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Os melhores filmes de terror de 2023
O terror é um dos gêneros narrativos mais elásticos e consegue surpreender mesmo quando parece que todas as suas possibilidades foram exploradas. Desde histórias arrepiantes sobre robótica e inteligência artificial até explorações de depressão, identidade, raça e maternidade, o gênero tem sido terreno fértil para alguns dos melhores títulos que o cinema ofereceu ano passado. Veja nossa seleção dos melhores filmes de terror de 2023. E se você é fã mesmo de terror, precisa conferir uma lista de filmes para quem não tem medo de nada, preparada pelos nossos parceiros da Chico Rei.
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O terror é um dos gêneros narrativos mais elásticos e consegue surpreender mesmo quando parece que todas as suas possibilidades foram exploradas. Desde histórias arrepiantes sobre robótica e inteligência artificial até explorações de depressão, identidade, raça e maternidade, o gênero tem sido terreno fértil para alguns dos melhores títulos que o cinema ofereceu ano passado. Veja nossa seleção dos melhores filmes de terror de 2023. E se você é fã mesmo de terror, precisa conferir uma lista de filmes para quem não tem medo de nada, preparada pelos nossos parceiros da Chico Rei.
Quando Valéria descobre que está grávida, uma entidade sinistra põe em risco a sua vida e, após o parto, a do seu bebé. Para se salvar, ela terá que mergulhar em seu passado punk e em um mundo de bruxas urbanas que a guiarão para enfrentar La Huesera. [-]
Quando Valéria descobre que está grávida, uma entidade sinistra põe em risco a sua vida e, após o pa... [+]
Existem infinitas de filmes de terror. Mas quantos filmes são sobre o próprio terror? "Skinamarink: Canção de Ninar", longa-metragem de estreia de Kyle Edward Ball, é uma proposta experimental minimalista na narrativa: dois crianças acordam no meio da noite, não conseguem encontrar seu pai e descobrem que todas as janelas e portas da casa desapareceram, então decidem se refugiar na sala com vídeo-cassetes e brinquedos. No entanto, parece que há algo na escuridão que os persegue. Com essa premissa tão sucinta, Ball não foca em contar uma história mas em construir uma atmosfera de medo primitivo: a dúvida de que algo brutal e incompreensível esteja escondido na escuridão do armário, no fim da escada ou embaixo da cama. Por isso mesmo, "Skinamarink" pode parecer repetitiva e até cansativa, assim o experimento não é totalmente bem-sucedido. No entanto, uma coisa é certa: é toda uma experiência que fará você sentir-se como uma criança, encolhido na sua cama se perguntando se aquilo que vê na parede é apenas uma parede, ou um monstro pronto para te acabar. Leia mais em nossa crítica completa de Skinamarink.
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Com um ritmo muito mais cativante do que o de Relic, mas significativamente melhor realizada do que Sorria, Fale Comigo é uma sólida proposta de terror independente que compartilha com esses filmes a abordagem de temas complexos sobre saúde mental. Aqui, a história trata de Mia (Sophie Wilde em uma incrível atuação), uma garota que não consegue superar a morte de sua mãe, que tem poucos amigos e cuja relação com seu pai se deteriorou. Durante uma noite de festa, ela se oferece para o perigoso jogo com uma mão embalsamada que permite se comunicar com demônios, e ela se torna viciada na emoção. No entanto, como pode ser antecipado, estes jogos começam a sair do controle. Embora sua trama seja previsível por momentos, a direção dos irmãos Danny e Michael Philippou consegue manter uma grande tensão narrativa sem cair nos sustos baratos (ou jump scares), resultando em um filme que, além de tocar tópicos importantes, é extremamente divertido para qualquer fã de terror.
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Com um ritmo muito mais cativante do que o de Relic, mas significativamente melhor realizada do que... [+]
A beleza dos monstros - e do terror como gênero narrativo em geral - é que permite dar uma forma concisa aos nossos medos, por mais abstratos que sejam. Como expressar o medo da solidão, de não pertencer quando se vive em um país estranho, longe da própria cultura? Aí reside o coração de Não Abra! (It Lives Inside). A trama segue Samidha (Megan Suri), uma adolescente indo-americana que vive com seus pais conservadores nos subúrbios da Califórnia e só quer se encaixar. Em sua órbita está sua antiga amiga, Tamira (Mohana Krishnan), que se comporta de maneira errática e carrega consigo um frasco misterioso vazio. Quando, em um acesso de raiva, Sam quebra o frasco, ela liberta um demônio mítico que coloca em risco suas vidas. Embora não seja tão potente em seus momentos de terror, é um filme interessante pela maneira como adapta o folclore indiano para retratar a experiência de isolamento e deslocamento daqueles que habitam longe de sua cultura nativa.
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Uma mistura de suspense, terror e ficção científica que, da melhor maneira possível, lembra grandes filmes desses gêneros como "Rua Cloverfield, 10", "Não, Não Olhe!!" e "Guerra dos Mundos". Dirigido por Brian Duffield (Espontânea), "Ninguém Vai te Salvar" segue uma jovem, Brynn (Kaitlyn Dever), uma garota ansiosa que prefere ficar em casa... até que estranhos invasores a obrigam a sair e enfrentar o inexplicável. O que se segue é uma história cujo ritmo nunca diminui e apresenta intrigas interessantes, que Dever consegue carregar sozinha. Se você gosta de terror e ficção científica em sua forma mais perturbadora, não deixe passar.
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A melhor forma de descrever "Isolamento Mortal" (Sick) é como um filme de terror plenamente ambientado na era da pandemia. Dirigido por John Hayms (Sozinha) e coescrito por Kevin Williamson (Pânico) e a estreante Katelyn Crabb, o filme segue um grupo de adolescentes que decide passar a quarentena da pandemia isolados em uma casa de campo remota, apenas para serem invadidos por um assassino. Sem reinventar a roda, "Isolamento Mortal" é um excelente slasher com um senso de autoconsciência divertido, que, além de ser uma cápsula do tempo perfeita para um período desconfortável de nossa história, deixará os fãs do gênero satisfeitos.
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A melhor forma de descrever "Isolamento Mortal" (Sick) é como um filme de terror plenamente ambienta... [+]
‘Oferenda ao Demônio’ é um filme de terror genérico, mas que consegue ser divertido e prender a atenção do espectador com bons sustos. A história gira em torno de um casal que desconfia que algo está errado após a chegada de um corpo coincidir com a visita deles ao pai do rapaz, que mantém sua empresa de necrotério embaixo de sua residência. Conforme a trama se desenrola, mais mortes inesperadas acontecem e algo maligno e de outro mundo é revelado como poderoso. Se inspirando em histórias da cultura judaica, o filme até conta com alguns bons momentos e, se não fosse a preocupação excessiva em dar sustos o tempo todo, talvez até funcionasse como um ótimo terror. No entanto, no final, fica a sensação de que é para assistir com a galera, se assustando e rindo do susto dos outros.
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‘Oferenda ao Demônio’ é um filme de terror genérico, mas que consegue ser divertido e prender a aten... [+]
Existe (e ainda persiste) um infeliz clichê em muitos filmes de terror slasher, nos quais os personagens racialmente diversos geralmente são os primeiros a morrer na narrativa, como carne de canhão. Inspirado pelo sucesso de 'Corra!' (Get Out) de Jordan Peele, 'The Blackening' é uma comédia de terror que parte de uma premissa simples, mas incisiva: se todos os personagens são negros, quem deveria morrer primeiro? Assim, seguimos um grupo de amigos em uma viagem de fim de semana para uma cabana remota na floresta, onde são capturados e submetidos a um cruel jogo de sobrevivência. Com sagacidade, o filme levanta questões importantes sobre raça e interseccionalidade, ao mesmo tempo que satiriza a perpetuação do racismo intrínseco na sociedade americana e em sua cultura popular. É uma ótima opção se você gosta de filmes de terror conscientes de si mesmos, como Scream, Cabin in the Woods, para citar alguns exemplos.
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Se tem uma franquia de terror que deu muito medo nas pessoas nos anos 1980, é ‘Evil Dead’. Sam Raimi, que depois viria a ficar conhecido por seu trabalho na primeira trilogia de filmes de Homem-Aranha, falou sobre demônios e possessão em uma produção que mistura tudo que há de melhor no horror dos anos 1980: gore, personagens bizarros e um tanto quanto marcantes, e heróis inesperados. A franquia ganha uma sobrevida em 2023 com ‘A Morte do Demônio: A Ascensão’. Não tem Ash, tampouco Raimi, mas ainda assim a essência da franquia está bem marcada na história da jovem que volta para a casa da irmã e acaba se deparando com a possessão de um demônio perigosíssimo. A partir daí, o diretor Lee Cronin (‘The Hole in the Ground’), que também assina o roteiro, brinca com os mais variados medos do espectador, indo desde jump scares banais até violência gráfica. Não é um filme fácil de assistir, mas cumpre o seu papel: dá medo e deve deixar os fãs da franquia original se divertindo com as várias referências colocadas ali por Cronin.
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Se tem uma franquia de terror que deu muito medo nas pessoas nos anos 1980, é ‘Evil Dead’. Sam Raimi... [+]
Às vezes, parece que o slasher ficou preso nos anos 1970 e 1980. Além de franquias dessa época, que sempre que voltam aos cinemas em sequências e reboots, há novas histórias que insistentemente referenciam as décadas de ouro do cinema de terror. É o caso de X: Marca da Morte, Rua do Medo e Dezesseis Facadas. Na história, exclusiva do Prime Video, o infame assassino Sweet Sixteen retorna 35 anos após sua primeira onda de assassinatos para fazer outra vítima, Jamie, de 17 anos. É aí que ela acidentalmente viaja de volta no tempo para 1987, determinada a deter o assassino. É uma trama com humor, como A Morte te Dá Parabéns, mas que também cumpre suas funções como slasher, alcançando tanto o público que busca uma diversão descompromissada quanto o que quer sangue na tela.
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Terceiro longa do diretor Brandon Cronenberg (Possessor), o filme Piscina Infinita é uma trama perversa sobre o hedonismo niilista e extremo da classe privilegiada, por meio da ficção científica e do horror corporal retorcido. O longa-metragem segue um escritor (Alexander Skarsgård) que, após cometer um assassinato acidental em um remoto país costeiro, é condenado à morte. Exceto que, em troca de uma quantia de um US$ 1 milhão, ele pode ser clonado e assistir sua cópia ser executada em seu lugar, desencadeando uma onda cada vez mais excessiva de hedonismo perverso e inconseqüente. Pense em uma versão extremamente violenta e distorcida de Triângulo da Tristeza, apimentada com uma performance desenfreada da fenomenal Mia Goth (Pearl) e doses saudáveis de horror corporal. Se você gosta de algum desses elementos, vai gostar de Piscina Infinita.
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Terceiro longa do diretor Brandon Cronenberg (Possessor), o filme Piscina Infinita é uma trama perve... [+]
Um perfeito exemplo de um filme com uma ideia interessante, mas cuja execução é limitada pelos rigorosos limites de sua própria mitologia. Claramente inspirado por A'lien: o Oitavo Passageiro', 'Drácula: A Última Viagem de Demeter' narra o que sugere seu título original: os últimos dias da tripulação do navio Demeter (narrados em algumas páginas do romance original de Bram Stoker), condenados a transportar Drácula da Romênia para Londres. Embora esses limites narrativos inibam a criatividade, a direção de André Øvredal (Histórias assustadoras para contar no escuro) consegue momentos de violência e terror realmente brutais e perturbadores. Já sabemos o destino, mas este é um dos casos em que a viagem é o que vale mais a pena.
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Slasher sueco que consegue trazer a essência do gênero nos anos 2000, misturando comentários sociais, terror e humor, Conferência Mortal acompanha uma reunião que, inicialmente, tinha tudo para ser simples, inofensiva, sem nada demais. No entanto, aos poucos, o evento se transforma em um pesadelo quando acusações de corrupção começam a circular e a atormentar o ambiente de trabalho. Ao mesmo tempo, uma figura misteriosa começa a assassinar os participantes. É um filme sem muitas novidades em um gênero já um pouco saturado, mas que sabe como divertir e assustar na medida certa.
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Slasher sueco que consegue trazer a essência do gênero nos anos 2000, misturando comentários sociais... [+]
Quando você coloca a cabeça no travesseiro à noite e acaba tendo um pesadelo, dificilmente aquilo vai fazer totalmente sentido – é como se seus maiores medos se unissem em uma só história, em uma só trama, contra você, sua sanidade e saúde. E é justamente esse o sentimento que o cineasta Ari Aster deseja passar com ‘Beau Tem Medo’, seu terceiro filme após os sucessos de ‘Hereditário’ e ‘Midsommar’. Aqui, porém, como dito, ele abraça o absurdo não para causar medo, mas para falar sobre medo – o surreal, afinal, é o maior horror da jornada do protagonista Beau, que precisa chegar até a casa de sua mãe. Parece uma jornada simplória, banal, mas Aster a recheia com um caminho turbulento que faz com que Beau encare, sem enfrentar, os seus maiores medos. É um homem paralisado, muito bem interpretado por um Joaquin Phoenix (‘Coringa’) completamente entregue, e que tem a voz de sua mãe julgando e condenando todos os seus atos. Nem todo mundo vai gostar do filme, e tudo bem. Aster o fez justamente para ser desconfortável. Mas, aqueles que se entregarem, podem encontrar, na história, um pouco de si e de seus medos. E, no final das contas, há algo mais assustador do que isso? Acho bem difícil.
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Quando você coloca a cabeça no travesseiro à noite e acaba tendo um pesadelo, dificilmente aquilo va... [+]
Um dos temas mais recorrentes na carreira do diretor M. Night Shyamalan (consagrado por 'O Sexto Sentido' e 'Sinais') é o confronto com a fé, colocando seus protagonistas em cheque perante uma provação. Em 'Batem à Porta', o diretor retorna a essa temática, mesmo que em uma história emprestada (o roteiro do filme é adaptado do livro 'O Chalé do Fim do Mundo', de Paul Tremblay). O diretor se apropria muito bem da história, que se encaixa de forma natural em sua filmografia. Temos então uma história de apocalipse, mas reduzida a um microcosmo familiar, onde acompanhamos apenas um pequeno número de personagens enfrentando o desenrolar de uma tragédia impensável. A direção é pontual, com uma câmera limitadora e claustrofóbica que transmite a tensão dos acontecimentos, e uma encenação de corpos meticulosamente calculada. O desenvolvimento narrativo é muito interessante também, pois o grande conflito já se apresenta nos primeiros minutos do filme, e conduz a história de forma bem demarcada, sem titubear ou perder a tensão. O maior brilho, no entanto, é do elenco, que está em muita sintonia. O grupo invasor é liderado por Dave Bautista ( 'Guardiões da Galáxia'), que aqui está brilhante em um papel muito diferente, demonstrando que ele tem um potencial enorme para produções além do seu estereótipo físico. Rupert Grint (o adorado Ron Weasley de 'Harry Potter' também marca presença, nos deixando com vontade de vê-lo em mais projetos. É um clássico filme de Shyamalan, assim é esperado que cause certa divisão nas opiniões gerais, mas também pode se dizer que este é um filme mais pontual do diretor, que provavelmente vai conseguir agradar à quem compre sua premissa inicial.
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Um dos temas mais recorrentes na carreira do diretor M. Night Shyamalan (consagrado por 'O Sexto Sen... [+]
Imagine uma mistura bizarra, e um tanto assustadora, do boneco assassino Chucky e da inteligência artificial HAL 9000, de ‘2001: Uma Odisseia no Espaço’. O resultado, sem dúvidas, vai ser algo bem próximo da boneca-título de ‘M3GAN’, terror da Blumhouse e produzido por James Wan (‘Maligno’, ‘Invocação do Mal’). O filme, dirigido por Gerard Johnstone (‘Housebound’), conta a história de uma engenheira de brinquedos (Allison Williams) que desenvolve essa boneca M3gan, estranhíssima e cheia de personalidade, para fazer companhia para a sobrinha (Violet McGraw) que sofre com a morte dos pais em um acidente. A partir daí, nessa mistura de brinquedos assassinos com inteligências artificiais horrendas, acompanhamos esse relacionamento se tornando cada vez mais tóxico, em que uma criança simplesmente não sabe viver sem essa sua boneca realista. Ainda que falte personalidade em vários momentos da história, que com certeza seria mais potente se fosse dirigida pelo próprio Wan, ‘M3GAN’ diverte, assusta e mostra que várias histórias de terror, que poderiam ser banais, se destacam quando não se levam a sério.
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Imagine uma mistura bizarra, e um tanto assustadora, do boneco assassino Chucky e da inteligência ar... [+]