente aconteceu - tanto pela forma como foi feito. O documentário tenta procurar o motivo que que levou Chris Watts a assassinar sua família e acaba sendo meio invasivo com a vida pessoal da esposa dele, Shannan. Se você se interessa por documentário sobre crimes, vai gostar de ‘Cenas de um Homicídio: Uma Família Vizinha’. [-]

‘Trama Fantasma’ é um típico filme do diretor Paul Thomas Anderson - parado, com belíssimos jogos de câmera, esteticamente virtuoso e com grandes atuações. Tente assistir a esse filme sem criar uma aversão ao personagem de Daniel Day-Lewis, que está impecável. Além dele, Lesley Manville e Vicky Krieps estão ótimas em seus papéis. Vale lembrar que tanto Day-Lewis quanto Manvielle foram indicados ao Oscar. [-]

O tsunami na Tailândia, em 2004, se tornou um desastre de proporções inimagináveis. Matou milhares, feriu outras dezenas de milhares de pessoas e deixou famílias desesperadas. 'O Impossível', do cineasta J.A. Bayona (que viria a dirigir o segundo filme da franquia 'Jurassic World'), se debruça justamente sobre uma dessas famílias. No caso, um casal de americanos (Naomi Watts e Ewan McGregor, ambos muito bem) que está passando as férias com os filhos nesse paraíso tropical e, de repente, acabam no meio desses desastre natural. Com atuações potentes e efeitos visuais de cair o queixo, 'O Impossível' é um daqueles filmes de catástrofe que te deixa grudado na tela, desesperado para saber como vai terminar. Prepara a pipoca, segura as lágrimas e aproveite o filme. [-]

Um dos grandes filmes do final dos anos 1990, no qual o diretor Sam Mendes e o roteirista Alan Ball criticam o modo de vida americano da classe média, provocando o público e entregando uma história memorável, belamente filmada e que merece sempre ser revista. Atuação memorável de Kevin Spacey, que ganhou o Oscar de Melhor Ator pelo longa-metragem. Aliás, ‘Beleza Americana’ venceu a principal premiação do cinema em outras quatro categorias, incluindo Melhor Filme, além de ter saído vitorioso de premiações como o Globo de Ouro e diversas outras. [-]

'Verdade ou Desafio' é um típico filme de terror americano do gênero ‘slasher’ - daqueles em que um assassino vai acumulando vítimas sem a menor piedade -, perfeito se o seu objetivo é se assustar com as mortes violentas e inexplicáveis ​​de um grupo de adolescentes. Então prepare a pipoca para assistir e apague as luzes... ou não. [-]

Esqueça ‘O Bom Dinossauro’, da Disney. O melhor filme sobre essas criaturas pré-históricas é o lindo e delicado ‘Em Busca do Vale Encantado’, que teve o longa original lançado em 1988 e depois ganhou uma série de outros títulos. Nessa história seminal, o espectador é convidado a conhecer um pequeno dinossauro que se encontra sozinho em um período perigoso na Terra -- num estilo bem parecido com ‘Bambi’. A partir daí, ele se junta à outros pequenos dinossauros para encontrar o esperado e aguardado Vale Encantado. Um filme para toda família se divertir e se emocionar com a jornada. [-]

Steven Spielberg, Meryl Streep e Tom Hanks. Juntos. Estes são motivos o suficiente para assistir a ‘The Post’. Porém, para os amantes da política e da história dos Estados Unidos, o longa-metragem toca em um assunto pivotal: o vazamento de arquivos confidenciais da Guerra do Vietnam, que provam que o governo sabia de todos os problemas do conflito. Porém, o foco não é o mesmo, por exemplo, de ‘Spotlight’: a investigação feita pelos jornalistas fica em segundo plano, com o longa-metragem dando destaque para a luta nos tribunais do Washington Post (ao lado do New York Times) contra a censura do governo Richard Nixon. Isso abriu as portas para o jornal ganhar uma maior projeção nacional, inclusive dando bagagem para o escândalo que investigaria a seguir, Watergate. Não é por menos que ‘The Post’ funciona como prelúdio perfeito para outro grande filme de Hollywood: ‘Todos os Homens do Presidente’. [-]

'Cuties' (chamado também por seu nome original, 'Mignonnes', e pelo título brasileiro 'Lindinhas') entrou numa grande polêmica antes mesmo de chegar na tela da Netflix. Afinal, o serviço de streaming seguiu por um caminho errado na divulgação deste longa-metragem francês e, em sua plataforma, colocou um pôster das meninas protagonistas em poses sensuais. Foi alvo de críticas, a empresa pediu desculpas e mudou todo o material de divulgação. No entanto, uma pena, as críticas não estavam totalmente erradas: apesar da diretora Maïmouna Doucouré ter uma clara intenção de chamar a atenção para a precoce sexualização de pré-adolescentes, ela acaba cometendo esse mesmo erro. Com câmeras ousadas demais e próximas em demasia dos corpos das meninas, ela acaba sexualizando o que não deveria ser sexualizado. A crítica à esse movimento se perde no ar. E, no final das contas, temos um filme cheio de altos e baixos, boas intenções e más execuções. No entanto, não dá pra dizer que 'Lindinhas' é só erros. As atrizes principais são boas, há uma boa questão sobre a cultura opressora e uma boa construção da personalidade de seus personagens. Faltou cuidado? Sem dúvidas. Mas espectadores mais abertos à [-]

O filme mais interessante e "fora da caixinha" da franquia da boneca amaldiçoada. Afinal, aqui, o cineasta David F. Sandberg se vale de uma história de origem para criar uma base sólida de antepassados de Annabelle e, principalmente, cria conexões com o primeiro filme da franquia. Com uma boa quantidade de sustos e muitos jumpscares, o longa-metragem acaba indo além das aparições assustadoras da boneca e do potencial amedrontador de sua figura. Tem história, tem bons personagens, tem um clima por si só assustador. Obviamente, a trama acaba refém de algumas soluções óbvias e obrigatórias envolvendo a saga 'Invocação do Mal', o que acaba reduzindo um pouco da potência de 'Annabelle 2: A Criação do Mal' como um filme por si só. Mas tudo bem. Ainda assim, é um filme divertido para o final do dia e que deixa um clima de horror pairando mesmo após os créditos finais. Destaque para a ótima Lulu Wilson. [-]

A escritora Agatha Christie fez sucesso com o livro ‘E Não Sobrou Nenhum…’, suspense policial que conta a história de um grupo preso numa ilha e que começa a ver pessoas serem assassinadas uma a uma. O assassino só pode ser um deles. Quem será? Essa ideia, genial, ganhou novos contornos no cinema de horror e sobrenatural em ‘Demônio’, divertido longa dirigido por John Erick Dowdle (‘Horas de Desespero’) e assinado por M. Night Shyamalan. Aqui, ao invés de uma ilha, vemos pessoas comuns presas em um elevador. Ao invés de um assassino banal, um demônio que mata suas vítimas com toques cruéis. Quem, dentro daquele pequeno espaço, está possuído? Difícil não se divertir, criar algumas boas teorias e tentar adivinhar quem é a pessoa responsável pelas mortes. [-]

Um dos filmes adolescentes mais famosos e criativos dos anos 2000. Baseado no livro 'Queen Bees & Wannabes', de Rosalind Wiseman, essa é uma comédia que não perde a originalidade, se destacando de outros longas com a mesma temática. Ainda assim, dá para perceber uma leve inspiração em 'Atração Mortal', uma filme teen de humor negro dos anos 80 com Winona Ryder. 'Meninas Malvadas' foi lançado em 2004 e continua sendo muito bem visto pela crítica, e um bom exemplo de como um filme para adolescente pode ser crítico, maduro e criativo! [-]

'Orgulho e Preconceito' é um dos livros mais famosos da literatura inglesa, talvez o mais popular na bibliografia de Jane Austen e, consequentemente, não faltam adaptações para cinema e televisão (o mais famoso, até esta versão, era estrelado por Greer Garson e Laurence Olivier). Essa versão, no entanto, é uma história clássica vista por lentes e montagens mais frescas, em estilo contemporâneo, para trazer um conto já conhecido para um público mais jovem da época. Não é à toa que a protagonista é interpretada por Keira Knightley, então mundialmente famosa por sua participação na saga 'Piratas do Caribe', da Disney. O resto do elenco faz um ótimo trabalho, destacando Donald Sutherland e Rosamund Pike. [-]

Uma refilmagem de ‘Esposas em Conflito’, de 1975, baseada no livro 'Mulheres Perfeitas', um clássico de Ira Levin. Essa nova versão traz Nicole Kidman, Bette Midler e Glenn Close nos papéis principais. ‘Mulheres Perfeitas’ faz uma crítica a sociedade patriarcal ao mostrar como seria um mundo com esposas perfeitas - robóticas - que fazem tudo que seus maridos querem. Além disso, é uma produção que não se limita nisso e traz questões importantes sobre feminismo, e a causa LGBT. Com muito humor, o filme faz uma caricatura ao machismo e funciona como um balde de água fria para quem ainda defende o modelo patriarcal. [-]

Ainda que não fale sobre um grupo de rock real, é difícil não pensar no gênero musical e não lembrar do querido filme ‘Escola de Rock’. Incursão inusitada do cineasta Richard Linklater (‘Antes do Amanhecer’) em um filme típico da Sessão da Tarde, esta produção é para deixar guardada a sete chaves no coração. Afinal, assim como ‘Sociedade dos Poetas Mortos’, ‘Escola de Rock’ fala sobre a influência de um professor -- que não é tão professor assim, no final das contas -- na vida de um grupo de jovens alunos. O ritmo é contagiante, a atuação das crianças faz um carinho no coração de quem está assistindo e Jack Black tem o maior papel da carreira, junto de ‘Alta Fidelidade’, ‘King Kong’ e ‘Bernie: Quase um Anjo’. [-]

Aproveitando o bom momento do suspense espanhol, com filmes como ‘O Poço’, ‘El Cuerpo’ e ‘Um Contratempo’, o longa-metragem ‘Remédio Amargo’ tenta abocanhar todas as referências do gênero para contar sua história. Nela, o espectador é convidado a entrar na casa e na vida de Angél (Mario Casas, também visto em ‘Um Contratempo’). Paramédico, ele tem uma relação monótona com sua esposa (Déborah François, a melhor em cena) enquanto tentam engravidar. No entanto, a relação acaba se esvaindo quando ele sofre um acidente e fica paraplégico. É o início, assim, de uma história de obsessão, ao estilo ‘Misery’, desse homem na cadeira de rodas com a esposa. Uma pena, porém, que o diretor Carles Torras acabe abraçando todos os clichês e chavões do gênero, sem nunca imprimir nenhuma originalidade ou grande momento da história. ‘Remédio Amargo’, assim, é um filme monótono, em seu desenvolvimento e conclusão, que nunca consegue alcançar o que realmente deseja. Mas, ainda assim, não dá para dizer que é perda de tempo para quem busca, justamente, um filme que repita as emoções, histórias e sensações que um suspense pode gerar. [-]

Remake do elogiado e querido filme dos anos 1970, ‘The Boys in the Band’ é daqueles filmes para assistir, viajar e encontrar um mar de sentimentos. Afinal, esta história que agora é dirigida por Joe Mantello (‘Entre Amigos’) e produzida por Ryan Murphy (das séries ‘Hollywood’ e ‘American Horror Story’), acompanha uma festa de aniversário da Nova York de 1968 apenas entre amigos gays. No entanto, com a chegada de um convidado surpresa e um jogo de bebidas, a celebração acaba tomando um rumo de acerto de contas de emoções e sentimentos. Protagonizado por Jim Parsons (o Sheldon de ‘The Big Bang Theory’) e Zachary Quinto (de ‘Star Trek’), o longa-metragem é uma celebração à vida e, principalmente, à independência de sexualidade. Um filme que foi inovador quando teve sua versão original lançada décadas atrás e que, agora, volta a encontrar novos meios de inovar. Para assistir, celebrar, aplaudir e se emocionar. Um filme sensível na Netflix. [-]

O dramaturgo Mart Crowley morreu em março de 2020, mas suas histórias foram eternizadas nos palcos da Broadway e no cinema. Crowley se mostrou além de seu tempo quando escreveu ‘The Boys in the Band’, uma peça que se destacou por falar sobre gays nos anos 1960, época em que a comunidade LGBT era marginalizada pela sociedade. O documentário mostra a reunião dele com o elenco que levou sua história novamente ao teatro em 2018. Com um elenco todo formado por atores LGBT, ‘The Boys in the Band’ mostrou-se mais uma vez uma obra extremamente relevante. Crowley não conseguiu ver o filme da Netflix pronto, mas o ‘The Boys in the Band: Um Olhar Pessoal’ mostra o que a obra significava e o quanto ele gostaria de vê-la nas telas outra vez. [-]

Tragicamente lindo é uma boa descrição desse curta-metragem documental. O filme é uma homenagem à Latasha Harlins, uma adolescente de 15 anos que foi assassinada nos anos 1990. A obra é também um alerta. Afinal, o caso aconteceu há quase 30 anos e continua se repetindo com negros morrendo nos Estados Unidos e os culpados seguindo impunes. O ano de 2020 ficou marcado por manifestações em prol das vidas negras e mesmo assim, mortes continuam acontecendo. Latasha Harlins pode não ser sido morta por policiais, mas foi o motivo foi o preconceito, o documentário não deixa de ser um grito de justiça por Harlins, Breonna Taylor, George Floyd , Trayvon Martin, Agatha Félix, João Pedro Mattos e muitos outros (até porque o número é tão grande que seria impossível listar todos) que perderam suas vidas nos últimos anos e não só nos Estados Unidos. [-]

Um dos mais empolgantes thrillers políticos dos anos 2010, 'Intrigas de Estado' tem todas as fórmulas do gênero. Há, como o próprio nome diz, intrigas em demasia, perseguições a todo momento e um roteiro que se faz de complexo e que, no fundo, é mais simples do que aparenta. No entanto, é difícil não sentir vontade de levantar do sofá em alguns momentos, principalmente por conta da atuação de ponta de um elenco que conta com nomes como Russell Crowe, Ben Affleck, Helen Mirren, Viola Davis, Rachel McAdams, Robin Wright e Jason Bateman. Um filmão de fim de noite essencial para quem gosta de investigações, espionagem e bons filmes de ação. [-]

A morte e a vida de Cristo já ganhou várias interpretações nos cinemas. Sob o olhar de Mel Gibson, vemos seus últimos momentos em ‘A Paixão de Cristo’. Já em ‘Maria Madalena’, vimos o Cristo humanizado. Por fim, no forte e visceral ‘A Última Tentação de Cristo’, Martin Scorsese coloca uma embalagem pé no chão sobre a história do filho de Deus. Aqui, Willem Dafoe (‘Homem-Aranha’) faz a interpretação definitiva dessa importante figura bíblica com uma força que emana das telas. É, sem dúvidas, a adaptação mais indigesta por conta de sua brutalidade, violência e ruptura com histórias mais suaves sobre a crucificação e a traição que Cristo precisou enfrentar. No entanto, também por esses atributos, é o relato mais certeiro e coerente ao pensarmos nos tempos e nos costumes de sua época. Filmaço. [-]

Um clássico, que mostra que o amor é a única coisa capaz de superar o tempo, com Christopher Reeve e Jane Seymour. ‘Em Algum Lugar do Passado’ é um romance que deixará até os mais insensíveis encantados. A história é comovente, principalmente por ser regada inocência - um diferencial dos filmes da década de 1980, que não precisavam explorar de erotismo e cenas de sexo para trazer uma trama completa. Outro ponto interessante, é que acompanhamos a trama sob o ponto de vista masculino e, normalmente, em romances sempre temos a visão feminina. Bom citar que a produção trata de viagens no tempo, tema explorado também na ótima comédia romântica ‘Questão de Tempo’. O filme também se destaque pela trilha sonora, fotografia, cenografia, figurino (que mereceu uma indicação ao Oscar) e montagem, que auxiliam no clima envolvente da trama. [-]

O intrigante thriller de ficção científica com Charlie Sheen, que vive um astrônomo brilhante, mas paranoico, cuja obsessão em descobrir vida inteligente fora da Terra o coloca em conflito com seus relacionamentos humanos. É uma produção sobre alienígenas pouca conhecida, tendo sido lançada no mesma época que ‘Independence Day’. nos Estados Unidos. Diferente do filme com Will Smith, ‘A Invasão’ deixa de lado as cenas de ação para focar em um enredo mais rebuscado e bastante intrigante. [-]

Mais uma produção de humor ácido que consegue arrancar boas risadas e te deixar com gostinho de quero mais. Se você gostou do primeiro, com certeza vai gostar deste, talvez até mais. ‘A Babá’ é o típico filme trash que é tão bobo que é bom e sequência não poderia ser diferente - e é uma continuação que não funciona se você não tiver assistido ao longa original. Pode se preparar para ver muito sangue, ótimas piadas debochadas, reviravoltas e Robbie Amell sem camisa o tempo inteiro. O enredo da produção não é previsível, muito pelo contrário - nem mesmo o spoiler do trailer consegue atrapalhar o final. Quer se distrair um pouco da vida? Então pode dar um play em ‘A Babá: Rainha da Morte’, você não vai se arrepender. [-]

As histórias de Sherlock Holmes são conhecidas e adaptadas para TV e cinema há décadas. Desta vez vamos conhecer outra brilhante personagem do mesmo universo: a irmã mais nova do personagem, que também é detetive. Enola Holmes não foi criada por Sir Arthur Conan Doyle, mas sim pela escritora Nancy Springer, que se baseou nas obras do famoso autor. Ao ver o filme, não há dúvida que só uma mulher poderia ter feito essa narrativa, que aborda emancipação feminina da forma mais bem construída possível. O diretor Harry Bradbeer, que dirigiu quase todos os episódios de ‘Fleabag’, fez um ótimo trabalho ao adaptar o primeiro livro de Springer. Ele também usou de alguns artifícios conhecidos pelo público da série criada por Phoebe Waller-Bridge, que deixaram a personagem de Enola ainda mais intrigante. Não só isso, Bradbeer conseguiu construir uma trama envolvente e que o principal foco é a ascensão do feminismo. 'Enola Holmes' é uma produção que consegue cativar tanto pela trama, quanto pela brilhante atuação de Millie Bobby Brown - que já tinha mostrado seu talento em 'Stranger Things'. O filme é divertido e atual (mesmo que se passe no século XIX), com elenco diverso e que consegue te pre [-]

Fiel à tradição de Quentin Tarantino, esta é uma história de vingança implacável e cheia de sangue e violência, só que agora com uma roupagem de western. Carregado de homenagens ao gênero e ótimos diálogos, com atuações impecáveis de Jamie Foxx, Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio e Samuel L. Jackson. Não é por menos que venceu dois Oscars, sendo um de roteiro original para Tarantino e outro de ator coadjuvante para Waltz (que já havia vencido com outro longa do cineasta, ‘Bastados Inglórios’). [-]

Uma comédia argentina sobre um homem que tem duas famílias e usa a mesma rotina todas as semanas para ver as duas esposas e os filhos, mas as coisas acabam se se complicando. Não é a história mais original do mundo, a mesma premissa já foi vista em ‘Confusões Amorosas’, de 2003, e também em ‘Mulheres ao Ataque’, de 2014, mas ainda assim, vale ser assistido. O filme é divertido, fala sobre união feminina, vingança e também sobre saber lidar com impulsos. Apesar do tema, é uma produção leve e garante boas risadas. [-]

Não se confunda, esse não é ‘Gladiador’ do Ridley Scott. Se trata, na verdade, de uma produção mais antiga sobre um lutador de boxe. Então já sabe: se você gostar de longas sobre pugilistas, essa é sua chance de ver um outro gladiador. Estrelado por James Marshall e Cuba Gooding Jr., ‘Gladiator: O Desafio’ conta a história de dois jovens boxeadores que entram para o submundo das lutas ilegais de boxe. As cenas de luta são bem feitas, muito por conta da boa química entre Marshall e Cuba, que é um dos pontos altos da produção. O filme tem uma boa mensagem sobre superação, ao mostrar como os dois protagonistas crescem no decorrer da trama. [-]

Nenhuma sequência de Chucky conseguirá superar os primeiros filmes, lançados no final dos anos 1980 e começo de 1990, mas essa refilmagem tem seus méritos. ’A Maldição de Chucky’ marca o retorno do boneco assassino, que volta repaginado e ainda mais macabro. É um respiro para os fãs da franquia, pois é muito mais interessante do que os lançados anteriormente - sendo eles ‘A Noiva de Chucky’ e ‘O Filho de Chucky’, de 1998 e 2004 respectivamente. O filme nos faz relembrar os primeiros longas, ‘Brinquedo Assassino 2’ e ‘Brinquedo Assassino 3’, como já foi citado. Vale ressaltar que a segunda sequência de Chucky é uma das melhores, sendo até mais completa que o filme original. Como sexto capítulo da franquia, ’A Maldição de Chucky’ é ousada, foca em uma história diferente e explora bem os elementos de terror. Não é um filme de terror que abuse de sangue ou cenas de sustos inesperadas, mas é um bom passatempo, com ótimos diálogos do famoso boneco, que te fará dar boas risadas. Então já sabe, se a produção não te assustar, vai te fazer rir e entreter. [-]

O diretor James Foley, de ‘Cinquenta Tons mais Escuros’, volta para concluir a trilogia de ‘Cinquenta Tons de Cinza’ A história que começou com muito erotismo, acaba se tornando um romance com a mudança de Christian Grey - que deixa o dominador sádico de lado e se rende ao amor. Em ‘Cinquenta Tons de Liberdade’, Anastasia Stelle consegue seu final feliz, mesmo tendo que enfrentar alguns problemas no meio do trajeto. A produção segue bem feita, com cenários lindíssimos, com direito a muita ostentação. A trilha sonora pop segue presente, como nos anteriores. O último filme é o mais curto e o que tem o roteiro mais apressado, dando a impressão de que a trama poderia ter sido melhor desenvolvida. Vale citar que ‘Cinquenta Tons de Liberdade’ foi feito junto com ‘Cinquenta Tons mais Escuros’, talvez a sensação de uma produção mais apressada seja por conta disso. [-]

Acredite se quiser: esse filme conta a história de um humano que fez amizade com um polvo. É um documentário verdadeiramente tocante sobre a conexão entre esses dois seres. Como o título entrega, a produção mostra que os animais são os grandes professores da natureza e se não fosse por eles, nada continuaria existindo - afinal, os seres humanos são os maiores responsáveis por prejudicarem o meio-ambiente.Outra bela mensagem da história é mostrar que o amor está sempre presentes, de maneiras que a gente nem imagina. ‘Professor Polvo’ é o documentário extremamente pessoal e mesmo sem conhecer a história do protagonista, Craig Foster, é impossível não se encantar pela relação que ele desenvolveu com um animal marinho. Além disso, o filme tem uma belíssima cinematografia. [-]

Johnny English é a versão cômica dos personagens de James Bond e do Ethan Hunt, e ninguém melhor para interpretá-lo do que Rowan Atkinson, que ficou conhecido como o carismático Mr.Bean. Em ‘Johnny English’, Atkinson traz todo seu humor para uma versão debochada de um filme de espionagem, que rende boas risadas. O humor britânico não é para todos, mas é difícil não rir nas sequências de ação e nos diálogos dessa comédia. [-]

Seguindo o original, ‘O Retorno de Johnny English’ faz novamente uma sátira aos filmes de espionagem trazendo Rowan Atkinson como um herói de ação. Surpreendentemente, o segundo longa consegue ser mais divertido e completo que o primeiro, lançado em 2011. A trama pode ser levemente confusa, mas Atkinson consegue salvar a produção com sua ótima sátira do James Bond e fica quase impossível não rir. [-]

‘Além da Morte’ é um filme interessante sobre luto. Afinal, na trama, acompanhamos uma jovem estudante de medicina que se sente culpada pela morte da irmã e decide fazer experiências de “quase morte”. Junto com outros estudantes, eles passam a analisar o que acontece com o cérebro quando o coração para de funcionar. Os problemas começam quando o estudo se intensifica e eles são afetados fisicamente por suas visões enquanto tentam achar uma cura para a morte. A premissa é bem intrigante, no entanto é pouco desenvolvida deixando aquela sensação de que o filme poderia ser melhor se tivesse uma duração maior. O longa é uma nova versão de ‘Linha Mortal’, dirigido por Joel Schumacher e lançado em 1990. [-]

Parece que a Netflix está em busca de um filme de super-heróis pra chamar de seu -- mesmo que não se leve tão a sério às vezes. Depois de ‘Power’, chegou a vez de ‘Freaks: Um de Nós’ tentar chamar a atenção desse público com sede de ação e poderes. No caso desta produção alemã, no entanto, tudo foge dos padrões. Primeiramente, a condução totalmente diferenciada de Felix Binder (conhecido por séries de TV alemãs), que não se entrega ao óbvio e coloca uma cozinheira como a protagonista dessa história de super-heróis. Além disso, a produção é um convite escancarado para que o público descubra novas visões sobre histórias de heróis, encontrando essas variações inteligentes e divertidas de outras culturas e países. Não é um filme da Marvel, nem da DC. No entanto, no final das contas, serve como uma boa diversão e uma forma de viajar pra além do óbvio. [-]

‘Caso 39’ é um suspense que flerta com terror, por trazer uma atmosfera assustadora e envolvente. É difícil não se assustar com o longa. As protagonistas Renée Zellweger e Jodelle Ferland (que tinha apenas 15 anos na época!) entregam excelentes atuações, especialmente Ferland. Além do bom elenco, que tem também Bradley Cooper, o diretor Christian Alvart soube explorar a construção de que o desconhecimento consegue ser mais assustador do que aquilo que já conhecemos. Esse mesmo formato foi explorado por Roman Polanski no clássico ‘O Bebê de Rosemary’. O roteiro é bem desenvolvido, mas o final acaba sendo previsível pois ‘Caso 39’ se assemelha a outros filmes do gênero, como ‘A Órfã’ e até mesmo ‘A Profecia’, mas isso não chega a ser problema e não atrapalha a imersão na história. [-]

É um pouco inacreditável que um documentário com esse tema tenha sido lançado apenas em 2020. ‘O Dilema das Redes’ oferece uma linha tênue entre abrir os olhos dos usuários sobre redes sociais e um soco no estômago, já que quase todo mundo está conectado - o tempo inteiro. Se antes as redes sociais nos faziam repensar aparência e deixavam uma sensação de insatisfação com a vida, agora o papo é ainda mais sério, pois elas também são responsáveis pela percepção que temos do mundo e conseguem mudar até mesmo nosso comportamento. O filme te faz refletir sobre os hábitos que temos na vida digital, se em tempos de “fake news” temos dúvidas em relação a tudo, esse sentimento fica ainda mais potencializado com o documentário. A produção tem um lado político relevante e necessário, tendo em vista a campanha eleitoral de Donald Trump e também de Jair Bolsonaro. Vale avisar que não ‘O Dilema das Redes’ não é indicado para assistir se você estiver tendo um dia ruim, o filme te fará questionar tudo e todos, te deixará confuso e até mesmo com medo de aparelho tecnológicos. [-]

Rachael Leigh Cook, que ficou famosa nos anos 2000 com o filme ‘Ela é Demais’ volta às comédias românticas. Junto a ela, temos também Damon Wayans Jr., filho de Damon Wayans de ‘Eu, a Patroa e as Crianças’, conhecido por atuar em séries como ‘Happy Endings’ e ‘New Girl’. ‘Amor Garantido’ é uma comédia bem atual, que fala sobre a dificuldade de encontrar alguém em aplicativos de namoro e faz aquela reflexão sobre nos apaixonarmos pelas pessoas mais improváveis - no caso do filme é bem provável - e ao vivo. Uma produção original Netflix bem leve e gostosa de assistir, novamente a plataforma tem mostrado que sabe como fazer um longa romântico e divertido. [-]

Um thriller policial de humor ácido, estrelado por Simon Pegg, que dá vida a um assassino de aluguel que é contratado para matar a esposa de um empresário. O filme é sombrio e brutalmente violento; lembrando as produções de Quentin Tarantino. ‘Mate-me Mais Uma Vez’ é o típico longa que você deixa passar se vê só trailer, mas que surpreende se você resolver assistir. O filme te mantém entretido do começo ao fim, com uma história simples e divertida, mas com boas reviravoltas - o roteiro é bem criativo. A crítica ficou dividida entre amar e odiar essa produção, fica a cargo do espectador ver e decidir o veredicto final! [-]

‘Emoji: O Filme’ é uma das animações mais criticadas de todos os tempos, muito por conta da falta de tom e também pelo ritmo pouco interessante. Afinal, o diretor Tony Leondis focou a história em crianças bem pequenas, mas falando de coisas que elas ainda não entendem -- como detalhes de tecnologia, celulares e essas coisas. É um problema e tanto. No entanto, se os pequenos tiverem algum conhecimento e estiverem abertos à diversão sem muito sentido, podem dar algumas boas gargalhadas. Afinal, por mais que ‘Emoji: O Filme’ não seja uma produção coesa, traz algumas piadas que acertam em cheio no que as crianças gostam, como Patrick Stewart (‘X-Men’) interpretando o emoji do côco ou, ainda, a exploração do ambiente digital, numa linha parecida com o mediano ‘Wi-Fi Ralph’. É, em resumo, um filme para colocar na televisão, deixar as preocupações de lado e se divertir. [-]

Depois de fazer história ao dirigir filmes como ‘Forrest Gump’ e ‘De Volta para o Futuro’, o cineasta Robert Zemeckis resolveu se debruçar em uma animação. E não é uma animação qualquer: é o encantador ‘O Expresso Polar’, um dos primeiros filmes do gênero a usar captura de movimentos. E ainda que tenha algumas falhas na execução, é inegável que toda a história parece um sonho. Um sonho real. Afinal, é difícil não brilhar os olhos com a jornada de um garotinho rumo ao Polo Norte num trem mágico. Crianças ficam encantadas, adultos se sentem crianças novamente. É a mágica do cinema, ali, na telona. E tudo isso ainda com o trabalho de voz de Tom Hanks, cheio de complexidades e ramificações. [-]

Com Cuba Gooding Jr. em um dos melhores papéis de sua carreira, ‘Os Donos da Rua’ tem um elenco de peso formado por Gooding Jr., Angela Bassett, Laurence Fishburne, Morris Chestnut e o rapper Ice Cube. A produção é de 1991 e tem um tema atual por falar de racismo, pobreza e violência em um bairro afro-americano nos Estados Unidos. A história mostra o ponto de vista de três jovens, amigos desde a infância, e como suas vidas foram afetadas pelo preconceito racial e social. 'Os Donos da Rua’ foi indicado ao Oscar, em 1992, por melhor direção e roteiro. O diretor do filme, John Singleton, se tornou o cineasta mais jovem e o primeiro afro-americano na história do cinema a ser nomeado para o Oscar de Melhor Diretor. Esse foi o longa de estreia de Singleton. [-]

‘Procura-se Um Pai’ é uma comédia para toda família e conta a história de Blanca, uma menina que perdeu o pai num acidente de BMX (ou bicicross, esporte praticado com bicicletas especiais) e sua mãe é contra ela continuar praticando o esporte. No entanto, ela quer participar de uma competição e precisa da presença de uma responsável para isso. Blanca, que é menor de idade, contrata um ator para fingir que é seu pai, interpretado por Juan Pablo Medina - conhecido pela série ‘A Casa das Flores’, também da Netflix. O longa é uma comédia, que rende boas risadas, e traz uma mensagem sobre a importância da família e os traumas que perder ente querido pode acarretar em nossas vidas. [-]

‘AA do Amor’ acompanha quatro jovens que se matriculam em uma aula para deixarem de ser “escravos do amor”, segundo a interpretação deles. O longa é a estreia do Youtuber indonésio, Chandra Liow, na direção - e ele é também um dos protagonistas da história. ‘AA do Amor’ faz críticas relevantes sobre como são os relacionamentos atualmente, com redes sociais, aplicativos de namoro, e como homens, e mulheres lidam com isso. O filme é uma chance de conhecer o cinema da Indonésia, que não é muito popular no Brasil. As produções originais da Netflix são uma excelente forma de explorar filmes do mundo inteiro. [-]

O ator Kevin James ficou conhecido por suas comédias que transitam entre o besteirol e o humor familiar, como ‘O Rei do Queens’, ‘Professor Peso Pesado’ e ‘O Zelador Animal’. Em ‘Segurança de Shopping’, James segue o mesmo caminho ao contar a história de Paul Blart, um segurança de shopping que gosta de sua profissão e leva muito a sério os desafios do dia a dia. As coisas ficam complicadas, porém, quando um assalto o obriga a proteger desesperadamente seu “templo”. A partir daí, o cineasta Steve Carr (‘A Creche do Papai’) brinca com os limites dessa profissão e até que ponto uma pessoa pode ir para defender não só seu emprego, como também tudo que o sustenta. Divertido, pra passar o tempo. [-]

Uma comédia de faroeste que traz um humor ácido e um elenco de peso formado por Charlize Theron, Liam Neeson, Amanda Seyfried, Neil Patrick Harris e Seth MacFarlane. ‘Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola’ é uma divertida aventura ambientada no velho oeste e o título faz um trocadilho interessante sobre os frequentes duelos dessa época. Afinal, é bastante difícil de pegar uma pistola sem morrer. Inclusive, o nome da produção em inglês é ‘A Million Ways to Die in the West’, em tradução literal: um milhão de maneiras de morrer no Oeste. A produção é um entretenimento despretensioso, com ótimas sequências de ação, boa fotografia e uma ótima opção para fãs de aventura e romance. [-]