Liam Neeson é daqueles atores que encontraram um filão nos cinemas para chamar de seu. Depois da porradaria para salvar sua filha em 'Busca Implacável', o ator britânico se encontrou nessa cinema de ação aparentemente sem muito propósito, mas que diverte demais. É o caso de 'Sem Escalas', 'Desconhecido' e, agora, 'Legado Explosivo'. Dirigido por um apático Mark Williams ('Um Homem de Família'), o longa-metragem traz todos os elementos que já vimos nesses outros filmes do ator: pancadaria, um protagonista extremamente honesto tentando fazer algo bizarramente humano e natural e um final previsível. Já cansou um pouco dessa fórmula. No entanto, a chave de produções ainda é a diversão. E 'Legado Explosivo', ao contar a história de um ladrão em busca de redenção após se apaixonar, oferece todos as formas do público rir, se divertir e ver o tempo passar com um sorriso no rosto e a adrenalina lá em cima. Não espere algo inédito ou original. Vá sem expectativas e encontre novamente um Liam Neeson pronto para dar porrada por aí sem dó.
Liam Neeson é um dos astros de ação mais populares do mundo e ele segue trilhando esse caminho, apesar das declarações de que se aposentadoria do gênero. Agente das Sombras é um desses filmes, na trama, Neeson dá vida a um agente do FBI, que acaba se envolvendo em uma conspiração. Com direito a muitas sequências de adrenalina e um enredo com suspense, é uma produção completa e que, provavelmente, vai agradar quem acompanha a carreira do astro. Por mais que não seja uma narrativa tão surpreendente, é um longa que consegue prender o espectador e entreter.
Remake do filme espanhol El Desconocido, de 2015, A Chamada marca um novo período da carreira do astro irlandês Liam Neeson: ele deixa a ação desenfreada de filmes como Busca Implacável pra trás e começa, aos poucos, a abraçar filmes que flertam mais com o thriller e o suspense. É o caso de A Chamada: aqui, ele interpreta um homem que está levando as filhas para a escola e descobre que tem uma bomba embaixo do banco do carro e, sem saída, não pode parar o carro. Lembrando uma versão reduzida e menos impactante de Velocidade Máxima, o longa-metragem traz um ritmo intenso para a trama e, apesar de algumas decisões equivocadas e genéricas de roteiro, consegue deixar o público preso até o final da trama – principalmente por causa de Neeson, com sua interpretação soturna.
Quando Liam Neeson viajou para a galáxia distante de George Lucas, ele já tinha duas indicações ao Globo de Ouro e um Oscar em seu crédito, todos por papéis dramáticos. Indiscutivelmente, ‘Star Wars: A Ameaça Fantasma’, a primeira parte da polêmica trilogia galáctica, foi seu primeiro passo para se tornar uma estrela de ação. E de que forma: os fãs podem amar, odiar ou até excluir do cânone da série, mas é inegável que este filme nos deu o duelo de sabres de luz mais emocionante de toda a franquia até hoje, com Neeson em o papel de Qui-Gon Jinn, jovem mestre Jedi de Obi-Wan Kenobi na luta contra Darth Maul.
Neeson acabou se consolidando no imaginário popular ao interpretar o vilão misterioso em ‘Batman Begins’, filme que restaurou o Cavaleiro das Trevas às suas antigas glórias, graças a Christopher Nolan. E ele não é qualquer vilão: embora menos "mágico" do que sua contraparte de quadrinhos, o personagem não é outro senão o professor de Bruce Wayne nesta versão da história. É preciso um verdadeiro mestre para domar o Cavaleiro de Gotham City como vemos neste filme, um dos mais sombrios e introspectivos do herói.




