Mercado de streaming

Disney+ e Star+ surpreendem investidores e chegam a 137 milhões de assinaturas

Se o cenário do streaming não está favorável para a Netflix, o mesmo não se pode dizer da Disney. A empresa divulgou ontem, 11, o balanço financeiro do primeiro trimestre de 2022 e surpreendeu analistas e investidores ao superarem a expectativa para novas assinaturas no video on demand.

Originalmente acreditava-se que o Disney+ ampliaria o número de residências em algo entre 4,5 a 5 milhões – no entanto, o serviço adicionou 7,9 milhões de membros pagantes no período. Agora a plataforma tem 137,7 milhões de assinaturas. Foi um crescimento de 33% em um ano.

Isso após um trimestre no qual, vale lembrar, a Netflix perdeu 200 mil assinaturas – com a empresa prevendo um segundo trimestre ainda pior. Hoje, a concorrente tem 221,84 milhões de assinantes.
As cinco marcas principais que compõe o Disney+ (crédito: divulgação / Disney)

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Esses números compreendem também as assinaturas do Star+ e do Combo+ (que oferece os dois serviços por uma única assinatura), que existem apenas na América Latina, além dos membros pagantes do indiano Disney+ Hotstar. Sem considerar a versão indiana, os serviços somam 87,6 milhões de assinaturas. Já o Hulu – streaming controlado pela Disney e que só opera nos EUA – teve 300 mil novos assinantes, chegando a um total de 46,6 milhões. No mesmo período, o ESPN+ cresceu em 1 milhão de assinaturas, alcançando a marca de 22,3 milhões. Outra métrica importante é que o grupo fundado por Walt Disney ampliou a receita por usuário no Disney+. Desconsiderando a Índia, a arrecadação média por assinatura cresceu 13% (de US$ 5,61 para US$ 6,33). Já na terra de Gandhi, país onde o mercado de streaming é extremamente agressivo e os preços são baixíssimos, a receita média por assinatura subiu surpreendentes 55% – ainda que dos irrisórios US$ 0,49 para US$ 0,76. Mesmo assim – levando em conta outros temores com o streaming, a conjuntura geral do grupo (que, vale lembrar, trabalha com filmes de cinema a parques de diversões) e as expectativas do mercado -, o valor das ações da Disney na Bolsa de Bova York seguem em queda. O tombo no ano é de 59,42%.

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Renan Martins Frade

Jornalista especializado em cinema, TV, streaming e entretenimento. Foi por 11 anos editor do Judão e escreveu para veículos como UOL, Superinteressante e Mundo dos Super-Heróis. Também trabalhou com a comunicação corporativa da Netflix. Foi editor-chefe do Filmelier.

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Renan Martins Frade

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