Um clássico do cinema dos anos 1990, que une uma história sentimental de um homem simples com diversos acontecimentos históricos e culturais dos Estados Unidos. Um dos melhores filmes do diretor Robert Zemeckis, com uma atuação destruidora de Tom Hanks.
Baseado no livro de Stephen King (autor de outras grandes obras, como ‘It’), ‘À Espera de um Milagre’ é um dos grandes filmes do final da década de 1990. A longa, com elementos de realismo fantástico, traz a relação entre o carcereiro (Tom Hanks, sempre ótimo) e um presidiário no corredor da morte (Michael Clarke Duncan, no papel de sua vida) que apresenta poderes fora da imaginação humana. Assim se desenrola uma história emocionante, envolvente, poderosa e transformadora. A direção é de Frank Darabont, que também assina outra aclamada adaptação do trabalho de King, ‘Um Sonho de Liberdade’. Apesar de longo (são mais de três horas de duração), vale cada segundo.
“WILSON!”. Quem nunca ouviu esse pequeno grito de desespero, e sentiu toda a emoção do momento, que atire a primeira pedra. Afinal, em ‘Náufrago’, o espectador é convidado a mergulhar na história de um homem que sofre um acidente de avião e acaba preso, sozinho, em uma ilha deserta. Como companhia, apenas uma bola de vôlei com um rosto, apelidada carinhosamente de Wilson. A partir daí, o astro Tom Hanks se sobressai na tela como esse homem desesperado, desgarrado de seu cotidiano, precisando aprender noções básicas de sobrevivência enquanto nutre a experiência de ser resgatado nesta ilha no meio do Pacífico. Cheio de grandes momentos, ‘Náufrago’ é um drama potente, inesquecível e que vai mexer com as suas emoções -- mesmo se o envolvido for a bola de vôlei Wilson.
Um dos filmes mais marcantes de Steven Spielberg, ‘O Resgate do Soldado Ryan’ é daquelas produções de guerra em que o espectador precisa segurar o fôlego desde o seu primeiro minuto. Afinal, a cena inicial já mostra o que vai ser o filme: intenso, com uma forte preocupação com papel humano em guerras, mas sem poupar o espectador de violência e situações extremas. E isso se perpetua ao longo das quase três horas de duração, onde acompanhamos a jornada de um pelotão (Tom Hanks, Vin Diesel, entre outros) que atravessa guerras, conflitos e cenários caóticos para encontrar o Soldado Ryan (Matt Damon), um rapaz que perdeu todos seus irmãos durante a guerra e, agora, deverá voltar aos braços da mãe. Poderoso e aflitivo, é difícil não criar empatia e laços com os personagens, que vão ganhando camadas de personalidade conforme a trama avança -- e, vale dizer, a duração longa não é um problema. Assim, ao lado de ‘Apocalypse Now’, ‘Platoon’ e ‘Nascido para Matar’, é experiência obrigatória para fãs do gênero no cinema.
Um dos filmes mais icônicos e saborosos da dupla Tom Hanks e Steven Spielberg (que anteriormente trabalharam em ‘O Resgate do Soldado Ryan’), ‘O Terminal’ nos apresenta uma história inacreditável: um homem (Hanks) chega de viagem nos Estados Unidos, vindo de um pequeno país do leste europeu. No entanto, durante a viagem, o tal país entrou em colapso e teve seu governo dissolvido. A partir disso, o longa-metragem se debruça sobre a situação desse homem sem nacionalidade que não pode entrar nos EUA, nem voltar para sua terra. Misturando cenas emocionantes com algumas até mesmo bem-humoradas, o filme disserta sobre origens, raízes e, principalmente, identidade desse homem que fica preso no aeroporto. Destaque absoluto para Hanks, em um de seus melhores papéis.