Filmes de Ryan Gosling essenciais para assistir online

O Dublê (The Fall Guy) é um desses filmes que parecem projetados para ter de tudo e, assim, agradar ao público mais amplo possível. Baseado na série homônima dos anos 80 e dirigido por David Leitch (ex-dublê de ação e hoje diretor de filmes como Trem-Bala e Deadpool 2), o filme segue Colt Seavers (Ryan Gosling), um dublê de ação em decadência que deve investigar o misterioso desaparecimento do ator Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson), pois isso prejudicaria o primeiro filme de sua amada, a cineasta Jody (Emily Blunt). E o grande problema com este filme é que ele tenta ser tudo: comédia romântica, comédia de ação, sátira de Hollywood, mistério criminal e mais, prejudicado pela magnitude de suas próprias ambições, além de um roteiro sobrecarregado demais e pouco claro. Você poderá apreciá-lo como uma aproximação ao mundo por trás do cinema de ação, e pelo carisma de Ryan Gosling e Emily Blunt. Leia mais na crítica completa de O Dublê.

Um dos grandes filmes do Oscar 2017, que é, ao mesmo tempo, uma ode aos musicais de outrora e à Los Angeles. Esta é uma história sobre aspirações e sonhos, mas também sobre como a vida nos leva a caminhos diferentes daqueles que, lá atrás, nós traçamos. Com atuações irresistíveis - principalmente de Emma Stone - este é um longa-metragem com os mais diversos impactos. Você pode ficar feliz com a alegria de alguns momentos e com as cores, ou triste reconhecendo que as frustrações dos personagens podem ser, também, as suas.

Com o mesmo ritmo do original, ‘Blade Runner’, a sequência chega para agradar fãs de sci-fi e quem ainda não foi fisgado pelo gênero. O diretor Denis Villeneuve (de ‘A Chegada’) consegue nos transportar para o mundo dos replicantes novamente - e isso sem a menor dificuldade. Com cenas que enchem os olhos, trilha sonora que funciona quase como um personagem do filme e um roteiro simples (porém intrigante), ‘Blade Runner 2049’ foi uma das grandes produções de 2017.

Damien Chazelle (de ‘La La Land’) traz a sua visão, mais humana e menos heroica, de Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua. Com empatia a proximidade, o filme nos apresenta o homem, seus medos, problemas, perdas, qualidades e defeitos – isso enquanto reconstrói os acontecimentos da guerra espacial que levou a Apollo 11 a pousar no árido satélite na órbita da Terra. Ainda que não se pareça como os projetos anteriores do diretor, é um longa capaz de fascinar aqueles que buscam tanto o relato histórico quanto aqueles que querem ver a aventura humana.

Como pode o mercado financeiro dos EUA entrar em uma enorme crise, há cerca de dez anos? 'A Grande Aposta' tem o mérito de conseguir transformar uma questão inicialmente árida em uma história interessante, envolvente, que explica as diversas variáveis de um jogada com essa - e como é possível perder ou ganhar muito dinheiro com ela. Você vai se divertir, mas também descobrir algumas duras verdades sobre o capitalismo - o que é um ótimo bônus.

Há quem diga que este filme (e a filmografia de Nicolas Winding Refn em geral) é mais estilo do que substância. Mas mesmo que sua história seja um tanto simples na superfície, 'Drive' é uma demonstração de que o estilo é parte da substância, e que a cor, os silêncios, a ação e até mesmo os menores gestos podem nos dizer muito sobre o que os personagens na tela pensar e sentir. Sua cinematografia em tons de neon - uma constante com Refn - amplifica o impacto visual desta fábula contemporânea sobre a violência, que mostra Ryan Gosling em um de seus papéis mais sérios, independentes e icônicos (aquela jaqueta de escorpião é um símbolo inconfundível por si só direito.).

Uma versão moderna das comédias românticas queridinhas do público das décadas de 1980 e 1990. ‘Amor a Toda Prova’ é daqueles filmes que você vê diversas vezes e sempre chora, mesmo já tendo decorado as falas. Primeira parceria de Ryan Gosling e Emma Stone e a química deles é ridícula de tão perfeita, tanto que rendeu outros filmes, ‘Caça aos Gangsteres’ e ‘La La Land’. Além deles, o elenco tem Steve Carell, Julianne Moore, Marisa Tomei e Kevin Space, que também entregam boas atuações, especialmente Carell. Uma história sensível, inesperada e inteligente.

Diante do ingrato desafio de tentar produzir uma obra com engenho e coração dentro dos limites de uma propriedade intelectual corporativa tão grande como a boneca Barbie da Mattel, a diretora e co-roteirista Greta Gerwig (Lady Bird) sai, no geral, bem-sucedida. Inspirado por referências tão diversas como "O Mágico de Oz" e "O Show de Truman", a estreia cinematográfica da icônica boneca é uma divertida comédia que segue uma Barbie (Margot Robbie) que precisa viajar para o mundo real para descobrir o que a está tornando imperfeita no mundo utópico de Barbieland. No entanto, logo descobre que a invenção das Barbies não foi a panaceia feminista que elas mesmas imaginavam e que o mundo real é exatamente o oposto do que vivem em seu mundo utópico. Divertido, engenhoso e com comentários incisivos sobre o patriarcado, é uma proposta entretenida de blockbuster que quase (QUASE!) consegue nos fazer esquecer que é um enorme comercial da Mattel. Leia mais em nossa crítica completa de Barbie.

"Tudo Pelo Poder", dirigido por George Clooney, é um emocionante drama político que explora o lado sombrio da política americana. A história segue o idealista secretário de imprensa, Stephen Meyers (Ryan Gosling), à medida que navega nas águas traiçoeiras de uma campanha presidencial. À medida que a primária democrata de Ohio se aproxima, Meyers se vê envolvido em uma teia de política suja, escândalo e traição. O filme é extremamente bem atuado, com performances memoráveis de Gosling, Clooney e Paul Giamatti. Embora não exponha nenhuma verdade reveladora, "Tudo Pelo Poder" é um drama medido e confiante que vai mantê-lo na ponta dos pés. O filme possui classificação indicativa R por conteúdo linguístico e tem duração de 1 hora e 40 minutos. No geral, "Tudo Pelo Poder" é obrigatório para qualquer um interessado na política americana ou simplesmente procurando por um bem construído drama.