Swingers: Os Limites do Amor (Borders of Love) - Até onde você iria pelo desejo? Hana sente que seu relacionamento com Petr está caindo na rotina e passa a compartilhar suas fantasias eróticas com ele. Mas o que começa com uma conversa despretensiosa logo se transforma em uma aventura sexual intensa que pode sair do controle. Com uma boa dose de drama e erotismo na medida, esse filme te convida para uma autoreflexão sobre sexo e relações não-monogamicas.
Depois de finalizar seu último projeto, o cineasta Thomas impulsivamente começa um caso de amor tórrido com uma jovem professora, Agathe. Para Thomas, a novidade de estar com uma mulher é uma excitante experiência, que ele está ansioso para explorar, apesar de seu casamento com Martin. Porém, quando Martin inicia seu próprio caso, o instável Thomas volta sua atenção para o marido.
Pouca gente sabe, mas a Mulher-Maravilha, a heroína dos quadrinhos, foi criada por um psicólogo, chamado William Moulton Marston – que pretendia usar os quadrinhos com um “grande potencial educador” e que, com a personagem, buscava retratar uma mulher moderna, que não fosse submissa. Este filme relata essa trajetória de Marston e, principalmente, as mulheres que o inspiraram, resultando em uma história de amor madura ancorada nas boas atuações do trio de protagonistas (Luke Evans, Rebecca Hall e Bella Heathcote). Um filme para agradar fãs de quadrinhos, feministas ou para quem busca histórias de amor nada convencionais.
Se a Nouvelle Vague francesa foi uma das mais importantes vanguardas cinematográficas da segunda metade do século XX, Jules e Jim é uma das suas preciosidades, para alguns ainda mais importante do que a obra mais conhecida do seu realizador, Os Incompreendidos. Com este filme, François Truffaut e o seu fotógrafo Raoul Coutard propuseram um estilo visual extremamente fluido, que incluía imagens de guerra de arquivo e movimentos de câmara inovadores e pouco convencionais para a época. Essa mesma fluidez é transferida para os seus protagonistas, num trio de amor que contrasta completamente com o cinema clássico, numa história sobre amizade e amor tão ousada quanto divertida e reflexiva.
Spike Lee, por vezes, se atreve a falar sobre sexualidade aqui e acolá. Foi assim em ‘Chi-Raq’, de 2015, e em ‘Ela Quer Tudo’, primeiro longa-metragem do diretor e que, depois de muitos anos, acabou virando série na Netflix. Na história, acompanha-se os amores, desilusões e desamores de Nola, uma mulher que não quer viver apenas uma história de amor e acaba se relacionando com três homens ao mesmo tempo. Hoje em dia, ainda assim ‘Ela Quer Tudo’ poderia soar provocativa. Imagine em 1986, época em que a libertação sexual era tabu. Ainda que de roteiro fraco e com alguns exageros visuais, o filme surpreende por sua história visionária e provocativa, além de colocar a mulher negra sem estereótipos, filtros e outras coisas do tipo. É um filme cru, claramente de baixíssimo orçamento, mas que possui sua importância histórica e alerta, desde cedo, para como Lee é um cineasta fora do comum, percebendo pautas e necessidade que surgem à frente.