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Onde assistir aos vencedores do Oscar 2023
O Oscar 2023 aconteceu na noite de 12 de março e consagrou 'Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo' como o grande premiado da noite, com sete estatuetas. No entanto, há muito mais para assistir do que o filme sobre o multiverso. A seguir, saiba como assistir aos principais vencedores da festa do cinema de Hollywood de 2023.
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O Oscar 2023 aconteceu na noite de 12 de março e consagrou 'Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo' como o grande premiado da noite, com sete estatuetas. No entanto, há muito mais para assistir do que o filme sobre o multiverso. A seguir, saiba como assistir aos principais vencedores da festa do cinema de Hollywood de 2023.
Baseado no livro ilustrado homônimo de Charlie Mackesy, 'O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo' é um belo curta-metragem animado e exclusivo da Apple TV+. Através de uma direção de arte que parece uma aquarela animada - imitando o estilo do livro -, o filme narra a simples história de empatia e amizade entre os quatro personagens do título. Lindo e totalmente adequado para crianças, embora certamente irá aquecer o coração até do adulto mais durão. Ganhador do prêmio Melhor Curta Metragem de Animação.
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Baseado no livro ilustrado homônimo de Charlie Mackesy, 'O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo' é um belo curta-metr... [+]
Uma versão de Pinóquio, de Carlo Collodi, adaptada pelo mexicano Guillermo del Toro (O Labirinto do Fauno, A Forma da Água) e pelo mestre da animação stop motion, Mark Gustafson (As Aventuras de Mark Twain); Só poderia resultar em uma coisa: uma obra-prima de animação cheia de contraste que abraça a escuridão do material de origem, mas também a inocência da fantasia para contar um conto mágico de dor e perda, medo e fascismo, família e alegria. Com a brilhante música de Alexandre Desplat como cereja do bolo, Pinóquio de Guillermo del Toro é simplesmente uma maravilha cinematográfica. O prêmio já era praticamente certo, e saiu vitorioso como Melhor Animação.
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Uma versão de Pinóquio, de Carlo Collodi, adaptada pelo mexicano Guillermo del Toro (O Labirinto do Fauno, A Forma da Ág... [+]
Evelyn Wang (Michelle Yeoh) está em um período difícil de sua vida, com complicados relacionamentos familiares, dificuldades monetárias e uma crise identitária. Em um momento de desespero, em que as contas de sua lavanderia são questionadas por uma fiscal do governo (Jamie Lee Curtis), a personagem descobre acidentalmente a existência do multiverso. Enquanto transita entre universos paralelos descobre sobre um grande mal que se aproxima, e só ela, daquela realidade, pode o deter. Com essa história em mãos, os diretores Dan Kwan e Daniel Scheinert (‘Um Cadáver para Sobreviver’) desenvolvem uma história que passeia por meio das emoções e que brinca com os gêneros do cinema. Rimos, choramos e vivemos uma experiência única no seu decorrer. Grande favorito do ano, e ganhador de incontáveis prêmios, 'Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo' saiu da premiação carregado de carecas dourados, levando os prêmios de atores coadjuvantes (para Jamie Lee e Ke Huy Quan), atriz principal para Michelle Yeoh, direção e roteiro original para os Daniels, e ainda edição, além é claro do cobiçado prêmio de Melhor Filme.
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Evelyn Wang (Michelle Yeoh) está em um período difícil de sua vida, com complicados relacionamentos familiares, dificuld... [+]
Ganhador do prêmio de Melhor Documentário em Curta Metragem, esse belo filme tem como premissa a história de um filhote de elefante que fica órfão, e um casal do sul da Índia que se dedica a cuidar dele. No entanto, nessa simplicidade esconde-se muita beleza e força em sua breve duração, retratando a pureza dos animais e o poder de seus vínculos com os humanos. Depois de vê-lo, você também sentirá vontade de dedicar sua vida à proteção dos elefantes.
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Ganhador do prêmio de Melhor Documentário em Curta Metragem, esse belo filme tem como premissa a história de um filhote... [+]
O diretor Daniel Roher ('Once Were Brothers') mergulha de cabeça no fogo cruzado da política russa para explorar a história de Alexei Navalny, líder da oposição política na Rússia de Vladimir Putin. 'Navalny' tem entrevistas honestas e cruas e depoimentos do próprio protagonista, que infamemente foi vítima de uma tentativa de assassinato. A categoria de Melhor Documentário é, historicamente, uma das mais políticas da premiação, e esse ano não foi diferente. O ganhador da estatueta é, afinal, uma ótima opção para conhecer o denso clima de corrupção e impunidade que cerca a atual política russa.
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O diretor Daniel Roher ('Once Were Brothers') mergulha de cabeça no fogo cruzado da política russa para explorar a histó... [+]
Filme tão espetacular quanto produções como ‘O Resgate do Soldado Ryan’ e ‘Dunkirk’, ‘Nada de Novo no Front’ chama a atenção, principalmente, pelo mergulho que Edward Berger (‘Jack’) consegue promover, colocando o espectador no coração dos embates da Primeira Guerra Mundial. O foco é principalmente a jornada de um jovem soldado alemão na frente ocidental, enfrentando as terríveis experiências que irão lhe marcar pelo resto da vida. Vale assistir com foco total no filme, som no máximo, para absorver toda a emoção. Foi o segundo mais premiado da noite, ganhador dos prêmios de Melhor Filme Internacional, Design de Produção, Trilha Sonora e Fotografia.
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Filme tão espetacular quanto produções como ‘O Resgate do Soldado Ryan’ e ‘Dunkirk’, ‘Nada de Novo no Front’ chama a ate... [+]
‘A Baleia’ é um filme complexo: fala sobre Charlie (Brendan Fraser), um professor de inglês que parece ver sempre o lado positivo das coisas. O empecilho em sua vida, porém, é seu peso: nos últimos anos, Charlie ganhou muito peso e não consegue mais levantar do sofá, ficando dependente da enfermeira Liz (Hong Chau). Sua vida, com isso, fica limitada. Além da dificuldade de locomoção, ficando preso no sofá, há o elemento da vergonha. Charlie não gosta de aparecer. Durante as aulas à distância, deixa sempre a câmera desligada, alegando que está quebrada, e evitando interações na vida real, como um entregador, por exemplo, para quem ele pede para deixar a comida na porta. Ele, enfim, não quer ser visto. A rotina de Charlie, porém, começa a mudar quando Ellie (Sadie Sink) entra (ou retorna?) em sua vida. É a filha distante do protagonista, que não tem uma boa relação com ele, nem com ninguém. Ela é revoltada, reativa, até mesmo violenta. Mas não para Charlie, que quer se reaproximar da filha e corrigir erros do passado. O destaque absoluto, porém, é Fraser, que está no papel de sua carreira, e lhe rendeu a estatueta de Melhor Ator. Além disso o filme foi merecidamente premiado também na categoria de maquiagem, pelo trabalho incrível de transformação com o ator.
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‘A Baleia’ é um filme complexo: fala sobre Charlie (Brendan Fraser), um professor de inglês que parece ver sempre o lado... [+]
‘Pantera Negra: Wakanda para Sempre’ é, inegavelmente, um filme de transição. Afinal, ele surge após a morte de Chadwick Boseman, ator por trás da máscara do super-herói de Wakanda, e precisa dar conta de direcionar a franquia para um novo caminho. Shuri (Letitia Wright), Ramonda (Angela Bassett), Okoye (Danai Gurira)? Quem vai assumir o manto? A partir dessas perguntas, o diretor Ryan Coogler (‘Creed’) conduz uma trama de luto, tristeza e novas perspectivas, tentando reorientar a história do Pantera Negra após esse doloroso baque. Apesar dos conflitos com Namor, o príncipe submarino, as cenas de ação são apenas parte do espetáculo, que está mais focado em contar histórias de personagens que nunca foram tão reais dentro do Universo Cinematográfico da Marvel – pro bem e pro mal. O filme foi premiado pelo seu trabalho incrível de figurino. A criadora dos figurinos, Ruth E. Carter teve uma vitória histórica, como a primeira mulher negra a ser premiada duas vezes na cerimônia.
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‘Pantera Negra: Wakanda para Sempre’ é, inegavelmente, um filme de transição. Afinal, ele surge após a morte de Chadwick... [+]
‘Avatar’, em 2009, se tornou um fenômeno inesperado de bilheteria, desbancando o até então líder ‘Titanic’. O motivo disso, mais do que a história ou até mesmo a importância do diretor James Cameron (que é, veja só, também diretor de ‘Titanic’), estava em toda a importância tecnológica da produção. ‘Avatar’, afinal de contas, colocou o 3D em um outro nível e aumentou a régua. Todo mundo queria ver os feitos do longa-metragem nos cinemas. Treze anos depois, Cameron retorna à história, após muito trabalho e muitos adiamentos, para ‘Avatar: O Caminho da Água’. A produção mergulha novamente no mundo de Pandora para falar sobre a família Sully (Sam Worthington, Zoe Saldana e filhos) e como eles estão após os eventos do filme anterior – ainda com a ameaça dos humanos rondando as tribos do planeta. Buscando proteção, a família decide partir e buscar refúgio no universo aquático de grupos do outro lado de Pandora. Ainda que a história seja banal e com toques ultrapassados, como a falta de representatividade feminina, ‘Avatar: O Caminho da Água’ ainda consegue arrepiar e emocionar, além de surpreender com uma tecnologia de captura de movimentos como nunca antes na história do cinema. É bonito, é encantador e, apesar das derrapadas e do exagero da duração, justifica essa espera toda de treze anos. Como já era de se esperar, o filme saiu premiado por seus incríveis efeitos visuais.
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‘Avatar’, em 2009, se tornou um fenômeno inesperado de bilheteria, desbancando o até então líder ‘Titanic’. O motivo dis... [+]
No começo de 'Entre Mulheres', o público tateia a história no escuro. O cenário parece saído de um filme de época. Século XVIII, talvez? Afinal, a cidade em que se passa o filme é bucólica e as mulheres que ali se apresentam, conversando em um celeiro, estão com roupas que algumas décadas atrás. O conflito estabelecido por Sarah Polley, diretora e roteirista, também é nebuloso: elas foram agredidas e, agora, precisam decidir o que fazer. Entram em conflito com os homens ou partem? Essas dúvidas todas, que surgem rapidamente e vão se dissipando bem lentamente, são propositais. Entramos na história depois das agressões -- essa violência, afinal, nem merece ser fotografada. O que Polley quer mostrar é a reação, a luta. Essas mulheres, mesmo privadas da escrita, da leitura e de sua própria voz, resolveram dar um basta, um chega, e estão definindo qual caminho seguir. Algumas são mais reativas, outras mais racionais. Mas, aos poucos, o cenário vai se construindo e a discussão, que lembra de um '12 Homens e uma Sentença', vai sendo solucionada. O fato é que 'Entre Mulheres', como o título original ('Women Talking') já sugere, não traz ação e movimento, mas pensamento, conversa e reflexão. O texto duro e sempre atual teve seu reconhecimento, e o filme levou o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado.
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No começo de 'Entre Mulheres', o público tateia a história no escuro. O cenário parece saído de um filme de época. Sécul... [+]
O diretor Joseph Kosinski (‘Tron: O Legado’) consegue de forma notável resgatar o trabalho do falecido cineasta Tony Scott, trazendo muito da estética e clima do 'Top Gun' original, mas adaptando a linguagem para uma nova fase do cinema comercial. O resultado é um filme dinâmico, com cenas de batalhas aéreas sensacionais (feitas em grande parte com os próprios atores nos jatos, sem dublês) e um roteiro redondo, que evolui e amplia a história dos personagens originais, enquanto introduz outros. Além disso, adiciona elementos de outras franquias atuais, como ‘Velozes & Furiosos’ e ‘Missão: Impossível’, além de agregar um quê de ‘Star Wars’. O resultado é uma produção que consegue deixar todo mundo feliz: os fãs do passado vão amar a nostalgia, enquanto quem não curtiu a febre ‘Top Gun’ pode encontrar um filme divertido, que agrada e funciona muito bem sozinho. Fórmula perfeita para o sucesso, além de mostrar que o quase sessentão Tom Cruise ainda é um astro em plena forma para qualquer missão nos filmes de ação - sejam elas impossíveis ou na medida para ases indomáveis. O filme foi um dos mais amados do ano, e merecia mais reconhecimento por seu esmero técnico. Pelo menos foi premiado na categoria de Melhor Som, merecidamente.
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O diretor Joseph Kosinski (‘Tron: O Legado’) consegue de forma notável resgatar o trabalho do falecido cineasta Tony Sco... [+]
Bollywood não brinca em serviço e ‘RRR: Revolta, Rebelião’ é uma prova disso. O filme acompanha um guerreiro com a perigosa missão de encontrar um policial durão que serve ao exército britânico, em uma época na qual a Índia ainda não tinha conquistado a independência do Reino Unido. O diretor S.S. Rajamouli é responsável pela popularização da indústria cinematográfica Telugu (grupo nativo de uma das populações mais antigas do sul da Índia) e esta produção faz jus ao seu sucesso. Diretores visionários como Spielberg e James Cameron provaram isso em Hollywood, mas no cinema asiático foi Rajamouli que se estabeleceu como o mestre. ‘RRR’ é um drama histórico semi-ficcional bem feito, com qualidade para satisfazer o público. O cineasta fez claramente sua lição de casa e nos mostrou novamente por que ele é o diretor mais consistente do cinema telugu. A verdade é que 'RRR' é grande demais para a premiação, e apesar de merecer muito mais reconhecimento, foi indicado apenas por sua canção original, 'Naatu Naatu', que além de render uma das performances mais legais da noite, levou o prêmio competindo com gigantes como Rihanna e Lady Gaga.
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Bollywood não brinca em serviço e ‘RRR: Revolta, Rebelião’ é uma prova disso. O filme acompanha um guerreiro com a perig... [+]