Eleito um dos 100 melhores filmes do século pela New York Times. J. Robert Oppenheimer foi um físico dos Estados Unidos que entrou para a história como o criador da bomba atômica, que mudou o curso da humanidade. E é sobre essa história que se conta em Oppenheimer, longa-metragem de Christopher Nolan (Tenet) que mergulha nos recursos, medos, facetas e várias vidas do norte-americano. Freqüentemente comparado a Prometeu, o titã que roubou o fogo dos deuses e o entregou à humanidade, Oppenheimer é dissecado ao longo de três horas, seja através de suas relações, amigos, ideias, trabalhos e outros aspectos. Ele é uma figura complexa, mas que é interpretada brilhantemente por Cillian Murphy (Peaky Blinders), um ator perfeito para um papel nada simples. E apesar de alguns vícios de Nolan na direção, insistindo em jogar desnecessariamente com a temporalidade da trama ou inserir elementos abstratos de maneira caprichosa, Oppenheimer é mostrado como o filme mais maduro do cineasta, que aceita os desafios e sabe criar um longa denso sem entediar. Uma produção difícil, quase impossível, que não se rende aos esquemas do cinema comercial e nos faz perceber que Oppenheimer está entre nós, como uma ameaça invisível que nunca quis ser. Leia mais em nossa crítica completa.
Eleito um dos 100 melhores filmes do século pela New York Times. Filme inteligente e inovador, com grandes efeitos especiais e um roteiro bem pensado. Um blockbuster pipoca, mas com inteligência. O aspecto visual e a trilha sonora (assinada por Hans Zimmer) acabaram por influenciar toda a geração de grandes filmes de Hollywood que vieram a seguir.
Depois de surpreender com o primeiro 'Um Lugar Silencioso', o cineasta e ator John Krasinski (conhecido por seu personagem em 'The Office') retorna ao universo apocalíptico que criou. Em 'Um Lugar Silencioso: Parte II' acompanhamos os desdobramentos imediatamente posteriores do que vimos no primeiro capítulo -- ainda que Krasinski cave um espaço, bem no começo do longa, para participar de uma cena de tirar o fôlego do início dos ataques dos monstros que se movem pelo som. Infelizmente, não há a mesma força e originalidade que vimos antes. Afinal, o cineasta não encontra meios de surpreender como fez ao nos apresentar esse mundo devastado, em silêncio. Fica a dúvida se precisava mesmo de uma continuação. No entanto, 'Um Lugar Silencioso: Parte II' tem lá seus méritos. É um divertimento honesto e descompromissado, servindo como um bom escapismo. O tempo passa rápido enquanto assistimos e o filme nos reserva alguns bons sustos. As crianças estão chatas como nunca e Emily Blunt está mais apagada do que no primeiro filme. Mas, no final das contas, a diversão é certa, com a jornada dessa família tentando sobreviver e escapar das criaturas -- e, agora, com Cillian Murphy também complementando o elenco, com um bom personagem.




