Este site usa cookies e dados pessoais para melhorar a sua experiência de usuário, de acordo com os nossos Termos e Condições de Uso e Política de Privacidade, atualizados em 08 de Setembro de 2022. Ao continuar navegando neste site, você declara estar ciente dessas condições.
Oscar 2021: onde assistir online aos vencedores
A 93ª edição do Academy Awards, o Oscar, foi marcada pela pluralidade de temas sociais e diversidade nas indicações, e, claro, entre os vencedores. A pandemia também teve o seu efeito. Em meio a isso, 'Nomadland', de Chloé Zhao, foi o destaque da premiação, ganhando nas categorias de Melhor Filme, Atriz e Direção - a segunda vez na história em que essa estatueta ficou com uma mulher. Infelizmente, o longa ainda não está disponível para assistir online, mas há diversos outros já disponíveis no streaming. Confira a seguir o que você pode assistir sem sair de casa. Basta clicar nos botões das plataformas de streaming e curtir. Ah, sim: esta lista será atualizada sempre que um novo vencedor for lançado no video on demand.
Compartilhar esta lista
A 93ª edição do Academy Awards, o Oscar, foi marcada pela pluralidade de temas sociais e diversidade nas indicações, e, claro, entre os vencedores. A pandemia também teve o seu efeito. Em meio a isso, 'Nomadland', de Chloé Zhao, foi o destaque da premiação, ganhando nas categorias de Melhor Filme, Atriz e Direção - a segunda vez na história em que essa estatueta ficou com uma mulher. Infelizmente, o longa ainda não está disponível para assistir online, mas há diversos outros já disponíveis no streaming. Confira a seguir o que você pode assistir sem sair de casa. Basta clicar nos botões das plataformas de streaming e curtir. Ah, sim: esta lista será atualizada sempre que um novo vencedor for lançado no video on demand.
Estrelado por nomes como Daniel Kaluuya, LaKeith Stanfield, Jesse Plemons e Martin Sheen, ‘Judas e o Messias Negro’ é daqueles filmes que é 8 ou 80. Afinal, de um lado, temos um elenco afiado, uma mensagem coesa e um roteiro interessante sobre agente do FBI (Stanfield) infiltrado no movimento dos Panteras Negras -- mais especificamente, na célula do influente Fred Hampton (Kaluuya). É fácil digerir a mensagem e, principalmente, entrar no clima criado pelo diretor Shaka King. No entanto, falta vigor no roteiro. Ao estilo de ‘Infiltrado na Klan’, este longa-metragem não consegue ter uma vitalidade sequer similar ao filme de Spike Lee. Alguns momentos são arrastados, outros são artificiais demais. Fica para cada um, para cada experiência frente à tela. Mas há um fato que permeia toda essa produção: a história é urgente, necessária. E Stanfield e Kaluuya estão incríveis, tanto que Kaluuya levou a estatueta de ator coadjuvante. Além disso o filme ganhou também o prêmio de melhor canção original. [-]
Estrelado por nomes como Daniel Kaluuya, LaKeith Stanfield, Jesse Plemons e Martin Sheen, ‘Judas e o Messias Negro’ é da... [+]
‘Druk: Mais uma Rodada’ acompanha um grupo de professores, todos eles amigos há anos, que decidem beber doses de álcool antes das aulas. É como um experimento, para entender se aquilo vai aumentar a performance, a alegria e o rendimento. Obviamente, muita coisa sai errado e até temos alguns escapismos para o humor. Mas não adianta: na direção, temos Thomas Vinterberg. Repetindo sua parceria com Mads Mikkelsen após ‘A Caça’, o cineasta busca investigar os dilemas e os problemas do consumo de álcool sem limites -- uma questão real na Dinamarca, onde adolescentes bebem e são incentivados a beber desde muito cedo. Não cai em banalidades, tampouco em um drama sentimental qualquer. O filme traz boas questões sobre vida, masculinidade, ego e escapismos fáceis, sempre com uma atmosfera interessante criada por Vinterberg. E já adianto: a sequência final com Mikkelsen já é uma das melhores cenas do cinema em 2021, cheia de vida e significados por meio de uma única dança. O longa ganhou o prêmio de melhor filme internacional, e foi marcado por um belíssimo discurso do diretor, em homenagem a sua filha, que faleceu antes que o filme fosse concluído. [-]
‘Druk: Mais uma Rodada’ acompanha um grupo de professores, todos eles amigos há anos, que decidem beber doses de álcool... [+]
Apresentado no Festival de Cinema de Toronto e premiado em Zurique, 'O Som do Silêncio' é um filme poderoso que não só consegue contar uma história sobre uma perda - neste caso, sensorial - e sua aceitação, mas também consegue evocar a sensação através da imagem e, acima de tudo, com um excelente design de som. Grande parte do fardo recai sobre Riz Ahmed ('Rogue One'), que dá uma das melhores performances de sua carreira capturando o desespero de seu personagem, bem como a beleza que ele encontra na quietude. O filme também apresenta a sempre excelente Olivia Cooke ('Jogador Número 1') em uma das personagens mais interessantes de sua carreira. Com um trabalho técnico impecável, que contribui muito para a mensagem do filme, ele ganhou os prêmios de melhor edição e melhor som, merecidamente. [-]
Apresentado no Festival de Cinema de Toronto e premiado em Zurique, 'O Som do Silêncio' é um filme poderoso que não só c... [+]
Acredite se quiser: esse filme conta a história de um humano que fez amizade com um polvo. É um documentário verdadeiramente tocante sobre a conexão entre esses dois seres. Como o título entrega, a produção mostra que os animais são os grandes professores da natureza e se não fosse por eles, nada continuaria existindo - afinal, os seres humanos são os maiores responsáveis por prejudicarem o meio-ambiente.Outra bela mensagem da história é mostrar que o amor está sempre presentes, de maneiras que a gente nem imagina. ‘Professor Polvo’ é o documentário extremamente pessoal e mesmo sem conhecer a história do protagonista, Craig Foster, é impossível não se encantar pela relação que ele desenvolveu com um animal marinho. Ele foi o escolhido pela Academia para o prêmio de melhor documentário longa-metragem. [-]
Acredite se quiser: esse filme conta a história de um humano que fez amizade com um polvo. É um documentário verdadeiram... [+]
Com uma vitória esperada na categoria de melhor animação, e também uma em melhor trilha sonora original (afinal é um filme que respira música), não é exagero afirmar que 'Soul' é um dos melhores filmes da temporada 2020-2021 do cinema e da história da Pixar. Com muito coração, o longa traz um enorme ensinamento sobre como encaramos a vida, o ordinário e a chama que nos motiva a seguir em frente. A estética complementa o roteiro de forma impecável, com uma bela construção do mundo real e um visual extremamente inspirado para o além-vida - resgatando conceitos da arquitetura modernista de outrora. Tudo isso embalado por uma trilha sonora impecável, que é dividida em duas grandes partes: uma com um jazz aconchegante, que nos abraça com suas notas, e outra com inspiração no new-age, com a música dialogando de forma surpreendente com o que vemos em cena. Tudo isso eleva ainda mais o fato dessa ser a primeira animação da Pixar com um protagonista afro-americano - algo que, por mais que tenha demorado para acontecer, foi feito com muita maestria. Méritos totais do diretor Peter Docter (de 'Divertida Mente' e CCO da Pixar) e da produtora Dana Murray. [-]
Com uma vitória esperada na categoria de melhor animação, e também uma em melhor trilha sonora original (afinal é um fil... [+]
Filme mais potente da temporada de premiações, ‘Meu Pai’ não segue o beabá básico das histórias sobre Mal de Alzheimer -- como ‘Simplesmente Alice’ e ‘Ella & John’. Dirigido, roteirizado e baseado na peça de Florian Zeller, o longa-metragem acompanha a rotina de um homem idoso (Anthony Hopkins) que está começando a ter sua memória afetada pela doença degenerativa. No meio disso, entra a filha desse protagonista (Olivia Colman, de ‘A Favorita’), que precisa lidar com esse novo momento instável do pai. É um filme inteligente e ousado, que brinca com a temporalidade e a noção das coisas ao redor. Não vemos a degeneração da memória desse homem de longe, como se fosse um zoológico. Muito pelo contrário. Zeller, com um roteiro esperto e original, coloca o espectador na mente desse homem, com todas suas confusões e debilidades. Hopkins (‘O Silêncio dos Inocentes’) está espetacular, em uma de suas melhores atuações em duas décadas. Ele engole o filme, toma para si e ganha propriedade. Difícil não derramar algumas lágrimas. Filmaço que terminou a premiação vitorioso nas categorias de melhor roteiro adaptado e melhor ator principal, prêmio mais do que merecido. [-]
Filme mais potente da temporada de premiações, ‘Meu Pai’ não segue o beabá básico das histórias sobre Mal de Alzheimer -... [+]
Há algo de especial neste longa-metragem exclusivo da Netflix. Afinal, primeiramente, há a boa e interessante história real sobre a relação entre Ma Rainey, uma das rainhas do Blues, com seu trompetista. É sensacional e, acima de tudo, tem uma musicalidade marcante. Além disso, não tem como não se emocionar com o elenco. Viola Davis (‘Um Limite Entre Nós’) dá tudo de si em cena, criando uma Ma Rainey real, forte e visceral. Enquanto isso, Chadwick Boseman (‘Pantera Negra’) emociona, em seu último grande papel nos cinemas, fazendo um contraponto forte à protagonista. No final, temos um filme que sabe misturar como poucos a emoção das cenas com a musicalidade pulsante do Blues. Você vai acabar o filme chorando e cantando. O filme levou os prêmios de figurino e de maquiagem e penteado. [-]
Há algo de especial neste longa-metragem exclusivo da Netflix. Afinal, primeiramente, há a boa e interessante história r... [+]
David Fincher acerta novamente e com um filme diferente de outros trabalhos que ele já tinha feito, que é o que se espera de um grande diretor. O cineasta conseguiu capturar a essência de ‘Cidadão Kane’ ao contar a história de sua produção. A obra-prima de Orson Welles é considerada um dos maiores filmes já feitos e ele fez isso com sua estreia cinematográfica. Welles escreveu, dirigiu e produziu ‘Cidadão Kane’, mas muita gente não sabe que grande parte do roteiro na verdade foi por Herman J. Mankiewicz, o Mank. Gary Oldman é quem dá vida ao conturbado roteirista. Outro destaque do elenco é Tom Burke que interpreta Orson Welles, retratando-o como excêntrico bastante irritante. É compreensível que Welles seja orgulhoso já que estava prestes a fazer um dos filmes mais importantes da história, mas ele não sabia disso na época. O trabalho sublime de Fincher faz nos perguntarmos como ele ainda não ganhou um Oscar de direção. Quanto aos detalhes técnicos, ‘Mank’ tem uma belíssima cinematografia e um minucioso trabalho de design de produção, que lhe renderam os dois cobiçados prêmios da Academia. [-]
David Fincher acerta novamente e com um filme diferente de outros trabalhos que ele já tinha feito, que é o que se esper... [+]
Christopher Nolan é fascinado pelo tempo, tema recorrente em sua filmografia. Assim, em ‘Tenet’, ele brinca com o caminhar do relógio como nunca antes. como o próprio título que pode ser lido de trás pra frente, toda a trama tenta seguir a mesma lógica com um filme “dois em um”: além da trama linear e tradicional, ainda encontramos uma outra história desavisada, vinda na direção contrária. O espetáculo visual é indiscutível, com alguns efeitos surpreendentes e de cair o queixo, que inclusive lhe renderam o prêmio de melhores efeitos visuais . No entanto, pode-se dizer que este é o filme mais explosivo do diretor, pro bem e pro mal. A confusão da narrativa é exagerada, exigindo uma revisão da história logo que os créditos sobem. E muita coisa é resolvida de maneira simplória. Ainda assim, as atuações de John David Washington (‘Infiltrado na Klan’) e Robert Pattinson (‘O Farol’) elevam a força do filme para outro patamar. E se você gosta de filmes que não se preocupam em explicar toda sua complexidade, pode ser que sinta alguma atração por esse quebra-cabeça que beira o limite da incompreensão. Um espetáculo, sim. Mas talvez um pouco “too much”, no final. [-]
Christopher Nolan é fascinado pelo tempo, tema recorrente em sua filmografia. Assim, em ‘Tenet’, ele brinca com o caminh... [+]
O ganhador de curta-metragem documental é um filme forte, necessário e doloroso. 'Colette', é produzido pelo jornal The Guardian. De olho nas memórias e na necessidade de relembrarmos o passado para não cometermos os mesmos erros, o curta documental analisa a história de Colette Marin-Catherine, integrante da resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial e que perdeu o irmão, morto em um campo de concentração. Agora, aos 90 anos, somos convidados a acompanhar a viagem dessa mulher ao local em que o irmão foi morto. É triste, é profundo, é dolorido. Difícil mesmo de digerir. No entanto, 'Colette' é daqueles filmes urgentes. Afinal, assim como a protagonista-título passou o anel do seu irmão para alguém mais jovem, o curta-metragem também pode servir como um aviso e uma lembrança, no futuro, do que já vivemos como mundo. E, quem sabe, não repetimos os mesmos erros. Filme disponível no YouTube, de graça, com legendas em inglês. [-]
O ganhador de curta-metragem documental é um filme forte, necessário e doloroso. 'Colette', é produzido pelo jornal The... [+]
Esse sensível e emocionante curta de animação ganhou o prêmio de sua categoria, co-escrito e dirigido por Michael Govier e Will McCormack, ambos atores de séries como ‘This is Us’ e ‘Família Soprano’, ‘Se Algo Acontecer... Te Amo’ rodou o mundo em diversos festivais e ganhou o prêmio do júri de melhor curta-metragem de animação no Festival de Cinema de Omaha, nos Estados Unidos. Essa produção é cativante, dura e certeira. Se você não conhece a história, será uma ótima surpresa assistir pela primeira vez. [-]
Esse sensível e emocionante curta de animação ganhou o prêmio de sua categoria, co-escrito e dirigido por Michael Govier... [+]
Tramas de loopings temporais caíram em uma mesmice cansativa de usar a temática como veículo para lições de moral sobre tempo e aproveitamento do presente. Por isso é agradável a surpresa de ‘Dois Estranhos’, curta de ficção ganhador do Oscar. Dirigido pela dupla Travon Free e Martin Desmond Roe, a produção traz a mensagem e a história mais atual dentre os indicados da categoria na premiação da Academia. Afinal, por meio de uma trama com looping temporal, entramos na vida de Carter (Joey Bada$$), um rapaz negro que acorda na casa da ficante e tem como objetivo ir pra casa ver seu cão. No entanto, no meio do caminho, ele encontra um policial. Sofre uma inspeção violenta, é agredido e, alguns segundos depois, assassinado. Já no segundo seguinte, surge a grande sacada do roteirista, e também diretor, Travon Free: Carter acorda novamente na cama da ficante. Voltou no tempo. Ele novamente levanta da cama, sai de casa e... é morto novamente. A partir daí, mergulhamos em uma trama potente sobre racismo e violência policial, com uma forte mensagem sobre o que tem acontecido nos EUA (e em todo o mundo) nos últimos anos. Para pensar e refletir. [-]
Tramas de loopings temporais caíram em uma mesmice cansativa de usar a temática como veículo para lições de moral sobre... [+]